Francisco Ricardo Cadeira

Francisco Ricardo (Porto Alegre, 10 de outubro de 1893Santa Maria, 23 de abril de 1927) foi um advogado, escritor e poeta brasileiro, patrono da cadeira 39 da Academia Rio-Grandense de Letras.

Francisco Ricardo
Nascimento 10 de outubro de 1893
Porto Alegre
Morte 23 de abril de 1927 (33 anos)
Santa Maria
Serviço militar
País  Brasil

Filho de Marcos Ricardo, funcionário da portaria da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, e de Ernestina Pereira Ricardi, fez seus estudos primários na escola da professora Rita Pires, na Travessa da Olaria, em Porto Alegre.[1] Em 1914, muda-se para o Rio de Janeiro, empregando-se como taquígrafo na Companhia de Seguros de Vida Sul-América, ao mesmo tempo passa a frequentar o mundo literário da então capital federal.[1]

Em 1917 entra para a Faculdade de Direito, formando-se em 1921. Devido a sua amizade com Melo Viana, ex-governador de Minas Gerais e futuro vice-Presidente da República, é nomeado como promotor em Estrela do Sul, pouco tempo depois é transferido para Pitanga e no mesmo ano volta para o Rio Grande do Sul, nomeado promotor em Lagoa Vermelha.[1]

Em 1926, é transferido para Cachoeira do Sul e depois para Santa Maria.[1] Envolvido em diversos relacionamentos amorosos, foi baleado em Lagoa Vermelha num conflito; pelo mesmo motivo foi transferido de Cachoeira e finalmente envolve-se, em Santa Maria, em um duelo com um médico ultrajado, onde ambos morreram em virtude dos ferimentos à bala.[1]

Dario de Bittencourt estudou sua vida e publicou em 1936: O poeta Francisco Ricardo sob o ângulo da psicanálise.[2]

Obras editar

  • "Solidão Sonora", 1919, livro de versos

Referências

  1. a b c d e Biografia na página da Academia Rio-Grandense de Letras.[ligação inativa]
  2. SPALDING, Walter. Itinerário da literatura Sul-rio-grandense (1906-1957), in Enciclopédia Rio-Grandense. Porto Alegre, 1957.
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.