Pedro Max Fernando Frontin

militar brasileiro

Pedro Max Fernando Frontin (Petrópolis, 8 de fevereiro de 1867Rio de Janeiro, 7 de abril de 1939) foi um militar brasileiro, pertencente à Marinha do Brasil. Lutou ao lado da Tríplice Entente durante a Primeira Guerra Mundial.

Pedro Max Fernando FrontinCombatente Militar
Pedro Max Fernando Frontin
Nascimento 8 de fevereiro de 1867
Petrópolis, RJ, Império do Brasil
Morte 7 de abril de 1939 (72 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Serviço militar
País Brasil
Serviço Marinha do Brasil
Anos de serviço 1882-1938
Patente Almirante
Comando Divisão Naval Brasileira
Conflitos Primeira Guerra Mundial
Condecorações Medalha de Ouro de Distinção dos EUA
Cruz de II Leopoldo da Bélgica
Medalha de Ouro da Itália
Primeira Classe do Império Japonês

Biografia editar

Descendente de franceses,[1] ingressou no Colégio Naval em 3 de março de 1882, aos quinze anos de idade, obtendo todas as promoções por mérito, desde a Primeiro-Tenente, em 8 de janeiro de 1890.

 
Capa da edição de 25 de maio de 1918 da Revista da Semana mostrando o Almirante Frontin em visita de despedida ao Presidente da República Venceslau Brás, na véspera da partida da Divisão. Da esquerda para a direita: Capitão-Tenente Guilhon, então 1º assistente, Venceslau Brás, Capitão-Tenente Dodosworth Martins, 2º assistente e o Almirante Frontin.

Foi Comandante-em-Chefe da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), com a qual representou o Brasil na Primeira Guerra Mundial, operando nos mares da África e da Europa, ao lado das esquadras da Grã-Bretanha, da França e dos Estados Unidos da América. Foi comandante das belonaves: Encouraçado São Paulo, Cruzadores Rio Grande do Sul e Bahia, Contratorpedeiro Piauí e Aviso Laurindo Pitta. Participou da inusitada "Batalha das toninhas", próximo a Gibraltar.

Exerceu ainda os cargos de Chefe do Estado-Maior da Armada, Ministro do Superior Tribunal Militar, Diretor da Escola de Guerra Naval, Comandante do Corpo de Marinheiros Nacionais, Comandante da 2° Divisão Naval e Comandante da Divisão de Encouraçados.

Esteve como ministro do Superior Tribunal Militar entre 1926 e 1938. Foi presidente do tribunal entre 18 de julho de 1934 e 19 de fevereiro de 1938, data de sua aposentadoria. Faleceu pouco mais de um ano depois de seu afastamento.[2]

O seu lema era: "Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode!"

Referências

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