Smilax spicata é uma espécie de planta do gênero Smilax e da família Smilacaceae. [1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSmilax spicata
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Liliales
Família: Smilacaceae
Género: Smilax
Espécie: Smilax spicata

Taxonomia editar

A espécie foi descrita em 1831 por José Mariano de Conceição Vellozo. [2] O seguinte sinônimo já foi catalogado: [1]

  • Smilax colossea Toledo

Forma de vida editar

É uma espécie terrícola e trepadeira. [1]

Descrição editar

É uma liana. Tem caule de 1,5-2,0 centímetros de diâmetro, quadrangular, alado, cujos ângulos se projetam, de longe em longe, em dentes triangulares agudos, pungentes. O ramo é quadrangular, levemente alado sem acúleos. No ápice de cada nó há uma folha abortada, reduzida à bainha, pecíolo e ápice falciforme. Bainha da folha de 0,7-1,5 centímetros de comprimento, lisa; pecíolo 5,0-6,0 milímetros de diâmetro, espessado; lâmina 14,0-40,0 centímetros x 4,0-23,0 cm, ovada ou lanceolada, papirácea ou coriácea, de coloração esverdeada quando seca, fosca; ápice acuminado; base obtusa, arredondada ou levemente emarginada, margem plana; nervuras 5, 3 principais e 2 inconspícuas, 1º par de nervuras laterais de origem basal, venação proeminente em ambas as faces, reticulado de aréolas laxas. Eixo terminal da cima umbeliforme estaminada, liso. O botão floral tem 2,8-3,0 milímetros x 1,0-1,1 mm, elíptico. Ela tem flores estaminadas vinosas, pedicelo 0,6-1,0 centímetros de comprimento Tépalas dos dois verticilos diferentes entre si, reflexas; as externas 3,0-3,2 mm x 1,0-1,2 mm, oblongas, cuculadas no ápice; as internas 2,1-2,3 milímetros x 0,5-0,7 mm, lanceoladas, papilhosas no ápice. [1]

A planta tem estames com anteras oblongas, de mesmo comprimento dos filetes. Eixo terminal da cima umbeliforme pistilada liso. O botão floral tem 2,0-2,2 milímetros x 1,0-1,2 mm, ovado. Flores pistiladas vinosas, pedicelos 0,6-1,5 centímetros de comprimento Tépalas dos dois verticilos diferentes entre si, reflexas; as externas 3,0-401 milímetros x 1,0-1,5 mm, oblongas, cuculadas no ápice; as internas 2,0-2,1 milímetros x 0,3-0,5 mm, papilhosas no ápice; estaminódios 6, filiformes, não quando atingindo a metade do comprimento do ovário. Suas bagas são de 0,7-2,0 centímetros diam., quando imaturas verdes, quando maduras de vinosas a negras. Sementes 0,8-1,0 cm de diâmetro, avermelhadas. [1]

Raiz[1]
do tipo rizóforo, raiz gemífera, estolão
de consistência lenhosa, longa, cilíndrica, com poucas ramificação, paralela à superfície
Caule[1]
ramo anguloso, glabro
Folha[1]
de disposição simples, alterna, fosca
textura papirácea, coriácea
padrão de nervação acródromo, 5 nervuras primárias
pecíolo canaliculado, com par de gavinhas
lâmina lanceolada, ovada
base obtusa, arredondada
ápice acuminado
bainha bilabiada
Inflorescência[1]
disposição cima umbeliforme
Flor[1]
díclina pequena, vinácea, pedicelada, bracteada, com profilo de espessamento globoso
perigônio com 6 tépala, reflexa, ereta, heteroclamídea, externa mais larga que interna
androceu 6 estame, antera biteca, antera basifixa, filete igual à antera
ovário tricarpelar, trilocular, 1 a 2 óvulo por lóculo, sobre disco, súpero, anguloso, 3 estilete curto, estigma papiloso, 6 estaminódio, estaminódio filiforme
Fruto[1]
tipo baga, globoso
Semente[1]
semente esférica
embrião pequeno, endosperma alvo, de consistência óssea, hilo oposto à micrópila

Conservação editar

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição editar

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas editar

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Fraga, F.R.M.; Andreata, R.H.P. Smilacaceae in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o «Smilax spicata Vell.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Smilax spicata». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas editar

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