Promon Engenharia é uma empresa de engenharia brasileira fundada em 1960 que faz parte do Grupo Promon.[1]

Promon Engenharia
Razão social Promon Engenharia Ltda
Empresa de capital fechado
Atividade Engenharia
Gênero Subsidiária
Fundação 1960 (64 anos)
Sede São Paulo,  Brasil
Área(s) servida(s) Obras no Brasil e no exterior
Proprietário(s) Grupo Promon
Faturamento U$ 536 milhões (2010)
Website oficial www.promonengenharia.com.br

Atua no setores de energia elétrica, indústrias de processo e manufatura, infraestrutura e edificações especiais, meio ambiente, mineração e metalurgia, petróleo e gás, química e petroquímica.[1]

A empresa tem mais de 56 anos de atuação com grandes construções industriais em empresas como Petrobras, Vale, CESP, General Motors, Ford do Brasil, Light, Renault do Brasil, Suzano Papel e Celulose, Volkswagen, entre outras.[2]

Em 2010, o crescimento da Promon Engenharia foi de 36%, e a receita bruta foi de 536 milhões de dólares.[3]

História editar

A Promon Engenharia teve seu primeiro contrato em 1961 com a ampliação da Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão, São Paulo. Em 1962 fez a fábrica de fertilizantes em Cubatão para a Petrobras. Em 1963, teve um novo contrato com a Petrobras, em Betim, Minas Gerais. No ano seguinte, em 1964, fez a construção do Terminal para Óleo Aromático, em Duque de Caxias, para a Copebrás. Em 1965 fez outra obra para a Petrobras, a Reduc, em Duque de Caxias.[2]

Na década de 70 fez obras para o General Motors em São José dos Campos, uma Fábrica de Motores e Montagem de Automóveis e para a Petrobras em Mataripe, Bahia. Fez ainda a obra da Usina Hidrelétrica de Água Vermelha, da CESP. Em 1972 fez a obra de Furnas e em 1973 a Ford Brasil. Em 1975 fez a obra de Itaipu, e Linha 1 e Linha 3 do Metrô de São Paulo.[2]

Na década de 80 fez obras para VALE, CESP, Petrobras, e obras no exterior, pros governos da Nigéria, da Argélia e do Iraque.[2]

Na década de 90 fez obras para Brahma, Copesul, Light, Walmart Brasil, Peugeot, Petrobras, Volkswagen.[2]

Nos anos 2000 fez a primeira expansão Alunorte, da Fábrica de Alumina em Barcarena, Pará.[2]

Em 2008 fez um consórcio (consórcio CCPR) com a construtora Camargo Corrêa para executar obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), tendo finalizado o projeto em 2012.[4][5]

Premiações editar

  • As Melhores Empresas para Começar a Carreira - 2016[6]
  • As Melhores Empresas para Você Trabalhar - 2015[6]
  • Guia Exame de Sustentabilidade - 2014[6]
  • Empresa do Ano - Melhores e Maiores de Exame - 2012[3]
  • PMO do Ano - 2012 [6]
  • Guia Exame de Sustentabilidade - 2012 [6]
  • As Melhores Empresas para Você trabalhar - 2012 [6]
  • As Melhores Empresas para Começar a Carreira - 2012 [6]
  • 500 Grandes da Construção - 2012 [6]
  • Guia Exame de Sustentabilidade - 2011 [6]
  • Top of Mind do PMI - 2011 [6]
  • As Melhores Empresas para Você Trabalhar - 2011 [6]
  • As 100 Melhores Empresas para Trabalhar - 2011 [6]
  • Empresa do Ano - 2011 [6]
  • Melhor do Setor Indústria da Construção, 2011 [6]
  • As Melhores Empresas para Começar a Carreira – 2011 [6]
  • Prêmio Expressão Ecologia, 2011 [6]
  • Prêmio Projeto do Ano, 2010 [6]
  • Prêmio Nacional Gestão Banas, 2010 [6]
  • Top of Mind do PMI, 2010 [6]
  • 50 Melhores Empresas para Executivos Trabalhar, 2010 [6]
  • As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar, 2010 [6]
  • As 100 Melhores Empresas para Trabalhar, 2010 [6]
  • Top Social, 2010 [6]
  • 500 Grandes da Construção, 2010 [6]
  • Prêmio Proteção Brasil, 2010 [6]
  • Engineering & Schematics Excellence Award , 2010 [6]
  • Most Admired Knowledge Enterprise - MAKE, 2009 [6]
  • Prêmio Petrobras - Engenharia QSMS, 2009 [6]
  • Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ, 2007 [6]  

Compromissos editar

Certificações editar

Operação Lava Jato editar

Em 2014 passou a ser investigada na Operação Lava Jato,[9] e no mesmo mês foi impedida de fazer novos contratos com a Petrobras, pela própria estatal.[10]

Inquérito policial editar

Em janeiro de 2015 foi alvo de inquérito da Polícia Federal, para apurar a participação da Promon Engenharia no esquema delatado por Alberto Youssef, investigado pela força-tarefa da Lava Jato.[11]

Cartel e processo administrativo editar

Em março de 2015, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), afirmou que o cartel das empreiteiras na Petrobras, investigado pela Lava Jato, durou pelo menos 9 anos.[12]

No mesmo mês foi alvo de processo administrativo da Controladoria-Geral da União (CGU), em razão do envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.[13]

Improbidade administrativa editar

Em 2016, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra diversas empreiteiras envolvidas no esquema da Petrobras, entre elas, a Promon Engenharia.[14]

Galeria de fotos – exemplos de projetos já realizados[2] editar

 
Sistema de Transmissão de Itaipu (HVDC)
 
Passarela do Samba - Rio de Janeiro
 
Memorial da América Latina
 
Metrô de São Paulo
 
Metrô do Rio de Janeiro
 
Linha Vermelha - Rio de Janeiro
 
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Vale
 
Usina Hidrelétrica de Marimbondo
 
Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs)
 
Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAICs)
 
Usinas Nucleares Angra I e II
 
Metrô de Lisboa
 
Complexo Viário Ayrton Senna - São Paulo
 
Metrô de Salvador
 
Usina de Etanol de 2ª Geração - Raízen

Referências

  1. a b «PROMON ENGENHARIA». Promon. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  2. a b c d e f g «Linha do Tempo». Promon Engenharia. Consultado em 9 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2016 
  3. a b Márcio Juliboni (19 de junho de 2012). «Promon Engenharia é a Empresa do Ano de Melhores e Maiores de EXAME». Exame. Abril. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  4. «Consórcio CCPR (Camargo Corrêa e Promon Engenharia)». providercontrols.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  5. «Unidade de Coqueamento Retardado da Repar». Promon Egenharia. Consultado em 9 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  6. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac «Premiações». Promon Engenharia. Consultado em 9 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  7. a b c d e f g «Compromissos e Premiações». www.promon.com.br. Consultado em 28 de março de 2017 
  8. a b c d «Certificações». www.promonengenharia.com.br. Consultado em 24 de março de 2017. Arquivado do original em 25 de março de 2017 
  9. Fabiano Costa e Fábio Amato. «Delatores dizem ter pago R$ 154 mi de propina a operadores de PT e PMDB». G1. Globo.com. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  10. «Construtoras reagem a impedimento de contratar com a Petrobras». O Globo. Yahoo. 30 de dezembro de 2014. Consultado em 9 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  11. Samuel Nunes (27 de janeiro de 2015). «para investigar empresas na Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  12. Juliano Brasile. «Lava-Jato: Cade diz que cartel das empreiteiras durou 9 anos». Valor Econômico. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  13. Erich Decat (11 de março de 2015). «CGU abre processo contra mais dez empreiteiras implicadas na Lava Jato». Estadão. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  14. André de Souza (14 de outubro de 2016). «Lava-Jato: AGU vai à Justiça cobrar R$ 5,1 bilhões da Camargo Corrêa». O Globo. Globo.com. Consultado em 8 de dezembro de 2016 

Ligações externas editar