Alfonso Splendore (Fagnano Castello, 25 de abril de 1871 - São Paulo, 30 de abril de 1953) foi um médico, bacteriologista e sanitarista italiano, com atuação no Brasil, conhecido por várias descobertas científicas no campo da microbiologia. Ele foi o primeiro a observar, em 1908, o Toxoplasma gondii, parasita que provoca a toxoplasmose.[1][2]

Biografia editar

Alfonso Splendore nasceu em 25 de abril de 1871 em Fagnano Castello, província italiana de Cosenza, na região da Calábria. Filho de Luigi Splendore e de Gaetana Gallo, o jovem Alfonso fez o curso elementar em sua cidade natal e completou o curso médio em Nápoles. Obteve o título de doutor pela Universidade de Roma em Medicina e Cirurgia em 24 de julho 1897. Ele continuou a trabalhar como assistente no Instituto de Higiene da capital italiana onde foi aprendiz dos mestres Angelo Celli (1857-1914), Claudio Fermi e Giovanni Battista Grassi (1854-1925).[1]

Em 1899, aos 28 anos de idade, Alfonso se mudou para Brasil. Imediatamente começou a estudar doenças endêmicas no país, então pouco conhecidas. Também praticava a profissão médica, tendo obtido uma autorização da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em virtude de suas obras, o que lhe permitiu não passam por exames desnecessários. Ele fundou o Laboratório do Hospital Umberto I, e tornou-se diretor do Laboratório do Hospital da Beneficência Portuguesa.

Em 1907 apareceu o primeiro caso humano de esporotricose no Brasil . Em 1908 ele descobriu que a Sarcophaga lambens, uma mosca nativa da América do Sul com características antropófagas, que também foi apontada como causa de miíase.

Referências

  1. a b Meira, Affonso R (2010). «Alfonso Splendore: facetas da vida do descobridor do Toxoplasma». Scientia Medica (Porto Alegre). 10 (1): 9-12 
  2. Dubey, Jitender P (julho de 2009). «History of the discovery of the life cycle of Toxoplasma gondii.». Int J Parasitol. (em inglês). 39 (8): 877-82. PMID 19630138 
  Este artigo sobre um(a) médico(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.