Lusitânia Comboio Hotel

O Lusitânia Comboio Hotel, conhecido em espanhol como Tren Hotel Lusitania, e normalmente designado apenas como Lusitânia ou Lusitania, foi um serviço ferroviário nocturno entre as localidades de Lisboa, em Portugal, e Madrid, em Espanha. Desde 3 de Outubro de 2012 que circulava em conjunto com o comboio Sud Expresso no troço entre Lisboa-Santa Apolónia e Medina del Campo, fazendo sozinho o troço desde aquele ponto até Madrid.[1]

Lusitânia Comboio Hotel
Lusitânia Comboio Hotel em St.ª Apolónia, em 2002.
Lusitânia Comboio Hotel em St.ª Apolónia, em 2002.
Lusitânia Comboio Hotel em St.ª Apolónia, em 2002.
Head station
Madrid-Chamartín
Unknown route-map component "eABZg2" Unknown route-map component "exSTRc3"
(percurso antigo)
Station on track + Unknown route-map component "exSTRc1"
Unknown route-map component "exLSTR+4"
Ávila
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Medina del Campo
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Salamanca
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Cidade Rodrigo
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Fontes de Onor
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Talavera de la Reina
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Navalmoral de la Mata
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Cáceres
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
San Vicente de Alcántara
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Valencia de Alcántara
Unknown route-map component "STR+GRZq" Unknown route-map component "exSTR+GRZq"
PortugalEspanha
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Marvão-Beirã
Unknown route-map component "LSTR" Unknown route-map component "exBHF"
Abrantes
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Vilar Formoso
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Guarda
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Celorico da Beira
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Mangualde
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Santa Comba Dão
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Coimbra-B
Station on track Unknown route-map component "exLSTR"
Pombal
Station on track + Unknown route-map component "exSTRc2"
Unknown route-map component "exLSTR3"
Caxarias
Unknown route-map component "eABZg+1" Unknown route-map component "exSTRc4"
(percurso antigo)
Station on track
Entroncamento
Station on track
Lisboa-Oriente
End station
Lisboa-Santa Apolónia
Nota: não confundir com o antecessor deste serviço, o Lusitânia Expresso, que fazia o mesmo percurso.

Caracterização editar

Este comboio circulava todas as noites entre Madrid e Lisboa, oferecendo lugares sentados ou em cama, nas classes turística, preferente ou gran classe; a composição inclui, igualmente, uma carruagem-bar.[2]

Em 2 de Junho de 2013, este comboio ligava Lisboa-Santa Apolónia a Madrid-Chamartín, possuindo paragens, em conjunto com o Sud Expresso, nas estações de Lisboa-Oriente, Entroncamento, Caxarias, Pombal, Coimbra-B, Santa Comba Dão, Mangualde, Celorico da Beira, Guarda, Vilar Formoso, Fontes de Onor, Cidade Rodrigo, Salamanca, e Medina del Campo; no troço em que circula separado, de Medina de Campo a Madrid, servia apenas a cidade de Ávila.[3]

Em 2017, quer o Sud Expresso quer o Lusitânia, são formados por uma composição Talgo IV e traccionados em Portugal por Locomotivas Eléctricas da Série 5600. Em Espanha, a tracção é dividida entre as Locomotivas Diesel Série 334 (no percurso Vilar Formoso - Medina del Campo) e as Locomotivas Electricas Série 252 (nos restantes percursos).

O percurso de 625 quilómetros entre Lisboa e Madrid demora mais de 10 horas,[4] evitando assim que parta demasiado tarde e que chegue a Madrid demasiado cedo.

História editar

Início dos serviços editar

Iniciou-se em 1995, para substituir os serviços Talgo Luís de Camões e Lusitânia Expresso, que faziam o mesmo percurso;[5][6] o Lusitânia Comboio Hotel é um sucessor directo do Lusitânia Expresso, que também circulava de noite.[7]

Período de 2003 a 2011 editar

No dia 1 de Agosto de 2003, uma dos comboios Lusitânia ficou retido na Estação de Marvão-Beirã, devido a um incêndio florestal em Vila de Rei, que cortou a circulação ferroviária naquele troço.[8]

Em 19 de Maio de 2006, um curto-circuito a bordo de um dos comboios Lusitânia causou um pequeno incêndio, que obrigou a composição a parar, junto a Vale de Santarém; o comboio foi rebocado até Lisboa, onde chegou com cerca de 70 minutos de atraso.[9] Alguns meses mais tarde, em 6 de Novembro de 2006, uma das composições deste serviço descarrilou junto a Badajoz, devido ao mau tempo, tendo este acidente resultado num ferido ligeiro.[10]

Em 15 de Janeiro de 2008, a locomotiva de um destes serviços, com destino a Lisboa, avariou-se junto à Estação de Riachos, na Linha do Norte tendo sido necessária a sua substituição, o que originou um atraso de cerca de uma hora.[11]

Em 28 de Setembro de 2010, este comboio foi suspenso devido a uma greve geral em Espanha.[12] No mês seguinte, um dos comboios Lusitânia, com destino a Madrid, descarrilou depois de colidir com gado, que tinha transitado para a via numa zona onde a cerca de protecção estava danificada, junto à localidade de Beirã; os passageiros não sofreram quaisquer ferimentos, mas a circulação no local teve de ser condicionada.[13]

Este serviço não se realizou no dia 9 de Janeiro de 2011, na sequência de uma greve dos maquinistas;[14] no dia 25 de Março de 2011, realizou-se outra greve, mas o Lusitânia não foi suspenso, uma vez que foi inserido nos serviços mínimos decretados.[15] Este comboio voltou a ser cancelado no dia 3 de Junho desse ano, devido a uma terceira greve.[16]

Alteração do percurso para Salamanca editar

 
Composição do Lusitânia na Estação de Madrid-Chamartin, em 2010

Com o fim dos comboios regionais no Ramal de Cáceres, em 1 de Fevereiro de 2011,[17][18][19] apenas este comboio, junto com algumas composições de mercadorias, passaram a circular por aquela ligação ferroviária. No entanto, desde esse ano que a empresa Comboios de Portugal esteve a planear a alteração do percurso do Lusitânia, deixando de circular pelo Ramal de Cáceres e de passar pelas localidades espanholas de Valência de Alcântara e Cáceres, e passando a circular por Vilar Formoso, Fontes de Onor e Salamanca; esta alteração permitiria encerrar o Ramal de Cáceres, e a ligação internacional em Valência de Alcântara,[20][21][22][23][24] no âmbito do Plano Estratégico de Transportes,[25] apresentado em Outubro daquele ano.[26] Por outro lado, também poderia rentabilizar este comboio, uma vez que o novo percurso iria passar por zonas com melhores mercados, como Coimbra e Salamanca.[25] Nos últimos anos de operação, tem-se verificado uma quebra no número de passageiros, devido principalmente aos horários desadequados; Pablo Carrilho, alcaide de Valência de Alcântara, propôs uma redução no percurso, apenas de Lisboa a Cáceres, e a passagem para horário diurno, uma vez que assim já teria ligação com os comboios para Madrid.[24]

Inicialmente, a transição do comboio Lusitânia estava prevista para finais de 2011,[26] tendo sido atrasada para 17 de Junho de 2012,[25][27][28] e, posteriormente, prorrogada para 30 de Junho.[29]

Em Maio de 2012, a Renfe Operadora comunicou internamente esta alteração, embora as empresas Comboios de Portugal e Rede Ferroviária Nacional a tenham negado.[25] O Governo Espanhol afirmou, nesse mês, estar a defender a continuação do presente traçado do comboio Lusitânia, mas o Estado Português continuou empenhado nas alterações, principalmente para poder encerrar o Ramal de Cáceres.[30][31] Este serviço foi um dos assuntos discutidos no âmbito da XXV Cimeira Luso-Espanhola, realizada em 9 de Maio, na cidade do Porto.[32]

Esta medida foi contestada pelas populações e autarquias locais, e por várias organizações ambientais e sindicalistas em Portugal e Espanha, que protestaram em Valência de Alcântara, em Dezembro de 2011;[20] o Comité do Centro de Trabalho provincial da empresa espanhola Administrador de Infraestructuras Ferroviarias em Cáceres alertou para a possibilidade de se perderem vários postos de trabalho na comunidade autónoma da Extremadura, uma vez que, com o fim do comboio, a linha entre Valência de Alcântara e Cáceres ficaria em risco de encerrar.[21] No dia 6 de Junho, realizou-se uma concentração de funcionários dos caminhos de ferro espanhóis na Estação de Cáceres, e de representantes de várias organizações laborais e sindicais, contra a alteração do traçado do Lusitânia Comboio Hotel.[21] Outra manifestação teve lugar no dia seguinte,[22][21][33] e, no dia 16, uma marcha entre as Estações de San Vicente de Alcántara e Valência de Alcântara, com a mesma finalidade.[34][24]

Em 1 de Junho de 2012, a operadora Comboios de Portugal avisou que se previa o cancelamento de alguns dos serviços do Lusitânia Comboio Hotel para os próximos dias, devido à ocorrência de greves por parte dos funcionários.[35][36]

Esta alteração também teve repercussões políticas em Espanha, tendo o Grupo Municipal Socialista de Cáceres citado, em Maio de 2012, a modificação prevista do traçado do Lusitânia como um dos exemplos da passividade dos autarcas daquela cidade.[37] Também um dos representantes do Partido Socialista no Parlamento da Estremadura, Francisco Macías Martín, acusou o presidente do governo, Mariano Rajoy, e o presidente da Junta da Estremadura, José Antonio Monago, de terem autorizado esta alteração no percurso, no âmbito das Cimeiras Ibéricas, e de não cumprirem um acordo de Janeiro, no qual se comprometeram a defender a passagem do comboio Lusitânia por Cáceres e Valência de Alcântara.[38] O secretário-geral das Comissões Operárias da Estremadura, Julíán Carretero, considerou que o fim da passagem do Lusitânia por Cáceres é um atentado contra aquela cidade, uma vez que iria dificultar as ligações internacionais daquela região com Portugal, especialmente para Lisboa.[39] Esta posição também foi defendida pela Federação Comercial de Cáceres, que avisou para os efeitos económicos de um afastamento da cidade em relação a Lisboa e Madrid.[40]

Em Agosto de 2012, a Rede Ferroviária anunciou a sua decisão de encerrar o Ramal de Cáceres, sendo o percurso do Lusitânia comboio hotel alterado, de forma a transitar pela Linha da Beira Alta.[41][42]

"Fusão" com o Sud Expresso[1] editar

 
Composição mista do Sud Expresso e Lusitânia Comboio Hotel, na Estação de Santa Apolónia, em Janeiro de 2013

Em 3 de Outubro de 2012, os serviços Sud Expresso e Lusitânia passam a circular acoplados entre as estações de Lisboa Santa Apolónia e Medina del Campo. Por norma, à saída da capital portuguesa, a composição da cabeça é o Sud Expresso e a da cauda é o Lusitânia. Nesse dia entrou também em circulação um novo serviço Intercidades, entre as estações de Porto Campanhã e Coimbra-B, que possibilitava a ligação da Região Norte aos serviços internacionais. Posteriormente este serviço passou a InterRegional.

Esta medida foi implementada em acordo entre as empresas Comboios de Portugal e Renfe, com vista a reduzir os custos decorrentes da operação de ambos os serviços; por outro lado, a companhia portuguesa defendeu que esta decisão veio favorecer as regiões do Norte e do centro do país.

Pandemia de COVID-19 em 2020 editar

No âmbito da Pandemia de COVID-19, a ligação foi suspensa a 17 de março de 2020.

Em Maio de 2020 o jornal ABC noticiou que não será retomada.[4]

Ver também editar

Referências

  1. a b CIPRIANO, Carlos (28 de Setembro de 2012). «Sud Expresso e Lusitânia Expresso passam a comboio único a partir de 3 de Outubro». Público. Consultado em 28 de Outubro de 2013 
  2. «Características». Comboios de Portugal. Consultado em 7 de Dezembro de 2010 
  3. «Comboios Internacionais Sud Expresso / Lusitânia Comboio Hotel» (PDF). Comboios de Portugal. Consultado em 28 de Outubro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2014 
  4. a b «Com críticas à ferrovia nacional, ABC anuncia fim da ligação Lisboa-Madrid» 
  5. REIS et al, 2006:150
  6. «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 7 de Dezembro de 2010 
  7. GUTIÉRREZ, Jorge Arturo Venegas (1995). «Caceres: estación y nudo ferroviario». Maquetren (em espanhol). 4 (37). Madrid: Resistor, S. A. p. 52 
  8. «Incêndio em Vila de Rei circunscrito». Correio da Manhã. 1 de Agosto de 2003. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  9. «Fogo pára comboio em Santarém». Correio da Manhã. 20 de Maio de 2006. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  10. «Descarrilamento de comboio causa um ferido». Correio da Manhã. 6 de Novembro de 2006. Consultado em 8 de Junho de 2012 [ligação inativa] 
  11. «Atrasos de uma hora na Linha do Norte». Correio da Manhã. 15 de Janeiro de 2008. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  12. OLIVEIRA, Raquel (29 de Setembro de 2010). «Greve geral pára voos e comboios». Correio da Manhã. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  13. «Circulação de comboios para Madrid já foi reposta». Correio da Manhã. 23 de Novembro de 2010. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  14. SILVA, Luís Figueiredo (10 de Fevereiro de 2011). «Transtejo causou mais problemas». Correio da Manhã. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  15. «Comboios internacionais irão partir de Santa Apolónia». Correio da Manhã. 25 de Março de 2011. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  16. «36 comboios suprimidos em Lisboa e 11 no Porto». Correio da Manhã. 3 de Junho de 2011. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  17. AMARO, José Bento (1 de Fevereiro de 2011). «Lotação esgotada para o último silvo da "Calhandra" no ramal de Cáceres». Público. Consultado em 8 de Junho de 2012. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2011 
  18. «Serviços regionais no ramal de Cáceres suprimidos em Fevereiro». Sol. 17 de Janeiro de 2011. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  19. AMARO, José Bento (2 de Fevereiro de 2011). «Medida com custos sociais, económicos e ambientais». Público. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  20. a b «Autarca espanhol quer "travar" encerramento do ramal ferroviário de Cáceres». Correio da Manhã. 29 de Dezembro de 2011. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  21. a b c d «Advierten que el cierre del vial Tren Lusitania pondrá en peligro 20 empleos» (em espanhol). Diario ABC. 6 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  22. a b «Encierro en defensa del tren Lusitania por Valencia de Alcántara» (em espanhol). El Periódico Extremadura. 6 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  23. «Convocan un encierro en la estación de Cáceres en defensa del Tren Lusitania por Extremadura» (em espanhol). La Informacion. 5 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  24. a b c ROMO, Sara Rodríguez (5 de Junho de 2012). «Valencia de Alcántara organiza una marcha contra el desvío del Lusitania» (em espanhol). Hoy. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  25. a b c d «La prensa lusa da por hecho que el Lusitania no pasará por Cáceres» (em espanhol). Hoy. 19 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  26. a b NORONHA, Alexandra (14 de Outubro de 2011). «Governo vai desactivar parte da linha do Oeste e do Alentejo». Negócios Online. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  27. «El tren Talgo Lusitania pasará a circular por Salamanca a partir del 17 de junio, la venta de billetes por Cáceres ya se encuentra bloqueada» (em espanhol). Extremadura de Hoy. 17 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 [ligação inativa] 
  28. «El Lusitania Express dejará de atravesar Extremadura a partir del 17 de junio» (em espanhol). Hoy. 18 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  29. FERNANDÉZ, M. (6 de Junho de 2012). «Doce horas de encierro en defensa del ferrocarril» (em espanhol). Hoy. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  30. «El Gobierno ve difícil evitar el desvío del Tren Lusitania por Salamanca» (em espanhol). Finanzas. 22 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  31. «El Gobierno luso, principal escollo para que el Lusitania siga transitando por Extremadura» (em espanhol). Digital Extremadura. 5 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  32. «Cimeira luso-espanhola das pequenas causas». Dinheiro Vivo. 9 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  33. ROMO, Sara Rodríguez (7 de Junho de 2012). «Alcaldes españoles y lusos, unidos en Cáceres en defensa del tren Lusitania» (em espanhol). Finanzas. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  34. «Una marcha entre San Vicente y Valencia de Alcántara reclamará el mantenimiento del tren Lusitania» (em espanhol). La Crónica de Badajoz. 5 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  35. «CP: Sud Expresso e Lusitânia cancelados por causa da greve». Dinheiro Vivo. 1 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  36. «La huelga ferroviaria lusa suspende 4 días el servicio del tren Lusitania» (em espanhol). La Crónica de Badajoz. 3 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  37. «El PSOE se queja de parón de proyectos en Cáceres» (em espanhol). Digital Extremadura. 23 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  38. «El PSOE culpabiliza a Rajoy y Monago del "cierre" del tren Lusitania por Extremadura» (em espanhol). 20 minutos. 21 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  39. «Carretero cree que el cierre de Lusitania supondría un "atentado" para la ciudad de Cáceres» (em espanhol). 20 minutos. 7 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  40. «Empresarios temen alejarse de centros económicos con el fin de tren Lusitania» (em espanhol). Finanzas. 7 de Junho de 2012. Consultado em 8 de Junho de 2012 
  41. «Ramal de Cáceres - Encerramento à exploração ferroviária». Rede Ferroviária Nacional. 3 de agosto de 2012. Consultado em 15 de Agosto de 2012 
  42. «Lusitânia Comboio Hotel - Novo Horário - 15 de agosto». Comboios de Portugal. Consultado em 15 de Agosto de 2012 [ligação inativa] 

Bibliografia editar

  • Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 2006. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
 
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Ligações externas editar