Blow-Up, também chamada de Blow Up, é uma banda de pop-rock de Santos, formada em 1965.[1]

Blow-Up
Informação geral
Origem Santos  São Paulo
País Brasil Brasil
Gênero(s) pop rock, brit-rock
Período em atividade 1968 - atualmente
Integrantes
  • José Lobão Neto - Violão/Guitarras/Voz)
  • Nando Lee - Violão / Guitarras / Back vocals
  • Lando - Violão / Guitarras / Back vocals
  • Aguinaldo - Contrabaixo / Back vocals
  • Hélio - Bateria / Percussão /Back vocals
  • Lapetina - Teclado / Back vocals
  • Alex - Sax / Flauta / Back vocals

Em 1974, ganharam o prêmio de melhor banda do estado de São Paulo, segundo a imprensa especializada.[2] Em 2016, o jornal A Tribuna, de Santos, considerou a Harry como a 5a maior banda da história do rock santista, ficando a frente de bandas nacionalmente conhecidas, como Aliados, Psychic Possessor e Bula.[3]

História editar

A banda Blow-Up surgiu em 1965, no bairro do Macuco de Santos-SP, com o nome The Black Cats. Na onda da Jovem Guarda, começaram a tocar em bares e clubes da região. A fama local levou os rapazes a se apresentarem, em setembro de 1965, no programa “Almoço Musicado” de Hugo Santana, na extinta TV Excelsior. Três anos depois, por já existir outro grupo com o nome Black Cats, mudaram para Blow-Up, baseado em um filme homônimo do cineasta italiano Michelangelo Antonioni.[4]

Em 1969, assinaram contrato com a gravadora Caravelle, e gravaram o seu primeiro disco, chamado "Blow-Up".[4]

No ano seguinte foram convidados a participar do filme Se Meu Dólar Falasse, estrelado por Grande Otelo e Dercy Gonçalves.[5][4] O segundo álbum veio em 1971, conhecido por "Expresso 21". Estes dois álbuns, hoje em dia, integram as listas dos mais procurados por colecionadores, inclusive internacionais, sendo que o segundo tem sua capa publicada no livro 1001 Records Collector Dreams, do pesquisador austríaco Hans Pokora.[4]

Em 1972, a banda lançou um compacto simples, chamado "Quem Manda Nesse Mundo É o Dinheiro".[4]

Em 1974, ganharam o prêmio de melhor banda do estado de São Paulo, segundo a imprensa especializada, entregue no ginásio do C.A. Juventus.[2]

Em 1976, assinaram contrato com a gravadora Philips. Foi neste mesmo ano que eles gravaram a canção “Rainbow”, lançada em compacto pela nova gravadora, que alcançou as paradas de sucesso, entrou na trilha sonora da novela “Anjo Mau” da Rede Globo e, com ela, o grupo obteve a primeira colocação no “Globo de Ouro”. A faixa também foi apresentada especialmente no programa “Fantástico”.[4]

Em 1977, gravaram mais um compacto, Pamela Poon Tang. A faixa desse single também faria parte da compilação Sua Paz Mundial — Volume 4.[4]

Em 1988, depois de brigas internas, o Blow-Up resolveu encerrar suas atividades. O retorno veio alguns anos depois, com o grupo voltando a se apresentar em clubes e bares de Santos.

Discografia editar

Como The Black Cats
  • Zegê/The Black Cats (compacto 7", 1968 - Mocambo)
Como Blow-Up
  • Blow Up (LP, 1969 - Carvelle Discos do Brasil)
  • Blow Up (LP, 1971 - Caravelle Discos do Brasil)
  • Rainbow (compacto 7", 1976 - Philips)
  • Pamela Poon Tang (compacto 7", 1977 - Philips)

Referências

  1. jornalggn.com.br/ A história do grupo Blow Up, de Santos
  2. a b melhordesantos.com/ Bandas de Santos: BLOW-UP
  3. atribuna.com.br/ Blog n’ Roll na A Tribuna #1 – TOP 100 bandas da Baixada Santista
  4. a b c d e f g cidadeecultura.com/ Banda Blow-Up
  5. juicysantos.com.br/ Blow-Up, uma das bandas mais curiosas de Santos