Moto Perpétuo (álbum)

 Nota: Para outros significados, veja Moto perpétuo.

Moto Perpétuo é o álbum de estreia e único disco da banda brasileira homônima, com gravações realizadas nos meses de setembro e outubro de 1974 no Estúdio Sonima, em São Paulo, e lançado em 11 de novembro de 1974 pela gravadora GEL, através do selo Continental. O disco é conhecido por ser o primeiro trabalho em estúdio de Guilherme Arantes, que desenvolveria prolífica carreira solo de grande sucesso nos anos seguintes. Além disso, após sucessivos relançamentos nas décadas seguintes, este álbum tornou-se um clássico cult.

Moto Perpétuo
Moto Perpétuo (álbum)
Álbum de estúdio de Moto Perpétuo
Lançamento 11 de novembro de 1974 (1974-11-11)
Gravação Setembro e outubro de 1974
Estúdio(s) Estúdio Sonima, em São Paulo
Gênero(s)
Duração 37:19
Idioma(s) Português
Formato(s)
Gravadora(s) GEL, através do selo Continental
Produção Moracy do Val

Gravação, produção e lançamento editar

Após a formação da banda, chamam a atenção de Moracy do Val - produtor do álbum de estreia do grupo paulista Secos & Molhados - que passa a promover a banda. O jornalista e produtor musical consegue um contrato para a gravação de um álbum de estúdio com a gravadora GEL, a mesma da banda de Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad. Entretanto, o produtor começa a passar por dificuldades com a dissolução da banda que o tornou famoso e fica cada vez menos no estúdio, com Pena Schmidt assumindo grande parte das obrigações de produção. Assim, nos meses de setembro e outubro de 1974 o grupo grava seu disco, no Estúdio Sonima, em São Paulo. Os desenhos da capa e as fotos ficam por conta de um amigo do grupo, Marcos A. Campacci. O álbum é lançado no dia 11 de novembro de 1974, com uma apresentação no Theatro Treze de Maio, pelo selo Continental.[1]

Relançamentos editar

O álbum foi relançado diversas vezes nos anos seguintes. Em 1977, recebeu um relançamento em LP e fita cassete pelo selo Phonodisc, também de propriedade da GEL, como parte da série Rock Brasil Anos 70. Em 1989, novamente o disco é relançado em LP e fita cassete. Em 2002, como parte da série Arquivos Warner - comandada por Charles Gavin, o trabalho recebe seu primeiro lançamento em CD.[2][3] Finalmente, em 2017, o álbum é relançado novamente em CD.[1][4]

Legado editar

O trabalho é conhecido como o primeiro trabalho do cantor, compositor e pianista Guilherme Arantes que viria a desenvolver uma carreira solo de sucesso a partir de 1976 em uma linha mais popular do que a deste disco.[5] Além disso, com os sucessivos relançamentos do álbum, o disco tornou-se um clássico cult.[1]

Faixas editar

Todas as faixas escritas e compostas por Guilherme Arantes, exceto onde indicado. 

Lado A
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Mal o Sol"    2:48
2. "Conto Contigo"    2:54
3. "Verde Vertente"    3:16
4. "Matinal"    4:32
5. "Três e Eu"  Claudio Lucci 5:18
Lado B
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Não Reclamo da Chuva"    2:30
2. "Duas"    2:16
3. "Sobe"    3:17
4. "Seguir Viagem"  Claudio Lucci 1:38
5. "Os Jardins"    3:00
6. "Turba"    5:50
Duração total:
37:19

Créditos editar

Créditos dados pelo Discogs[4] e IMMUB.[6]

Músicos editar

Ficha técnica editar

Referências

  1. a b c «Guilherme Arantes fala sobre o Moto Perpétuo». Warner Music Brasil. 13 de abril de 2017. Consultado em 28 de maio de 2019 
  2. Donizeti Costa (2002). «Warner relança obras empoeiradas do antigo selo Continental». Revista Época. Consultado em 28 de maio de 2019 
  3. «Charles Gavin lança sua mais ousada coleção de raridades». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 2002. Consultado em 28 de maio de 2019 
  4. a b «Moto Perpétuo - Moto Perpétuo». Discogs. N.d. Consultado em 28 de maio de 2019 
  5. José Teles (5 de novembro de 2016). «Guilherme Arantes lança caixa e critica culto à ignorância na MPB». JC Online. Consultado em 28 de maio de 2019 
  6. «LP/CD Moto Perpétuo». IMMUB. N.d. Consultado em 28 de maio de 2019 

Ligações externas editar