Memórias de um Gigolô
Memórias de um gigolô é um filme brasileiro de 1970, dirigido por Alberto Pieralisi, produzido pela Magnus Filmes [1] com roteiro baseado em livro de Marcos Rey. O filme teve um público de 1.277.932 espectadores, sendo o quarto filme mais assistido de 1970.[1]
Memórias de um gigolô | |
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Brasil 1970 • cor • 90 min | |
Género | comédia |
Direção | Alberto Pieralisi |
Roteiro | Alberto Pieralisi |
Elenco | Cláudio Cavalcanti Rossana Ghessa Jece Valadão Fábio Sabag |
Idioma | português |
Sinopse editar
Quando morre sua tia, um menino vai morar na casa de uma cafetina. Já adulto, ele se apaixona por uma prostituta mas, para ficar com ela, ele precisa separá-la de seu amante atual.
Elenco editar
- Cláudio Cavalcanti .... Mariano
- Rossana Ghessa .... Guadalupe
- Jece Valadão .... Esmeraldo
- Fábio Sabag .... Alceu
- Afonso Stuart .... Gumercindo
- Milton Carneiro .... Fernando Franco
- Neuza Amaral .... Madame Iara
- Watusi .... Aurélia
- Estelita Bell .... Marina
- Elza Gomes
- Daniel Barcellos
- Almir Look
- Mara Carvalho Ferro
- Roberto Argolo
- Leda Valle
- Angelito Mello
- Fernando José
- Antônio Patiño
- Antônio de Cabo
Recepção editar
Danilo Fantinel em sua crítica para o Papo de Cinema escreveu: "No relicário nacional, a pornochanchada assume espaço de destaque, extrapolando o próprio cinema feito no Brasil. Seja pelo exotismo de seus filmes dentro da cinematografia dos trópicos, seja pela crueza formal, estética e discursiva com que trata certos temas do cotidiano, os títulos cômicos e populares movidos por leve crônica social e exploração pesada do erotismo se mantiveram para o público médio, por muitos anos (pós-ditadura e até a retomada), tanto como sinônimo de cinema brasileiro quanto fundamento cultural. Não por coincidência, Memórias de Um Gigolô propõe de forma premonitória representações da malandragem e do jeitinho brasileiro que, se um dia foram celebrados, hoje configuram uma das raízes da tragédia tupiniquim. (...) o longa de Pieralisi sofre com sequencias frouxas e amadorismo na captação de imagens, demonstrando deficiência técnica e estética na direção de fotografia, problema que dificilmente seria resolvido pela montagem. Com atuações fracas e direção executiva que peca pela omissão, o clássico da pornochanchada diz muito sobre o Brasil mesmo não sendo da melhor forma audiovisual possível."[2]
Ver também editar
Referências
- ↑ a b Agência Nacional do Cinema, Filmes nacionais com mais de um milhão de espectadores (1970/2010) por ano de lançamento [em linha]
- ↑ Danilo Fantinel (1 de agosto de 2016). «Memórias de um Gigolô». www.papodecinema.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016