Colubandê é um bairro localizado na zona sul de São Gonçalo, município do Leste Metropolitano, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.[1] Segundo o censo demográfico de 2010, o bairro do Colubandê reúne cerca de 30 781 habitantes.[2]

Colubandê
  Bairro do Brasil  
Fazenda do Colubandê.
Fazenda do Colubandê.
Fazenda do Colubandê.
Localização
Características geográficas
População total 30 781 hab.

No bairro, encontra-se um importante exemplar da antiga arquitetura rural brasileira, considerada a fazenda mais antiga conservada em área urbana do estado do Rio de Janeiro: a Fazenda Colubandê, que abrigou, por alguns anos, o Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.[3] O CEASA de São Gonçalo também está localizado no bairro, abastecendo vários bairros dos municípios do Eixo Leste Metropolitano do Rio de Janeiro.

Geografia editar

Na área da saúde, o bairro abriga o Hospital Alberto Torres, uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24), e um posto de saúde municipal. Atualmente, encontra-se em fase de construção o Hospital da Mãe.

Na área da educação, o Colubandê é atendido por diversas instituições de ensino, como: Escola Attila Moledo, Sobral Pinto, Ceros, Sefoc, Odete São Paio, Educandário Nelson Costa, Rodolpho Siqueira, Zerbine 412, uma escola técnica especializada em alimentos (NATA) e a Fundação de Apoio à Escola Técnica.

História editar

A história do bairro remonta a 1618, quando foi construída a Fazenda Colubandê, que lhe dá nome.[3] A fazenda fez parte da sesmaria doada ao colonizador Gonçalo Gonçalves, e sua casa grande foi construída no século XVII por Catarina Siqueira, na época proprietária do antigo Engenho Nossa Senhora de Mont'Serrat, que passou a se chamar Engenho Colubandê.[4] A fazenda foi vendida ainda quando em construção para o judeu convertido ao cristianismo Benamyn Benevitis, que adotara o nome de Ramires Duarte Leão.[4] O novo proprietário não utilizava o cultivo de um único produto na fazenda, como era de costume na época. Com a diversidade de sua produção, o engenho tornou-se um dos mais produtivos do país.[4]

Ramires Leão por sua vida trouxe muitos judeus perseguidos de outros países para localidades próximas ao engenho.[4] Após a sua morte, sua esposa Ana do Vale tornou-se proprietária. Seus herdeiros, acabaram sendo perseguidos pela Inquisição, tendo sido presos pelo Santo Ofício.[4] No ano de 1713, a fazenda foi confiscada pela Igreja e entregue aos jesuítas.[4]

Em 2014, foi inaugurado, no bairro, o Fórum Juíza Patrícia Acioli.[5]

Recentemente, no Colubandê, foi inaugurada a nova unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro para atender São Gonçalo, Niterói e alguns bairros da Região dos Lagos.

Referências

  1. «Mapas e Bairros - São Gonçalo». Prefeitura Municipal de São Gonçalo. Consultado em 24 de agosto de 2009 
  2. populacao.net.br. «População Colubandê - São Gonçalo». Consultado em 24 de agosto de 2017 
  3. a b O Globo (18 de junho de 2016). «Marco da arquitetura colonial brasileira, Fazenda Colubandê é invadida e saqueada». Consultado em 18 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 17 de setembro de 2016 
  4. a b c d e f IBGE. «catálogo». Consultado em 18 de outubro de 2016 
  5. O São Gonçalo. «SG ganha Fórum Juíza Patricia Acioli». Consultado em 18 de outubro de 2016 
 
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