A lagosta-palhaço[3] (nome científico: Enoplometopus antillensis) é uma espécie de Enoplometopus endêmica de partes mais quentes do Oceano Atlântico. Encontra-se em profundidades de 5 a 201 metros (16 a 659 pés) em recifes rochosos e de coral, onde se esconde em pequenas fendas.[1] É valorizada no aquarismo doméstico por suas cores brilhantes e tamanho pequeno.[4] No Brasil, foi avaliada em 2005 como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[5] e em 2018, constou sob a rubrica de "dados insuficientes" na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3][6]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLagosta-palhaço
Espécime avistado em 2005
Espécime avistado em 2005
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Enoplometopidae
Gênero: Enoplometopus
Espécie: Enoplometopus antillensis
Nome binomial
E. antillensis
(Lütken, 1865)
Sinónimos[2]
  • Enoplometopus dentatus (Miers, 1880)
  • Hoplometopus antillensis (Lütken, 1865)

Distribuição editar

A lagosta-palhaço pode ser encontrada nas costas de Anguila, Antígua e Barbuda, Aruba, Baamas, Barbados, Belize, Benim, Bermudas, Bonaire, Santo Eustáquio e Saba, Brasil, Cabo Verde, Camarões, ilhas Caimã, Colômbia, República do Congo, Costa Rica, Cuba, Curaçau, Costa do Marfim, Dominica, República Dominicana, El Salvador, Guiné Equatorial, Guiana Francesa, Gabão, Gana, Granada, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras (continente e ilhas), Jamaica, Libéria, Martinica, México (em Tamaulipas, Campeche, Quintana Roo, Iucatã, Veracruz, Tabasco), Monserrate, Nicarágua (continente e ilhas), Nigéria, Panamá, Portugal (na Madeira), Porto Rico, São Bartolomeu, Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Martinho (parte francesa), São Vicente e Granadinas, São Martinho (parte holandesa), Espanha (nas ilhas Canárias), Suriname, Togo, Trindade e Tobago, ilhas Turcas e Caicos, Estados Unidos (Luisiana, Alabama, Flórida, Mississipi, Texas), ilhas Virgens Britânicas e Ilhas Virgens Americanas.[1]

Referências

  1. a b c Chan, T.Y.; Wahle, R. (2011). «Enoplometopus antillensis». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2011: e.T184993A8341204. doi:10.2305/IUCN.UK.2011-1.RLTS.T184993A8341204.en . Consultado em 23 de abril de 2022 
  2. Türkay, Michael (2013). «Enoplometopus antillensis Lütken, 1865». World Register of Marine Species (WoRMS). Consultado em 23 de abril de 2022 
  3. a b «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  4. Ricardo Calado (2009). Marine Ornamental Shrimp: Biology, Aquaculture and Conservation. [S.l.]: John Wiley & Sons. p. 172. ISBN 978-1-4443-0940-9 
  5. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
  6. «Enoplometopus antillensis (Lütken, 1865)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 22 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022