Carlos Arthur Thiré

desenhista, pintor, cenógrafo, figurinista, quadrinhista e cineasta brasileiro

Carlos Arthur Thiré (Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1917 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1963) foi um desenhista, pintor, cenógrafo, figurinista, quadrinista e cineasta brasileiro.[1]

Carlos Arthur Thiré
Nascimento 9 de outubro de 1917
Rio de Janeiro
Morte 11 de março de 1963 (45 anos)
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Progenitores
  • Cecil Thiré
Cônjuge Tônia Carrero
Márcia Pedroso Horta
Filho(a)(s) Cecil Thiré e Barbara Thiré
Ocupação desenhista de banda desenhada, ator, ilustrador, pintor, cenógrafo, figurino, cineasta
Prêmios

Filho do professor de matemática Cecil Thiré, foi casado com Tônia Carrero,[2] pai do ator Cecil Thiré e avô de Carlos Thiré, Luisa Thiré e Miguel Thiré.[1], João Thiré foi casado também com Márcia Pedroso Horta é pai da atriz e produtora Barbara Thiré e avô de Rodrigo Thiré e Camila Thiré

Thiré iniciou sua carreira como ilustrador na década de 1930 no jornal A Noite, tendo sido indicado por Júlio César de Mello e Souza, amigo da família. Thiré publicou as tiras de aventura Raffles (inspirado no personagem de mesmo nome de Ernest William Hornung) e Gavião do Riff publicadas na revista Suplemento Juvenil da editora Grande Consórcio de Suplementos Nacionais de Adolfo Aizen.[3] Também criou a série Três Legionários de Sorte publicado nas revistas O Tico-Tico[4] da editora O Malho[5] e Vamos Lêr do jornal A Noite,[6] (onde também publicou a tira Aí, Mocinho),[7] por volta da década de 1940, deixou os quadrinhos para se dedicar ao trabalho como ator e, posteriormente, em 1949, como cenógrafo, roteirista e diretor da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Em 1987, um álbum reunindo as tiras Gavião do Riff e Raffles foi publicado pela EBAL de Adolfo Aizen[8]. Em 1998, foi agraciado postumamente com o Prêmio Angelo Agostini de Mestre do Quadrinho Nacional.

Bibliografia parcial editar

  • Mr. Raffles vai a Itaipava - Grande Consórcio de Suplementos Nacionais (1941)
  • Três Legionários de Sorte - A Noite (1941)
  • O Gavião do Riff e Raffles - EBAL (1987)

Espetáculos editar

  • Um Deus Dormiu Lá em Casa- estreia em 13 de dezembro de 1949 no Teatro Copacabana[1]
  • Escândalos 1950 - estreia em 30 de março de 1950 no Teatro Carlos Gomes[1]
  • Helena Fechou a Porta - estreia em 8 de junho de 1950 no Teatro Copacabana[1]
  • Don Juan - estreia em 1951[1][9]

Referências

  1. a b c d e f Enciclopédia Itaú Cultural - Carlos Arthur Thiré acessado em 23 de abril de 20016
  2. Tania Carvalho (2009). Tônia Carrero: movida pela paixão. [S.l.]: Imprensa Oficial Do Estado. 67 páginas. ISBN 9788570606884 
  3. Anselmo, Zilda Augusta (1975). Histórias em quadrinhos. [S.l.]: Vozes 
  4. Athos Eichler Cardoso (2004). «Pernambuco,o marujo Um personagem para não ser esquecido» (PDF). Intercom 
  5. Waldomiro Vergueiro (11 de outubro de 2005). «O Tico-Tico completa 100 anos». Omelete 
  6. de Rosa, Franco (2019). Prado, Joe; Freitas da Costa, Ivan, eds. Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros (PDF). Brazil: Chiaroscuro Studios. p. 140 
  7. «Arquivos Incríveis: Ai, Mocinho!" de Carlos Thiré». www.bigorna.net 
  8. Cirne, Moacy; Nacional (Brazil), Biblioteca (2002). Literatura em quadrinhos no Brasil: acervo da Biblioteca Nacional. [S.l.]: Nova Fronteira 
  9. Centro Cultural São Paulo - D. Juan, 1950, com Vera Nunes, Paulo Autran e Tônia Carrero; autoria: Guilherme de Figueiredo; direção: Armando Couto; cenário e figurino: Carlos Thiré; produção: Cia. Fernando de Barros acessado em 23 de abril de 2016
Bibliografia
  • PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Texto Mário Barata, Lourival Gomes Machado, Carlos Cavalcanti et al. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. 559 p.

Ligações externas editar

  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.