Djalma Dutra

político brasileiro

Djalma Soares Dutra (Rio de Janeiro, 15 de julho de 1895 - Três Corações, 27 de outubro de 1930) foi um militar e revolucionário brasileiro. Cursou a Escola Militar do Realengo possivelmente na mesma turma que Luís Carlos Prestes, Siqueira Campos e Eduardo Gomes. Participou dos movimentos revolucionários de 1922, quando se amotinou em Dom Pedrito no Rio Grande do Sul. fugiu e posteriormente integrou a Coluna Prestes entre 1925 e 1927, chegando a patente de Coronel, e a ser um dos comandantes de um de seus destacamentos composto de gaúchos e paulistas. Depois de várias vitórias e fugas como parte da coluna se exilou na Argentina, de onde retornou para Belo Horizonte para ser revolucionário em 1930. Participou da tomada da cidade de Belo Horizonte, onde suas tropas foram aumentada pelo recrutamento de voluntários para a luta, com as armas contrabandeadas pelo governador Olegário Maciel. Morreu na tomada de Três Corações.

Djalma Dutra
Nome completo Djalma Soares Dutra
Dados pessoais
Nascimento 15 de julho de 1895
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Morte 27 de outubro de 1930 (35 anos)
Três Corações,  Minas Gerais
Nacionalidade brasileiro
Vida militar
Hierarquia Coronel

Biografia editar

 
Comando da 1ª Divisão Revolucionária, 1925.

Djalma Dutra é o primeiro sentado (da esquerda para a direita).

Djalma Soares Dutra nasceu no Rio de Janeiro em 1895. Aos 19 anos cursou a Escola Militar do Realengo. Em 1922 envolveu-se com os movimentos revolucionários daquele ano e foi considerado desertor quando servia no regimento de Dom Pedrito.

Em seguida teve participação destacada na Coluna Prestes comandando um dos quatro destacamentos em que se dividia o exército rebelde que percorreu cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil entre 1925 e 1927. Após as tropas da Coluna já desgastadas pela longa marcha terem abandonado o território brasileiro, encerrando aquela fase da luta, exilou-se na Argentina junto com a maioria dos demais líderes revolucionários. No ano de 1929 viajou clandestinamente ao Brasil em companhia de Siqueira Campos para preparar uma insurreição em São Paulo. Em janeiro de 1930, foi preso na capital paulista mas logo conseguiu fugir da prisão, retornando imediatamente ao trabalho revolucionário.

Com a derrota da candidatura oposicionista de Getúlio Vargas nas eleições presidenciais realizadas em março daquele ano voltou a São Paulo para preparar a deflagração do movimento armado que visava depor o presidente Washington Luís. Em seguida viajou a Buenos Aires para tentar convencer Luís Carlos Prestes a não divulgar um manifesto que havia redigido com violentas críticas aos líderes do movimento. Em outubro quando a revolução teve início encontrava-se em Minas Gerais onde participou de combates ate a sua morte em 1930.

Morte editar

Djalma morreu em outubro de 1930 quando estava comandando a tropa do 4º Regimento de Cavalaria sediado em Três Corações.

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Referência bibliográfica editar

  • ___________. Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Plural Editoral e Gráfica, 1998.

Referências

  1. Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro (2001). «Djalma Dutra». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil-Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 13 de maio de 2019 
  2. «Desapareceu um dos idealistas de 1922 e 1924-Morre em combate, em Três Corações, o tenente Djalma Dutra». Correio da Manhã, Ano XXX, edição 10998, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 28 de outubro de 1930. Consultado em 13 de maio de 2019 
  3. «Djalma Dutra». Fundação Getúlio Vargas 
  4. «coluna prestes». Fundação Getúlio Vargas 
  5. «revolução de 1930». Fundação getulio vargas 
  6. MENDES ROSA, Carlos (1997). Historia do Brasil. São Paulo: Folha de S.Paulo. p. 212-213. 2 páginas