O NPa Poti (P-15) é uma embarcação da Marinha do Brasil, da Classe Piratini, que exerce a função de navio-patrulha.[1]

NPa Poti
NPa Poti (P-15)
 Brasil
Proprietário  Marinha do Brasil
Fabricante Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
Batimento de quilha 30 de dezembro de 1968
Lançamento 12 de março de 1971
Comissionamento 29 de outubro de 1971
Estado Em serviço ativo
Características gerais
Tipo de navio Navio-patrulha
Classe Piratini
Deslocamento 105 t
Comprimento 28,95 m
Boca 6,10 m
Calado 1,90 m
Propulsão 4 motores diesel Cummins VT-12M acoplados a 2 eixos com hélices de passo fixo.
Velocidade 19 nós
Autonomia 1.000 milhas náuticas à 15 nós, ou 1.700 à 12 nós
Armamento 2 metralhadoras de 12,7 mm, em um reparo singelo e um geminado;

1 canhão de 20 mm

um morteiro de 81 mm acoplado ao reparo de 12,7 mm da proa.

Sensores 1 radar de navegação Decca RM 1070A.
Tripulação 16

O Navio-Patrulha Poti é o segundo Navio a ostentar este nome, na Marinha do Brasil. Poti foi o nome tupi do Herói da Guerra Holandesa Antônio Camarão, que aos 21 anos de idade, ao ser batizado pelo Padre Diogo Nunes, adotou o nome cristão de Antônio, acrescentado de Felipe em Homenagem ao Rei de Portugal e Espanha (Felipe III) e Camarão, significado em português do vocábulo indígena poti, é o nome do rio homônimo nos estados do Ceará e do Piauí.[1]

É carinhosamente apelidado pela sua tripulação como "Guerreiro do Pantanal".[1]

História editar

O NPa Poti (P-15) é o sexto e o último navio da classe Classe Piratini, construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Seu projeto foi baseado na Classe Cape, da Marinha dos Estados Unidos, onde desempenhava a missão de patrulha costeira, como tarefa principal.[1]

Foi incorporado à Armada, em 29 de outubro de 1971, ficando subordinado ao Comando do 1.º Distrito Naval da Marinha do Brasil. Sua aplicação inicial abrangeria tarefas diferentes das comumente desempenhadas pelos navios da esquadra, quais sejam: Serviços de Guarda Costeira, Salvamento no Mar, Patrulha e Combate. O NPa Poti iniciou suas atividades como navio-patrulha costeiro, atuando nos litorais do Nordeste e Norte brasileiros, sendo notória suas atuações nas Patrulhas de Pesca e Salvamento, dessas regiões. Em Junho de 1993, passou à subordinação do comando do 6.º Distrito Naval, passando a atuar nas áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, principalmente na calha da Hidrovia Paraguai-Paraná.[1]

Características editar

  • Comprimento Total: 29 m[2]
  • Boca: 6 m
  • Calado: 1,55 m
  • Raio de Ação: 1 000 milhas náuticas a 15 nós e 1 700 mn a 12 nós
  • Deslocamento: 105 t
  • Velocidade: 18 nós
  • Comandante e Tripulação: 2 oficiais e 14 marinheiros
  • Armamento:
    • 1 canhão 20 mm
    • 2 metralhadoras 12,7 mm
    • 1 morteiro de 81 mm
  • Propulsão
    • 2 eixos Propulsores
    • 2 motores Cummins VT-12M diesel por eixo
    • 2 motores diesel-geradores

Referências

  1. a b c d e «NPa/NaPaCo Poti - P 15». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 14 de agosto de 2012. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2011 
  2. Fábio Morais Castro. «Embarcações Fluviais da Marinha, Classe Piratini». Sistemas de Armas. Consultado em 14 de agosto de 2012 

Ver também editar

Ligações externas editar