O Hospital Fêmina é um hospital público e o único hospital exclusivamente feminino situado em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Está endereçado na Rua Mostardeiro, no bairro Rio Branco, nos limites com o Moinhos de Vento, na área central da cidade. É um dos quatro hospitais administrados pelo Grupo Hospitalar Conceição.

Hospital Fêmina
Hospital Fêmina
Vista frontal do hospital.
Localização Porto Alegre, Rio Grande do Sul,  Brasil
Fundação 1954 (70 anos)
Tipo Público
Leitos 166
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É um dos maiores Hospitais do sul do Brasil dedicados exclusivamente à ginecologia e à obstetrícia, contando com uma estrutura física de dez andares e 166 leitos de internação. O bloco cirúrgico é quase totalmente dedicado à cirurgia ginecológica, tendo em 2019 realizado 5 308 cirurgias. O hospital conta com atendimentos em mastologia, uroginecologia, oncoginecologia, Endoscopia Ginecológica, Reprodução Humana, Medicina Fetal, Gestação de Alto Risco e Neonatologia. Possui 30 leitos de UTI neonatal nível III e outros dez intermediários.

O Banco de Leite Humano da instituição é referência para profissionais de saúde do Cone Sul em treinamento de pessoal e troca de informações técnico-científicas. A unidade faz a captação e a pasteurização do leite materno a ser consumido por bebês do próprio hospital cujas mães não podem amamentar.[1]

História editar

A empresa Hospital Fêmina S/A nasceu em 1954 de um consórcio entre o engenheiro Paulo Ricardo Levacov e um grupo de médicos ginecologistas e obstetras, interessados em erguer um prédio voltado para a mulher.

Para um projeto diferenciado e modernista, o grupo contratou o então recém-formado arquiteto Irineu Breitman, que contou com a consultoria de Jarbas Bela Karman. O projeto datado de 1955, todavia, levou dezoito anos para ser construído por conta das dificuldades financeiras, tendo o prédio do hospital entrado em funcionamento apenas em março de 1968, sem estar completo e sem inauguração. A conclusão se deu em 1973, após a entrada do farmacêutico Jahyr Boeira de Almeida no quadro societário.[2]

Ainda na década de 1970, o hospital passou a ser controlado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), a maior rede de hospitais públicas do sul do país, vinculada ao Ministério da Saúde, atendendo integralmente o Sistema Único de Saúde.

Residência Médica editar

O Hospital é referência de ensino e formação de médicos residentes na área de Ginecologia e Obstetrícia, tendo em 2021 formado a trigésima segunda turma de residentes. São oito vagas anuais de acesso direto disponíveis a médicos com interesse em especialização em Ginecologia e Obstetrícia. A residência tem duração de três anos com carga horária de 60 horas semanais. A prova de acesso é realizada pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). O edital da prova é publicado anualmente no site do Grupo Hospitalar Conceição [3]

O serviço conta também com vagas de subespecialização em Mastologia (uma vaga), Medicina Fetal (uma vaga), Endoscopia Ginecológica (uma vaga), Reprodução Humana (uma vaga) e Neonatologia (quatro vagas).

Ligações externas editar

Referências

  1. GHC, Grupo Hospital Conceição. «Hospital Fêmina». Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  2. XIII SEPesq - Hospital Fêmina: Obra Emblemática da Arquitetura Moderna Hospitalar de Irineu Breitman
  3. Edital, GHC. «Edital prova GHC» (PDF). Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
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