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 Nota: Se procura o treinador português, veja Manuel Machado.

Manuel dos Santos Machado, nasceu em Vila Velha de Ródão a 15 de Julho de 1933 e morreu em Lisboa a 15 de Junho de 2013. Foi advogado, eurodeputado e político português.

Manuel Machado partiu para África em 1950, tendo sido jornalista e radialista do Rádio Clube de Angola. Regressou a Portugal em meados dos anos 50, estudando e licenciando-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1960.

De Coimbra seguiu para Tomar, onde veio a exercer a profissão de Advogado, sendo também, durante os anos 60, Director do Jornal "O Templário".

Foi Presidente da Câmara Municipal de Tomar e Governador Civil de Leiria, até Abril de 1974.

Casado com Maria Emília Gallo Pedrosa dos Santos Machado (com 5 filhos e 15 netos). Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Presidente, em vários mandatos, da Delegação da Ordem dos Advogados na Comarca de Tomar Assessor Jurídico do Instituto Politécnico de Tomar Membro do Conselho Superior do Ministério Público Membro da Comissão Nacional de Eleições (Vice-Presidente entre 2009 e 2011) Secretário-geral e Vogal do Conselho de Administração do SUCH - (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais)

Enquanto estudante foi : Presidente do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra; Presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra e Membro do seu Conselho Cultural; Secretário-geral da Comissão Organizadora da VIII Delfíada (Festival Internacional de Teatro Universitário)

Após a licenciatura exerceu, entre outros, os seguintes cargos: A) – Na área político–administrativa:  Director Administrativo dos Serviços Municipalizados de Coimbra;  Presidente da Câmara Municipal de Tomar;  Governador Civil do Distrito de Leiria;  Advogado–Sindico da Câmara Municipal de Tomar.

B) – Na área desportiva:  Presidente da Associação de Futebol de Santarém (em representação do União de Tomar);  Membro do Conselho Geral do União de Tomar;  Presidente da Assembleia Geral do Sporting Club de Tomar;  Presidente do Conselho Jurisdicional da 1.ª Associação de Pesca Desportiva;  Presidente do Conselho Jurisdicional da Federação Portuguesa de Tiro com Arco.

C) – Nas áreas de jornalismo e cultura:  Director do Jornal “O Templário”;  Presidente da Direcção e A.G. da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais;  Membro da União dos Amigos dos Monumentos da Ordem de Cristo;  Presidente do Conselho Consultivo do Centro de Estudos de Turismo e Cultura do Instituto Politécnico de Tomar;  Presidente da A.G. da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão.

D) – Na área da assistência, filantropia e serviços:  Mesário da Santa Casa da Misericórdia de Tomar;  Vice-Presidente da Assembleia Geral do Centro de Assistência Social de Tomar;  Presidente do Lions Clube de Tomar;  Governador de Distrito dos Lions Clubes;  Presidente do Conselho de Administração da Fundação dos Lions de Portugal;  Representante dos Lions europeus no Conselho da Europa (Estrasburgo);  Vice-Presidente dos Foruns Europeus de Lions Clubes de Aahrus (Dinamarca) e Gotemburgo (Suécia);  Presidente do Forum Europeu de Lisboa;  Presidente do CNG do DM 115 de Lions Clubes

E) – Na área parlamentar:  Deputado ao Parlamento Europeu;  Porta-Voz do Partido Popular Europeu para a Política Regional;  Representante do P.P.E. no intergrupo para as autarquias locais;  Membro da Comissão da Política Regional e do Ordenamento do Território;  Membro da Comissão das Relações Económicas Externas;  Vice-Presidente da Comissão Parlamentar para as negociações com a República de Malta;

F) – Actividades parlamentares com especial relevância: a) – No domínio da POLITICA REGIONAL I – Desempenho das funções de coordenador e porta-voz do P.P.E. na respectiva Comissão Parlamentar, com o exercício interino da sua presidência, em diversas ocasiões.

II – Participação activa e determinada na nova Regulamentação dos FUNDOS ESTRUTURAIS, sendo autor de 57 propostas de alteração dos seguintes Regulamentos: 1. Regulamento-quadro dos Fundos Estruturais 2. Regulamento de coordenação dos Fundos Estruturais 3. Regulamento Específico do F.E.D.E.R. 4. Regulamento Específico do F.S.E. 5. Regulamento Específico do F.E.O.G.A. III – Intervenção de fundo e defesa das posições do P.P.E., entre outros, dos seguintes assuntos:

1- Ainda quanto aos Fundos Estruturais: a) – As técnicas de financiamento no quadro dos F.E.; b) – As Rotações dos F.E.; c) – As políticas de acompanhamento e a Reforma dos F.E.

2- O programa RENAVAL:  a crise das indústrias de construção e reparação navais;  a definição da zona de Setúbal, como zona prioritária de actuação.

3- Um programa integrado de desenvolvimento para Portugal.

4- A política regional e os movimentos migratórios – os problemas dos trabalhadores migrantes.

5- Um programa de desenvolvimento para as regiões fronteiriças entre Portugal e Espanha.

6- Criação e desenvolvimento de Centros de Empresa e de Inovação.

7- Análise do Relatório periódico da Comissão sobre a situação sócio-económica das Regiões.

8- A política regional comunitária e o papel das Regiões.

9- O impacto das infra-estruturas e do sector terciário sobre o desenvolvimento regional. 10- Debate sobre o programa da Comissão para 1989 - a política regional.

IV – Autor dos seguintes relatórios:

1- As sociedades de política regional (SDR’s) como componentes da política regional.

2- O impacto, nos países menos prósperos da Comunidade, da reforma da política agrícola comum (PAC).

b) – No domínio da CULTURA E EDUCAÇÃO: 1. O ensino da música na Comunidade-defesa do apoio às Bandas Filarmónicas. 2. A acção cultural na Comunidade. 3. Salvaguarda do património arquitectónico da Comunidade.

c) – No domínio das RELAÇÕES EXTERNAS :  desempenho das funções do 1.º Vice-Presidente da Comissão Inter- -parlamentar para as Relações com a República de Malta. a) Os protocolos com a República de Chipre. b) Os protocolos com a República de Malta. c) As relações entre a C.E.E. e a República de Malta.

d) - No domínio das PESCAS: 1. O Acordo das Pescas CEE/Marrocos. 2. Uma política comunitária para a indústria conserveira.

e) – Politica Internacional:  A visita do Sr. Arafat ao Parlamento Europeu.  Observador da União Europeia às primeiras eleições russas. f) - Autor ou co-autor, entre outras, das seguintes PROPOSTA DE RESOLUÇÃO: 1. Acções comunitárias de luta contra a droga. 2. Ajudas aos pescadores de Espanha e Portugal na falta de um acordo de pescas CEE/Marrocos. 3. Os problemas da poluição dos mares. 4. Segurança dos trabalhadores nos locais de trabalho.

g) - No âmbito do funcionamento do grupo parlamentar do P.P.E.: 1. Membro da Comissão para negociações de voto com os outros grupos parlamentares. 2. Membro da Comissão para elaboração do programa eleitoral do P.P.E. para as eleições europeias. 3. Membro da Comissão redactora do manifesto eleitoral. 4. Orador de fundo nas Jornadas de Estudo em Galway (Irlanda) versando o tema – A Reforma dos Fundos Estruturais.


Estudava na Escola Secundária Passos Manuel, em Lisboa, quando aderiu à Juventude Centrista. Tornou-se presidente da Comissão Política Nacional da JC, em 1990. Apoiado por Adriano Moreira, assumiu a liderança do Centro Democrático Social, em 1992, num congresso realizado em Lisboa, derrotando Basílio Horta e Lobo Xavier.

Durante a sua liderança foi acrescentada a designação de Partido Popular à abreviatura CDS. Optou por um discurso de ruptura em relação às gerações anteriores que asseguraram a direcção partido, nomeadamente quanto às questões europeias, manifestando-se frontalmente contra o federalismo e a favor de uma Europa das nações onde a soberania de cada Estado deveria ser preservada. Nessa linha, reprovou também o Tratado de Maastricht e a União Económica e Monetária, defendendo a possibilidade dos Estados-membros adoptarem, facultativamente, políticas definidas em comum. Defensor da realização de um referendo para a ratificação do Tratado de Maastricht, promoveu uma consulta interna sobre o Tratado da União Europeia no qual este foi rejeitado por 90% dos militantes. Na sequência destes resultados, Freitas do Amaral pediu a demissão do partido, a que se seguiu o abandono dos eurodeputados Luís Beiroco e Carvalho Raposo.

Em 1993 foi eleito deputado ao Parlamento Europeu. Nas eleições legislativas de 1995 deu ao CDS-PP uma das maiores votações de sempre, com mais de meio milhão de votos. Em 1998 abandonou a direcção do partido, na sequência de um mau resultado nas eleições autárquicas de 1997. Num congresso realizado em Braga, apoiou a candidatura de Maria José Nogueira Pinto, mas seria Paulo Portas o vencedor. Em 2003, desfiliado do CDS-PP, fundou uma nova estrutura, a Nova Democracia, cuja liderança abandonou em novembro de 2008[1]. Desde 2010 e depois de ter sido candidato à Assembleia da República pelo círculo de Braga nas eleições legislativas de 2009, tendo encabeçado da lista do PND/Missão Minho onde obteve 0,77%, afastou-se de quaisquer actividades partidárias.

Jurista de profissão, Manuel Monteiro é licenciado em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa. Exerceu funções na Confederação da Indústria Portuguesa, no Banco Comercial Português e leccionou no Instituto Politécnico de Tomar[2], na Universidade Lusíada de Lisboa e na Universidade Lusíada do Porto.

A 11 de Abril de 2012, conclui doutoramento na Universidade Lusíada do Porto defendendo tese com o título “Do recenseamento eleitoral em Portugal”.[3]

Referências


Precedido por
??
Presidente do Conselho de Jurisdição do CDS-PP
1992 - ???
Sucedido por
??


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