Je t'aime... moi non plus

 Nota: Se procura pelo filme homônimo, veja Je t'aime moi non plus.

Je t'aime... moi non plus (do francês: ''Amo-te.... tampouco'') é uma canção do cantor e compositor francês Serge Gainsbourg que, apesar de proibida em diversos países, tornou-se um sucesso mundial.[1]

"Je t'aime... moi non plus"
Canção de Serge Gainsbourg
Gravadora(s) Fontana
Letra Serge Gainsbourg
Composição Serge Gainsbourg

História editar

O título da canção foi inspirado por uma citação de Salvador Dalí: “Picasso é espanhol – eu também. Picasso é um gênio – eu também. Picasso é um comunista – eu também não (moi non plus)”.

Serge Gainsbourg escreveu a música em 1967 e, originalmente, foi dedicada a Brigitte Bardot, com quem o cantor teve um rápido relacionamento no final deste mesmo ano. Os dois chegaram a gravar a música num estúdio em Paris, mas na época, Bardot não quis que a música fosse lançada, pois acreditava que poderia trazer problemas para o seu casamento com o bilionário alemão Gunter Sachs.

Algumas outras fontes dizem que a música não foi lançada devido a protestos dos empresários de Bardot, que acreditavam que a letra erótica e o contexto sexual da canção poderiam denegrir a imagem da atriz, além de pressões do Vaticano, com quem Brigitte Bardot já havia tido problemas no final dos anos 1950, quando a Igreja Católica tentou banir a atriz das telas de cinema por causa suas cenas (mínimas) de nudez e de biquíni em alguns de seus filmes.

Em 1969, quando já namorava Jane Birkin, Serge Gainsbourg gravou novamente a canção e foi esta a versão que foi lançada e alcançou sucesso mundial e foi banida de diversos países conservadores da época. A versão com Bardot somente foi lançada anos mais tarde, em 1986.

Controvérsias editar

Na época de seu lançamento, a música causou uma enorme polêmica pois nenhuma outra canção até então havia representado o sexo de forma tão explícita, nem mesmo em meio a revolução sexual da década de 1960. A música é cantada em sussurros, de modo sugestivo, e a letra evoca o tabu do sexo sem amor. Além disso, Jane Birkin simula um orgasmo durante a canção. Estes foram os principais motivos que fizeram a canção ser banida das rádios da Espanha, Brasil, Islândia, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, Suécia e Iugoslávia, e ser denunciada publicamente pelo Vaticano.

Êxito comercial editar

A música conquistou um gigantesco sucesso apesar da censura que sofreu. Alcançou o posto número 1 em diversas rádios do Reino Unido e em 58 rádios dos Estados Unidos.

Versões editar

Ver Também editar

Referências

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