A riscadinha ou mariquita-riscadinha (Mniotilta varia)[2] é uma espécie de mariquita migratória nativa do Novo Mundo, é o único membro do gênero Mniotilta.[3] Reproduz-se no norte e leste da América do Norte e inverna na América Central e América do Sul. Esta espécie aparece como um vagante muito raro na Europa Ocidental, e como um migrante boreal no Brasil.[3] Em relação à outras espécies de mariquitas, esta não é bem estudada.[4]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaRiscadinha

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Parulidae
Género: Mniotilta
Vieillot, 1816
Espécie: M. varia
Nome binomial
Mniotilta varia
(Linnaeus, 1766)
Distribuição geográfica
Distribuição de M. varia       Época de reprodução       Época de inverno
Distribuição de M. varia
      Época de reprodução
      Época de inverno
Sinónimos
Motacilla varia Linnaeus, 1766

Descrição editar

 
Riscadinha macho fotografado em South Padre Island, Texas, Estados Unidos.

A riscadinha mede aproximadamente 11 cm a 13 cm de comprimento com um peso de 8 g a 15 g. A envergadura varia de 18 a 22 cm.[5]

Fiel ao seu nome, as riscadinhas são estriadas com preto e branco. Ambos os sexos têm coroas pretas com uma sobrancelha branca, listras pretas na barriga branca, asas pretas com duas barras brancas, cauda preta, costas e coberteiras subcaudais listradas, com pernas e tarsos cinzentos. Os machos em reprodução possuem uma garganta listrada em contraste com a bochecha preta, enquanto as fêmeas têm uma bochecha cinza e uma garganta cor branco-creme. Os machos juvenis são muito semelhantes às fêmeas adultas em cores e padrões.[6]

Referências

  1. BirdLife International (2016). «Mniotilta varia». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2016: e.T22721758A94729210. doi:10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22721758A94729210.en . Consultado em 14 de maio de 2022 
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
  3. a b Curson, Jon; Quinn, David; Beadle, David (1994). New World Warblers. London: Christopher Helm. pp. 158–159. ISBN 978-0-7136-3932-2 
  4. Kricher, John C. (1995). "Black-and-white Warbler (Mniotilta varia)". The Birds of North America Online. doi:10.2173/bna.158.
  5. «Black-and-white Warbler Identification, All About Birds, Cornell Lab of Ornithology». www.allaboutbirds.org (em inglês). Consultado em 30 de setembro de 2020 
  6. Willems, Tomas; de Boer, Marijke N.; Saulino, James T. (Setembro de 2017). «Offshore surprises: new at-sea bird records for Suriname (2013–2015)» (PDF). Revista Brasileira de Ornitologia. 25 (3): 202. doi:10.1007/BF03544397 . Consultado em 14 de maio de 2022 
 
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