Lebon Régis

município brasileiro do estado de Santa Catarina

Lebon Régis é um município brasileiro pertencente ao estado de Santa Catarina.

Lebon Régis
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Lebon Régis
Bandeira
Brasão de armas de Lebon Régis
Brasão de armas
Hino
Gentílico lebonregense ou lebon-regense[1]
Localização
Localização de Lebon Régis em Santa Catarina
Localização de Lebon Régis em Santa Catarina
Localização de Lebon Régis em Santa Catarina
Lebon Régis está localizado em: Brasil
Lebon Régis
Localização de Lebon Régis no Brasil
Mapa
Mapa de Lebon Régis
Coordenadas 26° 55' 44" S 50° 41' 42" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Municípios limítrofes Caçador, Fraiburgo, Santa Cecília, Rio das Antas, Calmon, Curitibanos e Timbó Grande
Distância até a capital 360 km
História
Fundação 26 de junho de 1934 (89 anos)
Administração
Prefeito(a) Douglas Fernando de Mello (PDT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 940,656 km²
População total (Censo IBGE/2018[3]) 12 133 hab.
Densidade 12,9 hab./km²
Clima Temperado com período de chuvas de julho a setembro
Altitude 980 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [4]) 0,735 alto
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 116 855,169 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 9 655,86
Sítio www.lebonregis.sc.gov.br (Prefeitura)
camaralebonregis.sc.gov.br (Câmara)

Geografia editar

Localiza-se a uma latitude 26º55'44" sul e a uma longitude 50º41'43" oeste, estando a uma altitude de 980 metros. Sua população é estimada em 12 331 habitantes. Possui uma área de 990,74 km².

História editar

Por volta de 1895, chegavam aos campos e matas do município os primeiros moradores vindos de várias comunidades catarinenses e paranaenses. Entre os pioneiros ou primeiros habitantes da terra destacavam-se Francisco de Souza, Nicolau Spautz, Miguel Spautz, Joaquim Pereira, Artur Barth e Alfredo de Almeida Mello.

A história do município de Lebon Régis está ligada às primeiras fazendas localizadas na serra da Esperança, introduzidas pelos desbravadores paulistas, após a conquista dos campos de Curitibanos, do Corisco e de São João. Já no século passado, as sesmarias possibilitaram a formação de alguns núcleos por causa do isolamento da região, foram pouco desenvolvidos. Durante a Guerra do Contestado, Lebon Régis foi palco de diversas batalhas entre jagunços e soldados, tendo em um desses conflitos, o maior número de baixas em um combate durante toda a guerra, na localidade de Santa Maria, interior do município.

Em 1903, na parte norte foi criado o distrito de São Sebastião da Boa Vista. Em 1938, o distrito foi elevado a vila com o nome de Caraguatá e em 1950, passou a ser chamado de São Sebastião do Sul. Ao mesmo tempo, na parte sul, na região conhecida pelos antigos como Trombudo, formou-se outro núcleo que levou os nomes de Salto do Rio dos Patos, Fazenda do Salto e de depois como Santo Antônio do Trombudo. Foi um núcleo mais fácil de progredir pois era um local de passagem de tropeiros que faziam o caminho CuritibanosCaçador.

O arraial de Santo Antônio do Trombudo tornou-se distrito em 1934. Em julho do mesmo ano passou-se a chamar de Lebon Régis. Em 1938, o distrito de Lebon Régis passou a categoria de vila. Esta vila foi desenvolvendo-se e a população aumentou, chamando a atenção do governo, que em 19 de dezembro de 1958 juntou os distritos de São Sebastião do Sul e Lebon Régis, criando o município de Lebon Régis. Em janeiro de 1959, o então governador Irineu Bornhausen instalou o município de Lebon Régis. O nome do município foi uma homenagem ao general catarinense Gustavo Lebon Régis, que por ocasião da Campanha do Contestado entre 1912 e 1916, era secretário geral do Estado de Santa Catarina e traçou o primeiro ataque a Taquaruçu, um dos maiores redutos dos jagunços.

O território que hoje forma o município foi cenário de lutas e combates sangrentos conflitos entre os caboclos e as forças militares. Muitas foram as consequências da campanha e as pessoas idosas ainda hoje aos seus descendentes narram, as aventuras e peripécias dos monges João Maria, José Maria e do comandante Adeodato.

Com a instalação do município em 1959, assumiu provisoriamente a prefeitura Antônio Granemann de Souza. O município a partir da emancipação, passou por uma fase de franco progresso, abrigando indústrias madeireiras, fábricas de crina vegetal, desenvolvimento agropecuário, acelerando o conforto e o bem estar social que a cidade precisava .

Símbolos editar

Brasão

Escudo-Chamado Ibérico, com sua ponta formada por um semicírculo, de uso em Portugal, mormente à época do descobrimento e da Colonização do Brasil, na opinião de nossos heraldistas é o melhor indicado para as nossas cidade. Na heráldica brasileira, ele evoca a origem de nossa raça, para cuja formação contribuiu o português como elemento étnico primordial.

Coroal Mural

Com quatro torres abertas, que é o emblema privativo e consagrado das municipalidades e de sua autonomia administrativa.

Divisa

“LEBON RÉGIS” em listel vermelho.

Data

19 de dezembro de 1958, representa a data de emancipação política do município.

Pés de Pinheiro e Butiá

Representa uma das principais economias do município, bem como a extração de madeira e a industrialização do butiá onde se aproveita a crina vegetal. Perfil Estilizado de Cabeça de Porco e Boi- Representa a agropecuária do município que é bastante desenvolvida.

Cachos de Uva e Maçãs Estilizadas

Representa uma das fontes de renda no município cuja plantação encontra-se em fase de expansão.

Galhos estilizados de Soja

Representa uma nova cultura no município que tem seu papel importante para o desenvolvimento agrícola e futuro promissor para o homem do campo.

Pontos turísticos editar

  • Gruta Nossa Senhora de Lourdes
  • Capitel Monge João Maria
  • Gruta Nossa Senhora de Guadalupe
  • Cachoeira Rio dos Patos
  • Igreja Santo Antônio

Ver também editar

Referências

  1. «História de Lebon Régis no site do IBGE» (PDF) 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 

Ligações externas editar

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