One Is a Lonely Number

filme de 1972 dirigido por Mel Stuart

One Is a Lonely Number, também conhecido como Two Is a Happy Number (bra: Esposas Abandonadas)[2][3] é um filme estadunidense de 1972, do gênero drama, dirigido por Mel Stuart, e estrelado por Trish Van Devere, Monte Markham, Janet Leigh e Melvyn Douglas. O roteiro de David Seltzer foi baseado no conto "The Good Humor Man", de Rebecca Morris, publicado na revista The New Yorker em 1967.[1]

One Is a Lonely Number
One Is a Lonely Number
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Esposas Abandonadas
 Estados Unidos
1972 •  cor •  96–97 min 
Gênero drama
Direção Mel Stuart
Produção Stan Margulies
Produção executiva David L. Wolper
Roteiro David Seltzer
Baseado em The Good Humor Man
conto de 1967
de Rebecca Morris
Elenco Trish Van Devere
Monte Markham
Janet Leigh
Melvyn Douglas
Música Michel Legrand
Cinematografia Michel Hugo
Direção de arte Walter M. Simonds
Figurino Dina Joseph
Edição David Saxon
Companhia(s) produtora(s) Wolper Pictures
Distribuição Metro-Goldwyn-Mayer
Lançamento
  • 19 de abril de 1972 (1972-04-19) (Los Angeles)[1]
Idioma inglês

A trama retrata a história de uma jovem mulher que luta para compreender por que seu marido a deixou, mantendo a esperança de que ele retorne para ela.[4][5][6]

A produção marcou as estreias cinematográficas de Joseph Spano e Kathleen Quinlan, embora seu papel não tenha sido creditado.[1]

Sinopse editar

Após quatro anos de casamento em São Francisco, James Brower (Paul Jenkins), um professor universitário, surpreende sua jovem esposa, Amy Brower (Trish Van Devere), ao pedir o divórcio e partir imediatamente. Amy, sem saber dos sentimentos de seu marido, fica chocada, mas ainda o ama profundamente e deseja conquistá-lo de volta, independentemente dos motivos para ele querer o divórcio. Amy percebe que não está preparada para enfrentar a vida sozinha. Apesar de sua formação universitária, ela carece de habilidades profissionais comerciais e se vê encarregada de tarefas que antes eram responsabilidade de James no casamento. Além disso, percebe que muitos, especialmente homens, a veem como uma mulher jovem, atraente e agora vulnerável, dada sua recente situação.

Enquanto Amy navega por sua nova vida, ela recebe apoio de diversas pessoas, incluindo Gert Meredith (Janet Leigh), a cínica líder da Liga dos Divorciados do Condado de Marin; Joseph Provo (Melvyn Douglas), um viúvo idoso e proprietário da mercearia local, que oferece uma perspectiva valiosa sobre a vida após o fim do casamento; e Madge Frazier (Jane Elliot), sua melhor amiga, que está determinada a apresentá-la a homens interessantes. Enquanto isso, ela conhece Howard Carpenter (Monte Markham), um analista de computação de Nova Iorque, mas antes de seguir em frente, Amy precisa lidar com os aspectos legais e emocionais do divórcio, ao mesmo tempo que tenta aceitar que James não a quer mais.

Elenco editar

  • Trish Van Devere como Amy Brower
  • Monte Markham como Howard Carpenter
  • Janet Leigh como Gert Meredith
  • Melvyn Douglas como Joseph Provo
  • Jane Elliot como Madge Frazier
  • Jonathan Lippe como Sherman Cooke
  • Mark Bramhall como Atendente do Necrotério
  • Paul Jenkins como James Brower
  • A. Scott Beach como Frawley King
  • Henry Leff como Arnold Holzgang
  • Dudley Knight como Rei Lear
  • Maurice Argent como Gerente de Piscina
  • Thomas McNallan como Balconista de Hardware
  • Joseph Spano como Conde de Kent
  • Morgan Upton como Conde de Gloucester
  • Kim Allen como Ronnie Porter
  • Peter Fitzsimmons como Escriturário do Departamento de Emprego
  • Christopher Brooks como Marvin Friedlander
Notas

Produção editar

Os títulos de produção do filme foram "A Perfect Day for a Raspberry Ripple" e "Raspberry Ripple", que refletiam parte do enredo do conto em que o roteiro foi baseado, "The Good Humor Man" (1967), de Rebecca Morris, em que o amigo idoso da personagem principal era um sorveteiro. No filme, esse personagem, interpretado por Melvyn Douglas, tornou-se dono de uma mercearia.[1]

As cenas da produção foram filmadas em locações em São Francisco.[1]

Recepção editar

O filme deveria ser o próximo sucesso do diretor Mel Stuart, que havia recentemente triunfado com "Willy Wonka and the Chocolate Factory" (1971) e duas comédias anteriores. No entanto, devido à natureza pessimista da história, a produção não teve um bom desempenho nas bilheterias. A Metro-Goldwyn-Mayer tentou alterar o título para "Two Is a Happy Number", como o filme também é notoriamente conhecido,[9] mas isso não ajudou, o que fez o estúdio retirá-lo de circulação, com ele desaparecendo completamente das telas.[10]

A revista Variety declarou que "Van Devere, surpreendentemente bela, projeta um calor credível, profundidade de caráter e muita sensualidade feminina. Suas cenas românticas com Monte Markham são tão elegantes quanto excitantemente eróticas".[11]

Discutindo o fracasso comercial do filme, Trish Van Devere chamou-o de "uma vergonha", culpando James T. Aubrey, o polêmico presidente da Metro-Goldwyn-Mayer, por isso.[12]

Prêmios e indicações editar

Ano Cerimônia Categoria Indicado Resultado Ref.
1973 Globo de Ouro Melhor atriz em filme dramático Trish Van Devere Indicada [13][14]

Referências

  1. a b c d e «The First 100 Years 1893–1993: One Is a Lonely Number (1972)». American Film Institute Catalog. Consultado em 28 de abril de 2024 
  2. «Diário de Notícias (RJ) – 1970 a 1976 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de novembro de 1972. p. 8. Consultado em 29 de abril de 2024 
  3. «Diário de Notícias (RJ) – 1970 a 1976 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 1 de setembro de 1973. p. 2. Consultado em 29 de abril de 2024 
  4. Deming, Mark. «One Is a Lonely Number (1972)». AllMovie. Consultado em 29 de abril de 2024 
  5. «Two Is a Happy Number (1972)». MUBI. Consultado em 29 de abril de 2024 
  6. Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874 
  7. «Kathleen Quinlan». TV Guide (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2024 
  8. Brantley, Robin (22 de julho de 1977). «New Face: Kathleen Quinlan». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 29 de abril de 2024 
  9. «One Is a Lonely Number». Washington, D.C.: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Consultado em 30 de abril de 2024 
  10. «One Is a Lonely Number (1972) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 30 de abril de 2024 
  11. «One Is a Lonely Number». Variety. 31 de dezembro de 1971. Consultado em 30 de abril de 2024 
  12. Klemesrud, Judy (31 de dezembro de 1972). «Movies». The New York Times. Consultado em 30 de abril de 2024 
  13. «One Is a Lonely Number (1972) – Golden Globes». Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. Consultado em 30 de abril de 2024 
  14. «Golden Globes (1973) – Awards and Nominations». MUBI (em inglês). Consultado em 30 de abril de 2024 
  Este artigo sobre um filme estadunidense é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.