O Pica-pau Amarelo (filme)

filme de 1973 dirigido por Geraldo Sarno

O Picapau Amarelo[nota 1] é um filme de fantasia brasileiro de 1973 dirigido por Geraldo Sarno e roteirizado por ele e Armando Costa. O filme é baseado no livro de mesmo nome e a séries de livros homônima pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato (1882 - 1948). Esse é o segundo longa-metragem baseado em uma obra de Lobato, da série Sítio do Picapau Amarelo, o primeiro foi O Saci (1953). [1] Estrelado por Leda Zepellin, Cid Ribeiro, Gina Izzo, Iracema de Alencar, Zeni Pereira, Joel Barcellos, Carlos Imperial e Gianni Ratto.

O Picapau Amarelo
O Picapau Amarelo (BRA)
 Brasil
1973 •  cor •  97 min 
Gênero fantasia e aventura
Direção Geraldo Sarno
Produção Tomas Farkas
Coprodução António Santos
Roteiro Geraldo Sarno
Armando Costa
Baseado em O Picapau Amarelo & Sítio do Picapau Amarelo, por Monteiro Lobato
Música Rogério Duprat
Cinematografia Jorge Bodanzky
João Carlos Horta
Direção de arte Anísio Medeiros
Edição Gilberto Santeiro
Lançamento Brasil 1973
Idioma português

Sinopse editar

O Visconde de Sabugosa está trancado na biblioteca escrevendo uma enciclopédia sobre os personagens das fábulas infantis. Dona Benta recebe uma carta do Pequeno Polegar, escrita em uma pétala de rosa, em que ele, constatando que os habitantes do mundo das fábulas estão esquecidos nos livros das estantes, solicita que todos que morem no Sítio do Pica-pau Amarelo. Emília e as crianças adoram a ideia, e Dona Benta responde que sim. O Capitão Gancho aprisiona o príncipe da Branca de Neve e exige resgate em ouro. O Visconde de Sabugosa vai ter com Gancho e convida para comer bolinhos de fubá no sítio. Enquanto isso, Pedrinho e Narizinho convencem Sancho Pança a se fazer passar pelo Capitão Gancho, enganar os piratas e ordenar a soltura do príncipe. Este quando se vê livre, cai perto de um jacaré e é comido. Branca de Neve chora inconsolada. O Capitão Gancho descobre que foi ludibriado e foge furioso, jurando vingança. Emília quer ajudar Branca de Neve. Pega o arco e a flecha de Cupido e promove o romance de Branca de Neve com o Príncipe Codadade. O Capitão Gancho volta e toma o sítio. Todos os personagens das fábulas querem arrumar uma solução. Dom Quixote diz que derrotará o pirata, mas cai numa armadilha e é preso, justamente com quase todos do Sítio do Picapau Amarelo. O Visconde enlouquece, por causa do excesso de cultura. Ele, Emília e as crianças cheiram o pó de pirlimpimpim e se transportam atrás de Hércules, para buscar ajuda. O Visconde toma banho em uma panela para limpar o excesso de cultura e voltar ao normal. Hércules resolve se banhar no caldo de Visconde e fica horrivelmente culto e, por conseguinte, inútil para salvar o Sítio. Emília, Narizinho e Pedrinho decidem enfrentar o pirata sozinhos. Eles conseguem enfrentar o Capitão Gancho, com a ajuda de um jacaré e estilingues. Finalmente a vida no Sítio do Picapau Amarelo volta ao normal.

Elenco editar

Ator Personagem
Leda Zepellin Emília
Cid Ribeiro Pedrinho
Gina Izzo Narizinho
Joel Barcellos Visconde de Sabugosa
Carlos Imperial Capitão Gancho
Gianni Ratto Don Quixote
Iracema de Alencar Dona Benta
Zeni Pereira Tia Nastácia
Wilson Vianna Hércules
Lajar Muzuris Sancho Pança
José Carlos Arutin Tom Mix
José Policena La Fontaine
Marcos Flaksman Aladim
Marcelo Codadade
Ines Casoy Branca de Neve
Cosme dos Santos Saci
Edimir Paixão Príncipe
Nelson Dantas Elias Turco
Thomas Farkas Barão de Munchausen
Carlos Farah Starckey
Pedro Nanni Robin Hood
Berilo Faccio Herói
Ricardo Petraglia Herói
Semi Lufti Herói
Marcelinho Cupido
Francisco de Oliveira Pequeno Polegar

Produção e recepção editar

O filme foi uma coprodução da Mapa Filmes e Saga Filmes. [2] O roteiro do filme, escrito por Geraldo Sarno e Armando Costa, é uma mistura de vários livros de Monteiro Lobato, fora o que dá título ao filme. Além de escrever e dirigir, Sarno também trabalhou na edição do filme. Carlos Brajsblat foi o seu assistente de montagem. [3] A trilha sonora do filme foi composta por Rogério Duprat, que partiu das indicações prévias de Sarno e do produtor Thomas Farkas. [4]

Notas

Referências