Palacete Princesa Isabel

Palacete Princesa Isabel
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O Palacete Princesa Isabel é um edifício situado no bairro Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro. Com sua arquitetura que lembra o estilo neoclássico, a construção tinha o objetivo de abrigar a sede administrativa do antigo Matadouro de Santa Cruz. Atualmente funciona como um centro social promotor da cultura na região, oferecendo uma modesta biblioteca, cursos de instrumentos musicais, etc.

História editar

Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro em 1886, algumas salas abrigaram a Escola Santa Isabel para os filhos dos trabalhadores do matadouro. No início da República, o matadouro tornou-se tecnologicamente defasado e aos poucos, a escola foi ocupando todo o palacete. Em 1921, com o nome de Escola Estados Unidos, ali eram ministrados cursos práticos e teóricos de agricultura, apicultura e trabalhos manuais, consolidando assim o uso educacional e cultural. Durante cerca de quarenta anos a instituição dedicou-se ao ensino técnico, recebendo, em 1946, o nome de Escola Princesa Isabel.

Na década de 70, o prédio encontrava-se em condições bastante precárias e a escola foi transferida para outra edificação, especialmente construída nos fundos do terreno. A antiga sede administrativa do Matadouro Público de Santa Cruz, considerada patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro por suas características arquitetônicas e importância histórica, foi tombada em maio de 1984, pelo Decreto Municipal nº4.538. Desde 1993 a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro promove obras de restauração, adequação de uso, pesquisa arqueológica e educação patrimonial.

Ecomuseu editar

O Projeto e as Obras de Restauração e Adequação de Uso foram executados sob a orientação da Secretaria Municipal de Patrimônio Cultural, atual Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura, com fiscalização da Riourbe.

Assolada por violentas transformações no seu perfil psicossociológico, a comunidade local passa a se mobilizar em defesa de seus bens patrimoniais (naturais e culturais) e da história e cultura locais, a partir da fundação do NOPH – Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica em 1983, movimento que hoje é assumido e reconhecido como Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro. Por meio da experiência de ecomuseu urbano, Santa Cruz conhece um novo momento de integração e reconhecimento no processo político-cultural da cidade e se torna uma referência na museologia contemporânea, fazendo evoluir conceitos e desenvolver museologia e museografia adequadas a sua realidade.

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Referências editar

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