Adriano Gonçalves

Adriano Fernandes Gonçalves, ou simplesmente Adriano Gonçalves, (Belém, 26 de setembro de 1928) foi um jornalista e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Pará.[1][2][3]

Adriano Gonçalves

Adriano Gonçalves
Deputado federal pelo Pará
Período 1965-1967
1969-1971
Deputado estadual pelo Pará
Período 1959-1963
Prefeito de Viseu
Período 1973-1977
1983-1989
Antecessor(a) Hélio Vital Bogea
Carlos Cardoso dos Santos
Sucessor(a) Carlos Cardoso dos Santos
Hélio Vital Bogea
Dados pessoais
Nascimento 26 de setembro de 1928 (95 anos)
Belém, PA
Partido UDN (1954–1965)
ARENA (1966–1979)
PDS (1980–1989)
Profissão jornalista

Dados biográficos editar

Filho de José Vieira Gonçalves e Rosana Fernandes. Jornalista e servidor público, filiou-se à UDN e por duas vezes candidatou-se a deputado estadual, obtendo uma suplência em 1954 e sendo eleito em 1958. Alcançou uma outra suplência como candidato a deputado federal em 1962, todavia foi convocado a exercer o mandato a partir de 1965 nas licenças de Epílogo de Campos e depois efetivaram-no com a eleição de Stélio Maroja para prefeito de Belém.[1][2][3][nota 1]

Com a outorga do bipartidarismo, filiou-se à ARENA e buscou a reeleição em 1966, mas não foi além de uma suplência.[4][3] Entretanto, a morte de Haroldo Veloso resultou na efetivação de Adriano Gonçalves em 27 de outubro de 1969.[5][2][nota 2] Último colocado entre os candidatos arenistas ao buscar a reeleição em 1970, elegeu-se prefeito de Viseu em 1972 e 1982, conquistando esse último mandato pelo PDS.[1][6]

Notas

  1. Logo nos primeiros dias do Regime Militar de 1964, o Ato Institucional Número Um cassou Clóvis Ferro Costa e Sílvio Braga, dois deputados federais eleitos pela "Coligação Democrática Paraense" e em razão disso as vagas em aberto foram destinadas a Epílogo de Campos e Lopo de Castro. Em 1965 a coligação mencionada viu Stélio Maroja eleger-se prefeito de Belém, o que resultou na posse de Adriano Gonçalves como deputado federal.
  2. Em tese, a vaga aberta com a morte de Haroldo Veloso caberia a Epílogo de Campos, mas este foi cassado pelo Ato Institucional Número Cinco e não pôde assumir devido ao embargo de seus direitos políticos.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Adriano Gonçalves no CPDOC». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  2. a b c BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Adriano Gonçalves». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  3. a b c BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Pará. «Resultado das eleições gerais no Pará – 1945 a 2006». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  4. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  5. Redação (23 de outubro de 1969). «Veloso morreu de enfarte e será enterrado à tarde no Cemitério S. J. Batista. Primeiro Caderno, Política, p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 30 de outubro de 2021 
  6. PARÁ. Prefeitura de Viseu (PA). «Histórico do município». Consultado em 30 de outubro de 2021