Sonia Andrade

artista brasileira

Sônia Andrade

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Sônia Andrade (Rio de Janeiro, Brasil - 1935 - 29 de outubro de 2022) foi uma multiartista e pioneira da videoarte no Brasil. Suas produções incluem vários meios e experimentações: desenho, escrita, apropriação de objetos, fotografia, arte-correio, projeção de imagens, instalações, entre outros.[1]

Como ela mesma afirma, não foi especialista em nada, embora tenha experimentado vários meios, e afirmava também não ter o controle sobre o processo de realização de seus trabalhos, que não eram projetados. O único estudo que fez seriamente foi a caligrafia chinesa.[1]

Suas obras apresentam e discutem as relações entre a produção, a circulação, recepção e comercialização da arte, sendo dessa forma bastante política.[1] Embora seja frequentemente associada ao movimento feminista, a artista afirma que nunca foi uma bandeira levantada em suas obras.[2]

Educação e Carreira

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Sônia Andrade não teve formação específica em artes, e só começou a produzir aos quarenta anos.[3]

Educação:

1972 – Começa a formação artística frequentando o ateliê de pintura de Maria Tereza Vieira.[3]

1973 – No final deste ano frequenta as aulas de Anna Bella Geiger, em seu ateliê, indicada por Ivens Machado.

1974 a 1976 – Juntamente com Fernando Cocchiarale forma um grupo composto por Ana Vitoria Mussi, Anna Bella Geiger, Leticia Parente, Miriam Danowski, Ivens Machado e Paulo Herkenhoff. Este grupo se reunia semanalmente. Segundo Sônia afirma, havia total liberdade de criação e os integrantes usavam os meios que queriam usar. Levavam os trabalhos a Anna Bella Geiger, professora de todos, que fazia a crítica. Em uma entrevista Sônia afirma que Anna Bella Geiger, Ivens Machado, Fernando Cocchiarale e ela própria fizeram os primeiros vídeos no Brasil em 1974, no Rio de Janeiro, sendo que em São Paulo só começaram em 1977.[4] Só tinham uma câmera emprestada por Tom Tob Azulay sem ilha de edição, mas fizeram vídeos poéticos e críticos, ainda muito atuais. Este grupo estava numa via diferente da corrente inaugurada pela nova objetividade brasileira (1967).

1978 – Passa a morar entre o Rio de Janeiro e Paris, onde estuda caligrafia chinesa com o mestre Ung No Lee, americano de origem coreana. Ela afirma que esta foi a experiência mais importante que teve.

1986 a 1998 – Muda-se para Zurique com seu segundo marido, onde continua os estudos de caligrafia com a mestra Suishô Tomoko Arii, com a qual diz ter desenvolvido a disciplina necessária para a caligrafia.  Durante este tempo sempre viveu entre o Rio de Janeiro e Zurique.[3]

Carreira:

Começou tardiamente sua carreira já com cerca de 40 anos. Seu primeiro trabalho foi uma instalação no Museu de Arte Moderna do RJ em 1975. É um conjunto de desenho sobre papel japonês, com as letras do alfabeto, os sinais de pontuação e em neón os 3 acentos da língua portuguesa. Ela usou as 3 letras que haviam sido retiradas do alfabeto (k,w e y) por decisão do governo Getúlio Vargas, que não queria estrangeirismos no alfabeto.[3]

Muitos dos primeiros vídeos de Andrade a mostram realizando ações desajeitadas e dolorosas para invocar reflexões sobre práticas de tortura empregadas pelo governo brasileiro durante a ditadura. Por exemplo, Primeira Seria, uma 'primeira série' de vídeos filmados por Andrade no Rio e em São Paulo apresentou imagens de televisão de Andrade enrolando um fio de náilon no rosto até o desfigurar e tentando se movimentar com os membros e a cabeça presos em gaiolas de pássaros. Esta série é interpretada como crítica ao uso da televisão como ferramenta de condicionamento, um eco da autoridade do regime político.[3]

Em 1974 soube, através de Anna Bella Geiger, que Walter Zanini estava convidando artistas com trabalhos em vídeo para uma exposição de videoarte nos EUA e logo fez seus primeiros vídeos. Entre 1974 a 1977 fez cerca de 8 vídeos. Todos são Sem Título. Quase todos os vídeos da década de 70 e de 80 foram filmados no espaço doméstico, e é a própria artista quem protagoniza as performances. Usou a  câmera sobre tripé sem edição. O fato de usar o corpo, segundo ela, é porque queria ter a possibilidade de colocar diretamente em ação o pensamento. Segundo ela, "Para mim, era um corpo, meu corpo"[3]. Sônia foi entre os artistas pioneiros da videoarte a que mais confrontaria a potência midiática da televisão. Durante toda a ditadura no Brasil a televisão teve um papel importante na construção de uma “imagem” que se queria do Brasil. Ela discute e critica este poder que invadia o cotidiano das pessoas e determinava o olhar das pessoas.[5][6][7]

A crítica de Andrade à mídia e à televisão também fez parte dos seus primeiros filmes. Em Sem título (1975), Andrade estava sentada em uma mesa comendo uma refeição tradicional brasileira de feijão preto, porco curado, e salsichas enquanto um aparelho de televisão difundia uma série de comédia americana e publicidades no fundo. O cenário bastante cotidiano de repente toma um rumo obscuro quando o desprezo desperta dentro do artista. A televisão, antes inofensiva, torna-se fonte de miséria e opressão, e a artista começa a borrar a sua cabeça com os feijões. Em seguida, ela as empurra na sua boca com a mão, esfrega-os nos olhos, nas orelhas, e dentro das roupas. Finalmente, Andrade joga os feijões para a lente da câmara até obliterar completamente a cena. Em Sem título (1977), Andrade aparece frente a quatro televisões e as liga uma por uma. Em seguida, ela fala diretamente com o público repetindo "desliga a televisão" por mais de dez minutos para destacar a passividade dos telespectadores.[5][6][7]

Conjunto de 8 vídeos - 1974 - 1977

Neste conjunto de vídeos é possível ver a artista com seu corpo sendo colocado em destaque frente à televisão, no qual envolve seu rosto com arames. Vemos neste trabalho o corpo sendo diminuído por uma televisão que censura e que é autoritária devido ao contexto da época da ditadura militar. Num outro vídeo a artista tenta entrar dentro de várias gaiolas, resultando num processo difícil.

Em 1975 começou um projeto com cartões postais europeus, que eram de seu tio Ayres de Andrade Junior, musicólogo e crítico que fundou a Sala Cecília Meireles no RJ. Consistia em enviar para galerias cópias dos postais para vários endereços aleatórios das cidades originais dos postais, e pedia como resposta um cartão atual com a mesma vista do cartão. Era um projeto para a Dokumenta de Kassel, que foi recusado, mas só obteve respostas da Suíça.[8]

Hydragrammas - 1978 - 1993

É uma coleção de 106 objetos coletados pela artista ao longo de 16 anos. Objetos encontrados na rua, no estúdio. Cada objeto é documentado com uma fotografia de arquivo, justaposto a uma palavra escolhida pela artista para realçar algum sentido ou pensamento. A produção de hydragrammas foi feita simultaneamente com outros conjuntos e subconjuntos.[9]

Por volta de 1994, Sônia adquiriu uma coletânea de poemas do escritor inglês John Donne e abriu uma página ao acaso, onde começava o poema SONG. Logo o primeiro verso "Go and catch a falling star[10]" (vá, e agarre uma estrela cadente) a inspirou para uma série de vídeo-instalações. São cristais e drusas, iluminadas por uma luz eletrônica de vídeos, cada uma acompanhada de um verso de John Donne.[9]

Exposições Individuais[11]

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  • 2019 — O lugar a que se volta é sempre outro - Galeria Athena - Rio de Janeiro, Brasil
  • ... às contas - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • 2017 — Sonia Andrade: Cristais, Pedras e Vídeos - Galeria Marcelo Guarnieri - São Paulo, Brasil
  • 2011 — Retrospectiva: 1974-1993 - Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica – Rio de Janeiro, Brasil
  • 2010 — Sonia Andrade: Vídeos - Oi Futuro Flamengo – Rio de Janeiro, Brasil
  • 2008 — Vídeo Instalação Sem título - Galeria Tempo - Rio de Janeiro, Brasil
  • 2005 — Vídeo Instalação Sem Título [Conjunto de cinco vídeo instalações] - Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, Brasil
  • 2004 — Vídeo Instalação Sem título [Conjunto de oito vídeo instalações] - Cavalariças - Escola de Artes Visuais do Parque Lage - Rio de Janeiro, Brasil
  • 2001 — Vídeo Instalação Sem Título - Paço Imperial, Ateliê Finep - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1999 — Vídeo instalações: Olimpo, Périplo, Apolo, Vênus e Noturno - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1998 — Vídeo instalação, Noturno - Fundação Nacional de Arte - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1994 — Hydragrammas - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • 1993 — Hydragrammas - Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1984 — Situações Negativas: o passo, o salto, a queda, a marcha, o veículo, o repouso, o passeio, inverso - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1980 — Situações Negativas: o passo, o salto, a queda - Espaço Arte Brasileira Contemporânea da Fundação Nacional de Arte - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1978 — A Caça - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • 1977 — 8 Vídeos de Sonia Andrade - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • 1976 — Sem título - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil

Exposições Coletivas[11]

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2020

  • Pinacoteca: Acervo - Pinacoteca do Estado de São Paulo - São Paulo, Brasil

2019

  • Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • FEMINISMS! - Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (CCCB) - Barcelona, Espanha
  • Novos Meios e Conceitualismo nos Anos 70 - Galeria Superfície - São Paulo, Brasil

2018

  • Feminist Avant-garde /Art of the 1970s / SAMMLUNG VERBUND Collection, Vienna -
  • The Brno House of Arts - Brno, República Checa
  • Identity and Alterity: Shifting Representations - Kanal: Centre Pompidou - Bruxelas, Bélgica
  • WOMAN: The Feminist Avant-Garde of the 1970’s - Stavanger Art Museum - Stavanger, Noruega

2017

  • Coletiva - Galeria Marcelo Guarnieri - São Paulo, Brasil
  • Pacific Standard Time LA/LA – Video Art in Latin America - LAXART - Los Angeles, E.U.A.
  • 32ª Bienal de São Paulo: Incerteza Viva (itinerância) - Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto, Portugal
  • Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos - Oca, Parque Ibirapuera - São Paulo, Brasil
  • Video Art in Latin America: Selections from Brazil. Rubell Family Collection, Miami, E.U.A.

2016

  • Video Art in Latin America: Selections from Brazil - Rubell Family Collection - Miami, E.U.A.
  • Dissonance, Vídeo Art - Getty Center - Los Angeles, E.U.A.
  • Performed Revised - Kerstin Engholm Gallery - Viena, Áustria
  • 32ª Bienal de São Paulo: INCERTEZA VIVA - Pavilhão Ciccillo Matarazzo - São Paulo, Brasil

2015

  • Resistente Performed - Migros Museum fur Gegenwartkunst - Zurique, Alemanha

2013

  • Elles: Mulheres Artistas na Coleção do Centro Pompidou - Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, Brasil
  • Elles: Mulheres Artistas na Coleção do Centro Pompidou - Centro Cultural Banco do Brasil - Belo Horizonte, Brasil

2012-2013

  • Elles: Mulheres Artistas na Coleção do Centro Pompidou - Seattle Art Museum - Seattle, E.U.A.

2011

  • Video, an Art, an History: 1965-2010 - Singapore Art Museum - Singapura

2010

  • Selected from the Centre Pompidou: New Media Collection - Herzlyia Museum of Contemporary Art - Telavive, Israel
  • Arquivo Geral - Centro Municipal Hélio Oiticica - Rio de Janeiro, Brasil

2009

  • Elles@centrepompidou - Musée National d’Art Moderne/Centre National de Création Industrielle - Paris, França

2008

  • Preparações e Tarefas - Caixa Cultural - Ceará, Brasil
  • VIDÉO – Un art, une histoire – 1965/2007 - Musée Fabre - Montpellier, França
  • WACK! Art and the Feminist Revolution - PS1 Contemporary Art Center - Nova Iorque, E.U.A.
  • WACK! Art and the Feminist Revolution - National Museum of Women in the Arts - Washington D.C., E.U.A. WACK! Art and the Feminist Revolution - Vancouver Art Gallery - Vancouver, Canadá

2007

  • WACK! Art and the Feminist Revolution - The Museum of Contemporary Art - Los Angeles, E.U.A.
  • Arte como questão: Anos 70 - Instituto Tomie Ohtake - São Paulo, Brasil

2006

  • Wilton Montenegro: Netos do Observatório. Arte Contemporânea Brasileira - Intituto Telemar - Rio de Janeiro, Brasil
  • Manobras Radicais - Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo, Brasil
  • Corps Étrangers - Musée du Louvre - Paris, França

2005

  • O Corpo na Arte Contemporânea - Instituto Itaú Cultural - São Paulo, Brasil Oficina de criação / Artista visitante - Casa Andrade Muricy - Curitiba, Brasil

2004

  • Getúlio, Presidente do Brasil - Museu da República - Rio de Janeiro, Brasil
  • Pioneers of Brazilian Video Art 1973-1983 - Getty Center - Los Angeles, E.U.A.

2003

  • Grande Orlândia - Sobrado em São Cristóvão - Rio de Janeiro, Brasil

2002

  • Rio Trajetórias - Palácio Gustavo Capanema - Rio de Janeiro, Brasil
  • Interculturalidades - Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro, Brasil
  • A Forma e a Imagem Técnicas na Arte do Rio de Janeiro: 1950-1975 - Paço das Artes - São Paulo, Brasil
  • Matéria-Prima - Novo Museu - Curitiba, Brasil

2001

  • B & N y De Color - Latinoamérica: Cine, Vídeo y Multimedia - Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía - Madri, Espanha
  • Constelações - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil

2000

  • Imagens Paradoxais - Escola de Artes Visuais de Parque Lage - Rio de Janeiro, Brasil
  • Situações: Arte Brasileira Anos 70 - Fundação Casa França-Brasil - Rio de Janeiro, Brasil

1999

  • Campo Randômico - Museu do Telefone (Telemar) - Rio de Janeiro, Brasil

1998

  • XVI Salão Nacional de Artes Plásticas - Mostra paralela: Vídeo de Arte no Brasil - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil

1993

  • Fórum BHZ vídeo - Palácio das Artes - Belo Horizonte, Brasil
  • Vídeoarte - Brasil: Pioneiros - Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, Brasil

1985

  • Arte, Novos Meios / Multimeios - Fundação Armando Álvares Penteado - São Paulo, Brasil

1981

  • Peinture de chevalet - Galerie N. R. A. - Paris, França
  • Video from Latin America - Museum of Modern Art - Nova Iorque, E.U.A
  • . 4ème manifestation internationale de livres d’artiste / livres / objects - Galerie N. R. A. e Centre George Pompidou - Paris, França
  • Libri d’Arte e d’Artista - Biblioteche de Amicis e Lercari - Genova, Itália
  • Apresentação de vídeo-tapes no seminário organizado pelo prof. Arlindo Machado “Perspectivas do vídeo” -Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • Apresentação de parte do conjunto de trabalhos feitos com velhos postais pelo professor Dr. Felix Thürlemann, no seu curso: Probleme der Visuellen Semiotik - Universität Zürich - Zurique, Alemanha
  • Participação no número 54 da revista Art Press - Paris, França

1980

  • Art Video - Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris - Paris, França
  • Semana Internacional de Arte Actual - Vila do Conde, Porto, Portugal
  • Quasi Cinema - Centro Internazionale di Brera - Milão, Itália
  • Travaux sur papier / objects - Centre Culturel Municipal Jacques Prévert - Paris, França
  • Participação no número especial da revista Ducuments Sur, Paris, França

1979

  • Sem título - Galleria Brandale Sintesi - Ciserano, Bergamo, Itália
  • Apresenta um vídeo-tape no seminário organizado por Nam June Paik - Centre Culturel Américain - Paris, França

1977

  • 7 Artistas do vídeo - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • Poéticas Visuais - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • XIV Bienal Internacional de São Paulo - Pavilhão Armando Arruda Pereira - São Paulo, Brasil
  • VIDEOMAC - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil

1976

  • I Concettuali di Rio - Centro d’Arte e Cultura Il - Brandale, Savona, Itália
  • Vijfde Internationale Videodagen - Internationaal Cultureel Centrum - Antuérpia, Bélgica

1975

  • Video-Art - Institute of Contemporary Art - University of Pennsylvania, Filadélfia, E.U.A.
  • Video-Art - The Contemporary Arts Center - Cincinnati, Ohio, E.U.A.
  • Video-Art - Museum of Contemporary Art - Chicago, Illinois, E.U.A.
  • Video-Art - Wadsworth Atheneum - Hartford, Connecticut, E.U.A.
  • Mostra de Arte Experimental de Filmes Super 8, Audio-Visual e Video-Tape - Galerie de la Maison de France, Rio de Janeiro, Brasil
  • Mostra de Arte Experimental de Filmes Super 8, Audio-Visual e Video-Tape - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • Fourth international open encounter on video. - CAYC - Buenos Aires, Argentina

1974

  • VI Salão de Verão - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
  • Prospectiva 74 - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil
  • 8 J.A.C. - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil

Prêmios e Residências

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  • 2019 - Indicação ao prêmio “2020 Grants & Commisions Program” - Fundação de Arte Cisneros Fontanals (CIFO) - Miami, E.U.A.[11]
  • 2001 Prêmio Carlton Arts - Moinho Santo Antonio - São Paulo, Brasil 2º Prêmio Cultural Sérgio Motta - São Paulo, Brasil
  • 2000 1º Prêmio Cultural Sérgio Motta: Menção honrosa - São Paulo, Brasil.[11]

Referências

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  1. a b c Ulrich Obrist, Hans (2018). «Video: Hans Ulrich Obrist». Stedelijk Studies Journal. ISSN 2405-7177. doi:10.54533/stedstud.vol007.art14. Consultado em 17 de maio de 2024 
  2. MATTIOLLI, Isadora. O Corpo como questão da arte: relações entre feminismo e arte contemporânea no Brasil. Dissertação de mestrado defendida junto ao PPGAV/UFRGS,2017. [S.l.: s.n.] p. 200 
  3. a b c d e f Ulrich Obrist, Hans (2018). «Video: Hans Ulrich Obrist». Stedelijk Studies Journal. ISSN 2405-7177. doi:10.54533/stedstud.vol007.art14. Consultado em 17 de maio de 2024 
  4. MATTIOLLI, Isadora. O Corpo como questão da arte: relações entre feminismo e arte contemporânea no Brasil. Dissertação de mestrado defendida junto ao PPGAV/UFRGS,2017. [S.l.: s.n.] p. 200 
  5. a b LENZ, André; FLÓRIDO, Marisa; BUTLER, Cornelia; COCCHIARALE, Fernando; HAUSER, Andreas; BILLY, Pauline; RESENDE, Renato (2011). Sonia Andrade: Retrospectiva 1974-1993. Rio de Janeiro: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica 
  6. a b LENZ, André; FLÓRIDO, Marisa; SHTROMBERG, Elena; BILLY, Pauline Rima (2010). Sônia Andrade: vídeos. Rio de Janeiro: Aeroplano 
  7. a b FIGUEIREDO, Luciano (2005). Sonia Andrade: vídeos, 2005-1974. Rio de Janeiro: Tisara Arte 
  8. Ulrich Obrist, Hans (2018). «Video: Hans Ulrich Obrist». Stedelijk Studies Journal. ISSN 2405-7177. doi:10.54533/stedstud.vol007.art14. Consultado em 17 de maio de 2024 
  9. a b LENZ, André; FLÓRIDO, Marisa; BUTLER, Cornelia; COCCHIARALE, Fernando; HAUSER, Andreas; BILLY, Pauline; RESENDE, Renato (2011). Sonia Andrade: Retrospectiva 1974-1993. Rio de Janeiro: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica 
  10. Foundation, Poetry (13 de junho de 2024). «Song: Go and catch a falling star by John Donne». Poetry Foundation (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2024 
  11. a b c d «Sonia Andrade». Galeria Athena. Consultado em 14 de junho de 2024