Eleições estaduais no Brasil em 2006

um evento eleitoral
 Nota: Este artigo é sobre as eleições estaduais no Brasil de 2006. Para as eleições gerais de 2006, veja eleições gerais no Brasil em 2006.

As eleições estaduais de 2006 incluíram disputas em todos os estados e no Distrito Federal. Assim como a disputa presidencial, aconteceria em dois turnos, se nenhum candidato alcançasse a maioria absoluta dos votos válidos no primeiro turno. As convenções partidárias aconteceram no primeiro semestre de 2006 e todos os candidatos com cargos executivos (exceto os candidatos à reeleição) tiveram de abrir mão dos mesmos até 2 de abril para ter condições legais de concorrer nas eleições de Outubro.

← 2002 •  • 2010 →
Eleições estaduais em 2006
Governadores dos estados do Brasil
1 de outubro de 2006 (1° turno)
29 de outubro de 2006 (2° turno)
PMDB 7
PSDB 6
PT 5
PSB 3
PDT 2
PPS 2
PFL 1
PP 1

Acre editar

 Ver artigo principal: Eleições estaduais do Acre de 2006

O governador Jorge Viana não concorreu a um novo mandato.[1]

Alagoas editar

O então governador Ronaldo Lessa renunciou ao cargo em 31 de março de 2006 para concorrer ao Senado da República. Seu vice, Luís Abílio, assumiu o cargo, mas não disputou um mandato pleno.[2]

Amapá editar

O atual governador Waldez Góes foi candidato à reeleição pelo PDT.

Amazonas editar

O atual governador Eduardo Braga foi candidato à reeleição.

Bahia editar

O governador Paulo Souto tentou a reeleição.

Ceará editar

O governador Lúcio Alcântara disputou a reeleição.

Distrito Federal editar

A governadora Maria de Lourdes Abadia(PSDB) tentou a reeleição.

Espírito Santo editar

O governador Paulo Hartung candidatou-se à reeleição como favorito à vitória.

Goiás editar

Marconi Perillo (PSDB) renunciou ao cargo de governador para concorrer, com êxito, à única vaga disponível no Senado Federal em 2006. Seu vice, Alcides Rodrigues (PP), também obteve êxito em sua candidatura ao governo do estado contra o ex-senador e governador Maguito Vilela (PMDB). Os candidatos ao governo foram:

Maranhão editar

O governador José Reinaldo Tavares apoiou três candidatos [Jackson, Aderson, Vidigal].

Mato Grosso editar

O governador Blairo Maggi tentou a reeleição.

Mato Grosso do Sul editar

O governador Zeca do PT optou por não disputar essas eleições.

Minas Gerais editar

O governador Aécio Neves tentou a reeleição como o grande favorito na disputa.

Pará editar

O governador Simão Jatene não concorreu à reeleição.

Paraíba editar

Paraná editar

O governador Roberto Requião disputou a reeleição na condição de favorito.

Pernambuco editar

Pesquisas recentes indicaram um segundo turno entre o governador Mendonça Filho e o ex-Ministro da Saúde do governo Lula Humberto Costa, o que não ocorreu.

Piauí editar

Rio de Janeiro editar

Rio Grande do Norte editar

Rio Grande do Sul editar

O governador Germano Rigotto disputou a reeleição.

Rondônia editar

O Governador Ivo Cassol disputou a reeleição, apesar dos escândalos envolvendo a Assembléia Legislativa de Rondônia.

Roraima editar

Santa Catarina editar

O governador Luiz Henrique da Silveira disputou a reeleição.

São Paulo editar

A situação dos partidos na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes foi a seguinte:

  • Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) — Partido que comanda o Governo Estadual há mais de uma década, o PSDB enfrentou o desafio de se manter no poder. Após um proceso pré-eleitoral conturbado, em que, apesar do grande número de pré-candidatos, nenhum se mostrava competitivo, o partido resolveu convocar o então prefeito da capital do Estado, José Serra, para a missão de se candidatar ao governo estadual. A candidatura Serra, já confirmada pela conveção estadual, apresentou maiores chances de vitória, e contou com o apoio de diversos outros partidos - como o PFL, o PPS e o PTB. Seu candidato a vice é Alberto Goldman, também do PSDB.
  • Partido dos Trabalhadores (PT) — O principal partido de oposição no estado escolheu em suas eleições primárias Aloísio Mercadante, senador por São Paulo, seu candidato a governador nas eleições de 2006. Senador mais votado da história do país, com mais de 10 milhões de votos em 2002, Mercadante garantiu que a possibilidade de realização de um segundo turno é real. Sua vice foi Nádia Campeão, presidente estadual do PCdoB e ex-secretária de Esportes de São Paulo no Governo Marta Suplicy.
  • Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) — Após intensas negociações tanto com o PSDB como com o PT, em que estariam envolvida inclusive a indicação do candidato a vice-governador nas chapas, o PMDB acabou decidindo pelo lançamento de candidatura própria. O candidato do partido será o ex-governador e presidente estadual da legenda, Orestes Quércia. O candidato a vice na chapa de Quércia é o vereador paulistano Átila Russomano, irmão do jornalista e deputado federal Celso Russomano.
  • Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) — o candidato do partido ao governo do Estado é Plínio de Arruda Sampaio, ex-militante histórico do PT, que aderiu à nova legenda em 2005.
  • Partido da Causa Operária (PCO) – A candidata do Partido da Causa Operária foi Anaí Caproni.

Sergipe editar

O Governador João Alves Filho disputou a reeleição.

Tocantins editar

Ver também editar

Referências

  1. G1, Maria Angélica OliveiraDo; Paulo, em São (24 de junho de 2010). «Governador do Acre rejeita reeleição e diz que é 'candidato a ser gente'». Eleições 2010. Consultado em 10 de julho de 2021 
  2. Dantas, Fernando (19 de fevereiro de 2006). «Estado de pouca eficiência é grande produtor de líderes». www2.senado.leg.br. O Estado de São Paulo. p. A12,13. Consultado em 10 de julho de 2021