Lourenço Trigo de Loureiro

Lourenço Trigo de Loureiro (Viseu, 25 de Dezembro de 1793 - Recife, 1870) foi um professor, jurista e político de origem portuguesa.[1]

Lourenço Trigo de Loureiro
Nascimento 1793
Viseu
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação escritor, político

Biografia editar

Frequentava as aulas de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, quando fecharam por causa da Invasão Francesa.

Em 1810, partiu para o Rio de Janeiro, onde foi empregado dos Correios.[1]

Quando se fundou o Colégio de São Joaquim, que, mais tarde, teve o nome de Colégio de D. Pedro II, foi escolhido para Professor de Primeiras Letras e de Francês. Regeu também, de 1828 a 1841, o ensino da Língua Francesa no Colégio das Artes, da Academia das Ciências Sociais e Jurídicas de Olinda, onde, entretanto, se formou.[1]

Com a criação dos cursos jurídicos em Olinda, Loureiro integrou a primeira turma, formando-se em 1832. Obteve o grau de doutor no ano seguinte, iniciando a carreira de docente como substituto interino nas mesma Faculdade. Em 1840, tornou-se lente efetivo, vindo a ser catedrático doze anos depois, em 1852[2].

A sua obra mais notável, publicada em Pernambuco, foi “Instituições de Direito civil Brasileiro” (1851), a qual foi extraída das “Instituições de Direito civil Lusitano”, de autoria do jurisconsulto português Paschoal José de Melo Freire. Outras obras publicadas pelo autor foram: “Elementos de prática do Processo” (Pernambuco, 1850); “Elementos de Economia Política” (Recife, 1854). Na literatura, também realizou adaptações das tragédias de Jean Racine: “Fedra”, “Andrômaca” e “Ester” (Pernambuco, 1851).

Nunca mais voltou a Portugal, e, no Brasil, além do Magistério, exerceu alguns cargos de eleição popular, entre eles o de Deputado.[1]

Foi pai de Ovídio Fernandes Trigo de Loureiro.

Referências

  1. a b c d Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 15. 494 
  2. «Biografias - UFPE». www.ufpe.br. Consultado em 14 de dezembro de 2023