Orlando Lelé

futebolista brasileiro
(Redirecionado de Orlando Pereira)

Orlando Pereira, mais conhecido como Orlando Lelé ou também Orlando Amarelo (Santos, 22 de janeiro de 1949São Vicente, 4 de setembro de 1999), foi um futebolista brasileiro que atuou como lateral-direito.[1]

Orlando Pereira
Informações pessoais
Data de nascimento 22 de janeiro de 1949
Local de nascimento Santos, São Paulo, Brasil
Data da morte 4 de setembro de 1999 (50 anos)
Local da morte São Vicente, São Paulo, Brasil
Apelido Orlando Lelé
Orlando Amarelo
Canhão da Colina
Informações profissionais
Posição lateral-direito
Clubes de juventude
1962-1969 Santos
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1970–1972
1973
1974–1976
1976–1981
1981–1982
1982
Santos
Coritiba
América-RJ
Vasco
Udinese
Coritiba
00141 000(7)
0059 000(3)
0052 00(11)
00320 000(31)
0023 000(0)
0010 000(2)
Seleção nacional
1976–1977 Brasil 0006 000(0)

Foi um dos grandes laterais do futebol brasileiro. Jogava na lateral direita e cobrava faltas muito bem. Polêmico como poucos, não aliviava nas divididas, fazendo vítimas como o ponta esquerda Júlio César "Uri Geller".

Biografia editar

Jogador editar

Santos (1969 a 1972)

Revelado nas categorias de base do Santos, onde começou a jogar com 13 anos[2], teve suas primeiras chances na equipe principal no ano de 1970.[3] Sua estreia foi em 10 de janeiro, um amistoso contra o Coritiba no Estádio Belfort Duarte.[3]

Com a saída de Lima, se firmou-se como lateral direito.[3] Em 1972, jogou ao lado de Clodoaldo, Cejas, Ramos Delgado, Edu, Afonsinho e Pelé. Ao fim do mesmo ano, se transferiu para o Coritiba.

Coritiba (1973)

Mesmo com todo prestígio de jogar ao lado do Rei, em 1973 foi levado pelo técnico Tim para uma poderosa formação do Coritiba (de Jairo, Oberdan, Hidalgo, Negreiro, Aladim, Leocádio e Tião Abatiá).

América RJ (1974 a 1976)

Foi contratado pelo América em 1974, onde atuou ao lado de Alvaro, Badeco, Alex, Geraldo, Ivo, Tadeu Ricci e Luizinho Lemos. Marcou o gol do título da Taça Guanabara 1974 em cima do Fluminense e chegou a Seleção Brasileira em 1975.

Vasco da Gama (1976 a 1981)

No final de 1976 foi para o Vasco, clube onde viveu a melhor fase da carreira. Fez parte da "Barreira do Inferno"[4], nome pelo qual ficou conhecido a linha de defesa do cruzmaltino formada por Mazaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio, que passou um turno inteiro do Campeonato Carioca de 1977 sem sofrer gols. É considerado ate hoje o lateral com o maior número gols pelo time de São Januário (31 gols). Além de muitas assistências em cruzamentos para Roberto Dinamite, também era perigosíssimo cobrando faltas, tinha o apelido de "Canhão da Colina".

Udinese (1981 a 1982)

No final de 1981 assinou com a equipe italiana, a mesma que contratou Zico em 1983. A passagem foi discreta e em 1982 voltou ao Brasil e antes de encerrar a carreira teve passagens pelo Campo Grande RJ, Jabaquara SP e Portuguesa Santista.

Seleção Brasileira (1975 a 1981)

Com o destaque que teve pelos clubes, foi convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Osvaldo Brandão. Conhecido pelo estilo sério e viril dentro de campo, em 1976 participou do célebre quebra-pau entre os jogadores de Brasil e Uruguai no Maracanã, pela Copa Atlântico, protagonizado por Rivelino e o uruguaio Sergio Ramirez.

Treinador editar

Como treinador, foi um dos poucos a treinar os três times da Baixada: Santos, Jabaquara e Portuguesa Santista.[4] Treinou o Santos no ano de 1996[2], e ficou no comando santista por 25 jogos, onde obteve 14 vitórias, 3 empates 8 derrotas.[3] Conquistou o título do Campeonato Goiano com o Goiatuba em 1992.[4]

Fora dos campos editar

Em 1998, Orlando tinha 49 anos quando sofreu um acidente doméstico e ficou tetraplégico. Em seu último ano de vida, só mexia a cabeça e não falava. A causa oficial da morte foi embolia pulmonar.[4]

Títulos editar

Jogador editar

Santos

Coritiba

América RJ

Vasco da Gama

Seleção Brasileira

Treinador editar

Goiatuba

Referências


   Este artigo sobre um futebolista brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.