Colônia Juliano Moreira

instituição criada para abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis
Colônia Juliano Moreira
Apresentação
Tipo
Estatuto patrimonial
bem tombado pelo INEPAC (d)Visualizar e editar dados no Wikidata
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A Colônia Juliano Moreira é uma instituição criada em Jacarepaguá,[1] na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis, tais quais doentes psiquiátricos, alcoólatras e desviantes das mais diversas espécies.

Posteriormente, parte da área da então colônia também passou a servir como residência para milhares de pessoas, além de abrigar o museu Bispo do Rosário.[2] Essa ocupação deu origem ao sub-bairro da Colônia, um trecho da atual Taquara.

Etimologia editar

O seu nome é uma homenagem ao doutor Juliano Moreira (1873–1932), um dos pioneiros da psiquiatria brasileira.

História editar

Com área de 7.000.000 de metros quadrados (tamanho igual ao bairro de Copacabana), nos séculos XVIII e XIX a região era ocupada pela fazenda Engenho Novo. Na primeira metade do século XX, a fazenda foi transformada em hospital psiquiátrico gerido pela União. Em 2000, em meio à reforma psiquiátrica no Brasil, o hospital passou para a administração do município do Rio de Janeiro. Hoje, os seus prédios históricos sofrem com o desgaste do tempo e, apesar de tombados, necessitam de restauração, a qual é prometida e não é concretizada há vários anos. Também ocorrem, atualmente, muitas obras de urbanização e construção de residências populares na região.[2]

Citações editar

Ela é citada na famosa música "Neurastênico", cantada por Betinho & Seu Conjunto[3] e que foi sucesso na novela Estúpido Cupido. A música, teoricamente cantada por um cidadão com neurastenia, mas que fica subentendido tratar-se de um desviante, relata que se o mesmo não se tratar "iria para Jacarepaguá".

Referências

Ligações externas editar