Genésio de Barros

político brasileiro
 Nota: Para o ator brasileiro, veja Genézio de Barros.

Genésio Vieira de Barros (Morrinhos, 2 de setembro de 1941) é um advogado, fazendeiro e político brasileiro radicado em Goiás.[1][2][3]

Genésio de Barros
Genésio de Barros
Genésio de Barros
Deputado estadual de Goiás
Período 1967-1979
Deputado federal por Goiás
Período 1979-1987
Dados pessoais
Nascimento 2 de setembro de 1941 (82 anos)
Morrinhos, GO
Alma mater Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Cônjuge Lindalva de Barros
Partido ARENA (1966-1979)
PDS (1980-1982)
PMDB (desde 1982)
Profissão advogado, fazendeiro

Dados biográficos editar

Filho de Herculano Vieira de Barros e Levinda Cândida de Barros. Advogado formado junto à Pontifícia Universidade Católica de Goiás, foi chefe do serviço de pessoal na prefeitura de Goiânia e também chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas e da Secretaria Municipal de Administração a partir de 1961 e quatro anos depois assumiu a chefia de gabinete do diretor-geral do Departamento de Telecomunicações de Goiás. Já filiado à ARENA, foi secretário particular do governador Otávio Lage.[1][2]

Eleito deputado estadual em 1966, 1970 e 1974, liderou o governo Leonino Caiado na Assembleia Legislativa de Goiás.[2] Eleito deputado federal em 1978, esteve no PDS antes de ingressar no PMDB sendo reeleito em 1982.[3] Durante a legislatura votou a favor Emenda Dante de Oliveira em 1984 e no ano seguinte escolheu Tancredo Neves no Colégio Eleitoral.[4][5]

Não reeleito em 1986, renunciou ao mandato nos últimos dias da legislatura para assumir a direção de Operações da Companhia de Financiamento da Produção a convite de Iris Rezende, ministro da Agricultura no Governo Sarney.[1][nota 1] Secretário-adjunto de Segurança Pública no governo Henrique Santillo,[6] exerceu o mandato de deputado federal durante a passagem de Fernando Cunha como secretário de Governo.[nota 2] Novamente eleito suplente de deputado federal em 1990, foi presidente da Companhia de Armazéns e Silos do estado e secretário de Planejamento no governo Maguito Vilela.

Professor e proprietário do Colégio 5 de Julho em Goiânia, retornou à advocacia embora mantenha atividade política ocasional na capital do estado e em Morrinhos.

Notas

  1. Segundo a Câmara dos Deputados sua renúncia aconteceu em 13 de janeiro de 1987 e assim foi efetivado o suplente.
  2. Originalmente a vaga pertencia a Iturival Nascimento, efetivado após a eleição de Nion Albernaz para prefeito de Goiânia em 1988.

Referências

  1. a b c «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Genésio de Barros». Consultado em 2 de maio de 2017 
  2. a b c «Assembleia Legislativa de Goiás: deputado Genésio de Barros». Consultado em 2 de maio de 2017 
  3. a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 2 de maio de 2017 
  4. A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas (online). Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 26/04/1984. Capa. Página visitada em 2 de maio de 2017.
  5. Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 16/01/1985. Primeiro caderno, p. 06. Página visitada em 2 de maio de 2017.
  6. Polícia goiana pára contra o fim do gatilho (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 30/04/1988. Nacional. Primeiro caderno, p. 08. Página visitada em 2 de maio de 2017.}}