Majorie Marchi

travesti ativista brasileira

Majorie Marchi (Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 1974 - 26 de abril de 2016[1]) foi uma travesti ativista negra brasileira,[2] tendo sido considerada uma das principais lideranças do movimento LGBT no Rio de Janeiro.[3]

Majorie Marchi
Majorie Marchi
Nascimento 13 de dezembro de 1974
Rio de Janeiro
Morte 26 de abril de 2016
Cidadania Brasil
Ocupação ativista
Majorie Marchi na infância

Marjorie é descrita por algumas fontes como mulher trans. Foi uma conhecida ativista por mais de uma década, até o seu falecimento em 2016,[1][4] passando a ser mais conhecida após a morte de Hanna Suzart, militante de grande importância para o estado do Rio de Janeiro.[3] Era oficialmente conhecida como presidente da ASTRA-Rio, Associação de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro,[4] associação de que foi cofundadora.[3]

Na década de 2000, reinventou a personagem histórica do quimbanda Francisco Manicongo como a travesti "Xica Manicongo", atribuindo-lhe o nome social pelo qual é hoje sobretudo conhecido.[5] Em 2010, a associação ASTRA-Rio, a que Marchi presidia, criou o Prêmio Xica Manicongo,[5] visando reconhecer iniciativas relacionadas com os direitos humanos e promoção da cidadania de travestis e pessoas trans.[6][7]

Referências

  1. a b Ceribelli, Renata; Della Latta, Bruno (2021). Trans: Histórias reais que ajudam a entender a vida das pessoas transexuais desde a infância. [S.l.]: Globo Livros. p. 175. ISBN 9786586047844 
  2. Jesus, Jaqueline Gomes de (2 de junho de 2019). «XICA MANICONGO: A TRANSGENERIDADE TOMA A PALAVRA». Revista Docência e Cibercultura (1): 250–260. ISSN 2594-9004. doi:10.12957/redoc.2019.41817. Consultado em 21 de março de 2022 
  3. a b c Carvalho, Mario; Carrara, Sérgio (agosto de 2013). «Em direito a um futuro trans?: contribuição para a história do movimento de travestis e transexuais no Brasil». Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) (14): 334. ISSN 1984-6487. doi:10.1590/s1984-64872013000200015. Consultado em 10 de dezembro de 2022 
  4. a b Palin, Michael (2012). Brazil. Basil Pao. London: Weidenfeld & Nicolson. p. 94. OCLC 794136233 
  5. a b Jesus, Jaqueline Gomes de (2 de junho de 2019). «XICA MANICONGO: A TRANSGENERIDADE TOMA A PALAVRA». Revista Docência e Cibercultura (1): 250–260. ISSN 2594-9004. doi:10.12957/redoc.2019.41817. Consultado em 21 de março de 2022 
  6. «De Xica Manicongo a Erica Malunguinho: as mulheres trans na política». Nós, mulheres da periferia. 28 de janeiro de 2022. Consultado em 21 de março de 2022 
  7. «Campanha de promoção aos direitos humanos do UNAIDS é premiada no Rio de Janeiro». www.unodc.org. Consultado em 21 de março de 2022