Bonitinha, mas Ordinária

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Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária é um filme brasileiro de 1963 do gênero drama, dirigido por J.P. Carvalho, com roteiro de Jece Valadão (também produtor e protagonista) [1] que adaptou a peça homônima de Nelson Rodrigues.[2] Houve refilmagens em 1981 e 2008.Música de Carlos Lyra.

Bonitinha mas Ordinária
Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária
Bonitinha, mas Ordinária
 Brasil
1963 •  pb •  101 min 
Género drama
Direção J.P.Carvalho
Roteiro Jece Valadão
Baseado em Bonitinha mas Ordinária de Nelson Rodrigues
Elenco Jece Valadão
Odete Lara
Fregolente
Idioma português

O título original que faz menção a Otto Lara Rezende, deve-se a uma frase atribuída a ele citada pelo personagem de Jece Valadão: "Mineiro só é solidário no câncer".

Sinopse editar

Heitor Werneck (Fregolente) é um milionário que pede ao genro Peixoto (André Villon) que procure dentre seus funcionários um rapaz para se casar com sua filha caçula de 17 anos, Maria Cecília (Lia Rossi). A razão é o fato da filha ter sido estuprada por três homens desconhecidos quando estava num automóvel dirigido por Peixoto que sofreu uma pane num local ermo. O escolhido é Edgar (Jece Valadão), funcionário há onze anos na companhia. Mas num primeiro encontro Heitor humilha Edgar considerando que ele fosse um novo "Peixoto", o genro que se casou com a outra filha apenas pelo dinheiro. Edgar não aceita o compromisso, xinga Heitor e abandona o emprego mas volta atrás por se sentir atraído por Maria Cecília. Mas ele também gosta de outra moça, a vizinha Rita (Odete Lara), que trabalha fora para cuidar das três irmãs menores e da mãe doente. Enquanto Edgar luta para provar que não se vendeu, ele terá novas revelações sobre Rita e Maria Cecília, além de conhecer mais de perto a vida decadente de Heitor e Peixoto.

Elenco editar

Recepção editar

Em seu comentário para o Plano Crítico, Leonardo Campos disse que "esta versão de Bonitinha, Mas Ordinária dirigida por J. P. Carvalho pode ser considerada a mais higiênica de todas. A estética cinemanovista está presente, diferente do olhar cru e marginal da versão de Braz Chediak ou da violência explícita da adaptação de Moacyr Góes. Apesar de ser a primeira versão, concentrada em uma época inferior no que tange ao desenvolvimento tecnológico do nosso cinema, as imagens veiculadas pelo filme são bem convincentes e fotografadas."[3]

Referências

Ligações externas editar

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