Fundação Heinrich Böll

Fundação Heinrich Böll
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História
Fundação
Quadro profissional
Tipo
Estado legal
Domínio de atividade
Sede social
País
Organização
Empregados
276 ()
Fundadores
Annemarie Böll (d)
Lukas Beckmann (d)
Christa Nickels (en)
Presidentes
Ralf Fücks (en) (-)
Barbara Unmüßig (en) (-)
Ellen Ueberschär (en) (a partir de )
Direção
Steffen Heizmann (d) (a partir de )
Afiliação
European Movement Germany
Bundesnetzwerk Bürgerschaftliches Engagement (d)
Green European Foundation (en)
German Commission for UNESCO (en)
Forum Menschenrechte (d)
Plattform Zivile Konfliktbearbeitung (d)
Initiative Transparent Civil Society (a partir de )
Receita líquida
71 655 055 € ()
Website
Identificador
TVA européenne
DE812656172

A Fundação Heinrich Böll é uma organização política alemã sem fins lucrativos. A instituição foi criada no contexto da corrente política verde que se desenvolveu em várias partes do mundo nos anos 1970, como uma resposta às tradicionais políticas socialista, liberal e conservadora. Os princípios fundamentais que a Fundação defende são: a ecologia, sustentabilidade, democracia, direitos humanos, autodeterminação e justiça social. A Fundação é associada ao partido polítco alemão Aliança 90/Os Verdes.

O nome da Fundação é uma homenagem ao escritor alemão Heinrich Böll, vencedor do Prêmio Nobel de literatura em 1972.

Escritórios no mundo editar

Com sede em Berlim, a Fundação atua no debate de ideias e no apoio a atividades em 60 países, através de 28 escritórios.

No Brasil editar

O escritório do Rio de Janeiro foi inaugurado no ano 2000.

Levando em consideração o contexto brasileiro, a Fundação trabalha com dois eixos programáticos.

  1. Direitos Humanos e Democracia. A Fundação busca fortalecer uma política de segurança que respeite os direitos dos moradores de comunidades populares e ponha fim à impunidade e à brutalidade policial. Assim, a organização atua no debate e monitoramento das políticas de segurança pública implementadas no Rio de Janeiro, como a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e o combate às milícias. Além disso, também apoia denúncias ao sistema de proteção aos direitos humanos da ONU, decorrentes dos conflitos pela terra na região amazônica. Outro foco do trabalho é o direito à cidade, a partir dos debates sobre as intervenções urbanísticas para a realização dos megaeventos esportivos no Rio de Janeiro e em outras capitais brasileiras. A Fundação também colabora com iniciativas de controle social do orçamento público e de acompanhamento da pauta parlamentar nas questões de gênero em sua interseção com raça.
  2. Sustentabilidade. O foco neste eixo é a defesa de um modelo de desenvolvimento sustentável que integre a preservação da natureza para as futuras gerações e políticas de justiça social e ambiental. Assim, os enfoques do trabalho são as mudanças climáticas, o modelo energético, a biodiversidade e o debate sobre novas formas de produção e consumo. O foco regional de atuação tem sido a Amazônia, pois a região vive o renascimento de megaprojetos de infraestrutura dentro de uma política neo-extrativista com fortes impactos sócio-ambientais. Ao mesmo tempo, a Amazônia é um território chave na discussão de REDD e outras iniciativas para inserção da floresta no emergente mercado de carbono. Além do aumento significativo de hidrelétricas nessa região, a retomada do programa nuclear brasileiro, com seus altos custos e riscos, indica a necessidade de discutir um modelo energético alternativo para o Brasil.

Ligações externas editar