O rio Piumhi (pronúncia correta: /pi-um-i/) é um curso de água do estado de Minas Gerais, no Brasil. Tem sua nascente localizada na divisa entre os municípios de Vargem Bonita e Piumhi, ao centro-oeste do estado de Minas Gerais, sendo formada pelo Córrego Desterro, Córrego Jorça e Córrego Confusão.

Rio Piumhi
Comprimento 38 km
Nascente Localizada entre as cidades de Piumhi e Vargem Bonita.
Foz Originalmente: Rio Grande, Atualmente, após a transposição: Rio São Francisco.
País(es)  Brasil
Cidade Piumhi

Etimologia editar

"Piumhi" deriva do tupi antigo pi'um'y, que significa "rio dos borrachudos" (pi'um, "borrachudo" e 'y, "rio").[1]

Afluente natural do Rio Grande editar

Até o final dos anos 1950, as águas do rio Piumhi fluíam num pequeno trecho para o Nordeste, deslocando-se para o Leste, em seguida para o Sudeste e finalmente para o Sul, que passava a ser sua direção geral até a foz. Em parte de seu percurso, atravessava uma região de planície alagada com mais de 38 quilômetros de extensão, denominada antigamente como o pantanal do rio Piumhi. À margem esquerda desse rio, está localizada a cidade de Capitólio, onde as águas do rio Piumhi continuavam rumando ao Sul, por volta de 760 metros de altitude, onde situava-se sua foz, na margem direita do rio Grande. Até o fechamento das comportas da Usina Hidrelétrica de Furnas, em 1963, o rio Piumhi pertencia à bacia do rio Grande.[2]

Afluente artificial do Rio São Francisco editar

Para evitar a inundação da cidade de Capitólio quando da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas, o rio Piumhi, afluente do rio Grande, o então Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS) fez sua transposição para a bacia hidrográfica do rio São Francisco em 1963. A bacia do rio Piumhi possui 22 afluentes, que passaram então a fluir para o rio São Francisco. Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveram estudos sobre os impactos ambientais na região.[3]

Ver também editar

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigoː a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 595.
  2. Orlando Moreira Filho. «Uma transposição de rio esquecida». Revista UFG. Arquivado do original em 12 de março de 2017 
  3. Orlando Moreira Filho. «Uma transposição de rio esquecida». Revista UFG. Arquivado do original em 12 de março de 2017 

Ligações externas editar

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