Camila Comin

ginasta artística brasileira

Camila Comin (São Paulo, 31 de março de 1983) é uma artista circense e Ginasta brasileira.[1][2][3]

Camila Comin
Informações pessoais
Nome completo Camila Comin
Modalidade Ginástica artística feminina
Nascimento 31 de março de 1983 (41 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasil brasileira
Nível sênior
Medalhas
Competidora do Brasil
Jogos Pan-Americanos
Bronze Winnipeg 1999 equipes
Bronze Santo Domingo 2003 equipes
Jogos Sul-Americanos
Ouro Cuenca 1998 equipes
Ouro Curitiba 2002 equipes

Biografia editar

Primeiros anos editar

Camila nasceu em São Paulo, capital do estado de São Paulo, no ano de 1983.[4][5][6]

Começou a praticar ginástica aos cinco anos de idade, após mudar-se para Curitiba, no Paraná, na Praça Oswaldo Cruz, localizada na região central da cidade.[7][8]

Aos oito anos, participou de sua primeira competição, conquistando uma medalha de ouro no salto sobre o cavalo, nos Jogos Escolares.[9] Cinco anos mais tarde, realizou sua primeira viagem internacional, para os Estados Unidos, com a Seleção Brasileira de Ginástica Artística, para disputar seu primeiro campeonato internacional.[10]

Carreira editar

Pela seleção brasileira, conquistou a medalha de ouro por equipes nos Jogos Sul-Americanos de 1998, realizados em Cuenca no Equador.[11] Disputou ainda as finais nas paralelas, trave e solo.[11][12]

Integrou a delegação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1999, sediado em Winnipeg no Canadá.[13] Foi medalha de bronze por equipes.[14]

No ano de 2000, compôs a seleção brasileira, formada por apenas duas atletas femininas, que disputou os Jogos Olímpicos de Verão de 2000, realizado em Sydney, na Austrália.[15] Na competição, sua melhor participação nas categorias da ginástica foi nas paralelas assimétricas, que terminou em quadragésimo quarto lugar empatada com a canadense Michelle Conway.[16] No individual geral alcançou a quadragésima nona posição, empatando com a venezuelana Arlen Lovera e a canadense Lise Leveille.[17] No salto, terminou em quinquagésimo terceiro lugar.[18] Na trave, ficou em quinquagésimo quinto lugar.[19] No solo feminino, finalizou a competição na septuagésima quarta colocação.[20]

Em 2003, integrou a delegação brasileira dos Jogos Pan-Americanos de 2003, realizado em São Domingos, na República Dominicana.[21] Junto com as atletas Ana Paula Rodrigues, Caroline Molinari, Daniele Hypólito, Lais Souza e Daiane dos Santos, conquistou a medalha de bronze na categoria por equipes, sendo superada apenas pelos Estados Unidos e Canadá.[22] Nas categorias individuais não chegou ao pódio, chegando ao quarto lugar no solo e a oitava colocação no individual geral.[23][24]

No ciclo olímpico seguinte, novamente representou o Brasil, nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, realizados em Atenas, na Grécia.[25] Na competição por equipes, juntamente com as ginastas Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Caroline Molinari, Ana Paula Rodrigues e Lais Souza conquistaram o nono lugar na competição.[26][27] No individual geral feminino, atingiu uma posição até então, inédita para o Brasil: o 16° lugar no individual geral, atrás da compatriota Daniele Hypólito, 12ª colocada.[1][28] Nas paralelas assimétricas ficou em trigésimo lugar.[29] No solo feminino aumentou em mais de trinta posições em relação ao seu último ciclo olímpico ao alcançar o quadragésimo primeiro lugar.[30] No salto, empatou com as canadenses Heather Purnell e Melanie Banville, a norte-coreana Pyon Kwang-Sun, a mexicana Brenda Magaña e a russa Maria Kryuchkova, que obtiveram a mesma nota e ficaram no quadragésimo segundo lugar.[31] Na disputa pela trave alcançou o quinquagésimo sétimo lugar.[32]

No ano de 2006, aposentou-se da ginástica, aos vinte e três anos de idade, buscando novos rumos profissionais.[33][34][35] Após deixar a ginástica ingressou na equipe circense do Cirque du Soleil, passando a residir no Canadá.[36][9]

Ver também editar

Referências

  1. a b Munhos, Henrique (27 de março de 2016). «Após 'perder' infância por duas Olimpíadas, ginasta se completa no Cirque de Soleil». ESPN.com. Consultado em 10 de julho de 2019. Cópia arquivada em 10 de julho de 2019 
  2. Gueriero, Elaine (2004). «A ginastica artística feminina competitiva na região de Campinas: abordagem assistematica da sua estrutura». Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  3. «Camila Comin». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2022 
  4. «Camila Comin». UOL. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2021 
  5. Bartholomeu de Queiroz Lima, Letícia; Coelho Bortoleto, Marco Antonio; Nunomura, Myrian; Marconi Schiavon, Laurita (5 de agosto de 2023). «A REPRESENTATIVIDADE DA GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA PAULISTA NO CONTEXTO BRASILEIRO (2011-2019)». Revista Brasileira de Ciência e Movimento (3). ISSN 0103-1716. doi:10.31501/rbcm.v30i3.13083. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  6. «São Paulo (SP)». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 25 de outubro de 2023 
  7. «Lazer e esporte de graça estão à disposição da população na Praça Oswaldo Cruz». Prefeitura Municipal de Curitiba. 12 de agosto de 2022. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2022 
  8. Pereira, Edilson (26 de outubro de 2015). «Camila Comin: "Eu nasci com a ginástica no sangue" | Arquivo Tribuna, Feras do Paraná». Tribuna do Paraná. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 10 de julho de 2019 
  9. a b «Camila Comin, ginasta Circ du Soleil Aniversariante de 31/Março». N-Noticiário - Portal de Jornalismo com conteúdo sério, ético e atualizado. (em inglês). Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  10. Brum, Adriana (1 de junho de 2018). «Agora artista, Camila Comin volta para casa». Gazeta do Povo. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 1 de junho de 2018 
  11. a b «Brasil fatura título da natação nos Jogos». Folha de Londrina. 27 de outubro de 1998. Consultado em 10 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  12. «Brasil conquista mais 27 medalhas». Jornal do Brasil. 26 de outubro de 1998. Consultado em 10 de maio de 2023. Cópia arquivada em 11 de maio de 2023 
  13. Granconato, Elaine (13 de junho de 1999). «Ginástica Olímpica: nova equipe, mesmas chances». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 8 de maio de 2023 
  14. «Ginastas brasileiras voam solo». Jornal do Brasil. 26 de julho de 1999. Consultado em 10 de maio de 2023. Cópia arquivada em 11 de maio de 2023 
  15. «2000 - Sydney». Biblioteca Nacional do Brasil. Consultado em 6 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2022 
  16. «Uneven Bars, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  17. «Individual All-Around, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  18. «Horse Vault, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 7 de junho de 2020 
  19. «Balance Beam, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  20. «Individual All-Around, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  21. «Ginástica artística conquista a primeira medalha para o Brasil no Pan-2003». Folha de S. Paulo. 2 de agosto de 2003. Consultado em 9 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 9 de novembro de 2023 
  22. Garavello, Murilo (2 de agosto de 2003). «UOL Esporte - Pan 2003 - Brasil erra, decepciona e acaba "só" com o bronze na ginástica feminina». UOL. Consultado em 9 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 9 de novembro de 2023 
  23. «Men's and Women's Pan American Games Results • USA Gymnastics». Federação de Ginástica dos Estados Unidos. Consultado em 9 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de outubro de 2023 
  24. «Brasil conquista primeira medalha no Pan». Empresa Brasil de Comunicação. 2 de agosto de 2003. Consultado em 9 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2023 
  25. «Athens 2004 Olympic Games | History, Highlights & Legacy | Britannica». Encyclopædia Britannica, Inc. (em inglês). 7 de outubro de 2023. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2015 
  26. «Team All-Around, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 7 de junho de 2020 
  27. Fonseca, Pedro (29 de março de 2004). «Na sombra de Daiane, outras ginastas buscam o sucesso no Rio». UOL. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  28. «Individual All-Around, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 8 de junho de 2020 
  29. «Uneven Bars, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 7 de junho de 2020 
  30. «Floor Exercise, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  31. «Horse Vault, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 8 de junho de 2020 
  32. «Balance Beam, Women». Olympedia. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 9 de junho de 2020 
  33. «Despedida: Após dez anos, Camila Comin anuncia que deixa a seleção». Folha de S.Paulo. 22 de outubro de 2006. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  34. «Aos 23 anos, ginasta Camila Comin anuncia aposentadoria». UOL. 20 de dezembro de 2006. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  35. «Ginástica: Camila Comim deixa a modalidade». O Globo. 21 de dezembro de 2006. Consultado em 6 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2023 
  36. Pereira, Edilson (9 de novembro de 2015). «Circo começou a entrar na vida de Camila Comin nos jogos de Sidney | Arquivo Tribuna, Feras do Paraná». Tribuna do Paraná. Consultado em 10 de julho de 2019. Cópia arquivada em 10 de julho de 2019 

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