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Uma Gota no Oceano editar

A Uma Gota no Oceano, ou Gota, é uma organização não governamental de comunicação socioambiental estratégica criada no Brasil, em 2013, e dedicada a ampliar o protagonismo de populações e comunidades tradicionais.[1]

Descrição geral editar

Formada por especialistas em jornalismo e comunicação de massa, trabalha ao lado de lideranças, academia, organizações da sociedade civil, comunicadoras da região amazônica e redes de comunicadores indígenas[2] e quilombolas, desenvolvendo estratégias de comunicação que irrigam informação consistente e independente a nível regional, nacional e global.[3] [4]

Sendo uma organização fundada por jornalistas e comunicadores como Maria Paula Fernandes, Sergio Marone, Marcos Prado, Tica Minami, Thiago Teitelroit, Maria Paula Fidalgo e Marcos Palmeira[5][6][7] parte da premissa que a luta por uma sociedade mais justa e sustentável passa por disputas em torno de discursos.[8] Desde 2013, atua para fortalecer a perspectiva dos povos e comunidades tradicionais dentro dos debates públicos, capacitar profissionais da comunicação da região amazônica, fortalecer as redes de comunicadores locais e promover a equidade social.[9]

A Gota atua a partir do método jornalístico, coletando dados, saberes e histórias para fomentar o debate público. Este trabalho se dá por um processo contínuo de reconstrução de olhares na imprensa, com o propósito de dissolver visões enraizadas em séculos de desigualdades.[10] Também busca criar oportunidades de inserir novas perspectivas nos grandes embates nacionais, visando abolir preconceitos e discriminação para influir na defesa e no fortalecimento dos direitos coletivos e territoriais das populações tradicionais brasileiras.

História editar

A Uma Gota no Oceano foi criada para dar continuidade ao trabalho iniciado a partir da campanha “‘E a Gota D’água +10”, do Movimento Gota d'Água[11][12], que, em 2011, questionou a construção da hidrelétrica de Belo Monte[13][14], no Pará, chamando a atenção do Brasil para o modelo de desenvolvimento do governo brasileiro para a Amazônia. Em uma semana, a campanha reuniu 1 milhão de assinaturas, atingiu 20 países e foi espontaneamente legendada para 3 idiomas.[15]

Com participação ativa de jornalistas e artistas da sociedade civil, a Organização trouxe a mobilização de campanhas de comunicação como "Tamuaté-aki"[16][17], que enviou mais de 4 milhões de e-mails para o Congresso Nacional do Brasil, pedindo pelos direitos dos povos indígenas, "Tapajós Livre"[18], "Nossa história não começou em 1988 - #MarcoTemporalNão"[19][20], "Nenhum Quilombo a Menos"[21][22], "Em nome de quê?"[23] e "Veneno zero"[24], buscando a conscientização da sociedade sobre temas socioambientais e climáticos relevantes.

Nossa principal ferramenta é a informação consistente, independente e atraente. Elaboramos estratégias de comunicação, traduzindo as informações e os dados complexos passados por lideranças dos movimentos socioambientais, por especialistas, cientistas e estudiosos, usando os preceitos da Linguagem Simples. Desta forma, as mensagens podem ser compreendidas pela sociedade, que, a partir de então, pode criar empatia pelas causas com as quais trabalhamos. - Uma Gota no Oceano.[25]

Desde a sua fundação, a ONG esteve presente, fazendo pontes entre a grande imprensa e órgãos de comunicação regionais, nacionais e internacionais, organizações e lideranças indígenas e promovendo ações em torno de causas relevantes para a proteção da sociobiodiversidade[26][27] brasileira.

A Organização atua em redes, que incluem parceiros como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Movimento Nacional Indígena (MNI), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Associação Indígena Pariri, Instituto Juma, Conselho Indígena de Roraima (CIR), Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT).

Essa atuação é visível em suas participações em eventos como os Acampamentos Terra Livre (ATL)[28][29][30][31][32], Marchas das Mulheres Indígenas[33][34], Encontros de Mulheres da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ)[35] e Convenções-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COPs)[36], mas também na construção e divulgação de vídeos, documentários, matérias e artigos construídos ao longo dos anos.

Origem do nome editar

O nome Uma Gota no Oceano parte do princípio de que todas as ações feitas, por menores que pareçam, têm efeito em um cenário maior. Logo, agir apenas para causar grandes impactos ou não agir, de acordo com esse pensamento, poderia ter um efeito menor do que a mudança que uma única gota poderia causar.

A frase que originou o nome é atribuída à Madre Teresa de Calcutá, que disse:

"Nós mesmos achamos que o que estamos fazendo é apenas uma gota no oceano. Mas se essa gota não estivesse no oceano, acho que o oceano seria menor por causa da falta dessa gota".[37]

Campanhas editar

Desde a sua fundação, a ONG participou de ao menos 25 campanhas[38] de repercussão nacional e internacional, dentre elas:

MOVIMENTO GOTA D’ÁGUA – É A GOTA D’ÁGUA + 10: Mobilização Contra a Hidrelétrica de Belo Monte (2011) editar

O Movimento Gota D’Água, também conhecido como Gota D’Água + 10, emergiu em 2011 como resposta à necessidade de transformar indignação em ação.[39] A campanha questionava a construção da Hidrelétrica de Belo Monte[40] no Rio Xingu, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os impactos diretos nas populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas. O vídeo da campanha, dirigido por Marcos Prado e apoiado por artistas voluntários, angariou um milhão de assinaturas em apenas uma semana e alcançou 22 países, com legendas em cinco idiomas. No entanto, o governo ignorou as preocupações[41][42] e avançou com a construção. Apesar disso, o movimento desencadeou uma onda de conscientização, levando à criação da ONG Uma Gota no Oceano, que continua a lutar por causas socioambientais.

SANEAMENTO JÁ! (2014) editar

Em 2014, durante sua estadia no Rio de Janeiro, o músico havaiano Jack Johnson[43] demonstrou apoio à campanha "Saneamento Já!" que envolveu diversas ONGs locais, incluindo o Instituto-E[44], Salvemos São Conrado[45], Associação dos Amigos e Surfistas da Prainha[46], Arpoador Surf Club, Associação dos Surfistas e Amigos do Leblon e Alamar[47]. O objetivo da campanha era pressionar os governos estadual e municipal a implementar melhorias nas praias e lagoas da Barra da Tijuca e da Baía de Guanabara, visando aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos da região.

  • NÃO CORTE A NOSSA ONDA: SANEAMENTO, JÁ! (2015)

Na continuação da campanha "Saneamento Já" de 2014, durante a etapa carioca do WCT, reforçou-se o apelo à sociedade em relação à situação das praias, lagoas e rios do Rio de Janeiro[48] com participação de surfistas como Gabriel Medina[49]. A entrada da Fundação SOS Mata Atlântica[50] na equipe trouxe um reforço significativo[51] na área de pesquisas, fortalecendo a capacidade de investigação e promovendo uma abordagem mais embasada.

Essa colaboração aprimorada demonstra o compromisso contínuo do movimento em lidar com questões críticas de saneamento e meio ambiente, visando a preservação e aprimoramento dos recursos naturais no Rio de Janeiro.

  • Água Limpa é a onda (2016)

A campanha "Saneamento Já - Água Limpa é a Onda" reúne a mesma coalizão de instituições e cidadãos para exigir ação imediata em relação ao saneamento e à qualidade da água nas praias do Rio de Janeiro[52][53]. Diante da poluição crescente e dos problemas causados pelo esgoto não tratado, a campanha busca pressionar as autoridades a cumprir suas promessas de melhoria da qualidade da água, com o objetivo de preservar o ambiente marinho e garantir a realização de eventos esportivos com segurança e qualidade. Após o Rio de Janeiro, a campanha visa expandir seu impacto para outras praias em todo o Brasil.

ENERGIA PARA A VIDA (2015) editar

A iniciativa "Energia para a Vida"[54] teve como principal objetivo conscientizar e mobilizar os cidadãos em relação à transformação do atual modelo energético brasileiro. Essa transformação visa aproveitar as significativas oportunidades disponíveis, especialmente na área de geração descentralizada de energia solar e eólica, bem como a promoção da eficiência energética.

Além disso, a iniciativa buscava facilitar a troca de informações e experiências práticas entre comunidades, movimentos sociais, pesquisadores e organizações da sociedade civil. Isso se traduz na sistematização de conhecimentos, na superação de desafios e na disseminação de práticas inovadoras no setor de energia, com o propósito de criar um sistema energético mais sustentável e benéfico para todos.

PEC-215, NÃO! (2015) editar

O ator Eriberto Leão, participou desta campanha para defender os direitos dos povos indígenas do Brasil[55], direitos esses que são garantidos pela Constituição e estavam sob ameaça devido à influência da bancada ruralista. Durante o Acampamento Terra Livre (ATL) em abril de 2015, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, atores e músicos estiveram presentes, segurando mensagens de apoio à Mobilização Nacional Indígena[56]. Sua presença destacou a importância da conscientização e do apoio à causa indígena, em meio a desafios e ameaças enfrentados por essas comunidades no Brasil.

ENTRANDO PELO CANO (2015) editar

As florestas desempenham um papel fundamental na manutenção da vida como a conhecemos, garantindo a biodiversidade, a disponibilidade de água e a regulação do clima. Elas também desempenham um papel crucial na proteção de rios e nascentes, influenciando a qualidade da água e o abastecimento de grandes cidades. O desmatamento representa uma ameaça direta a esse patrimônio natural. Em 2012, o Greenpeace Brasil lançou a campanha "Desmatamento Zero" com o objetivo de deter a destruição das florestas brasileiras por meio de um projeto de lei[57] que propunha o fim do desmatamento no país.

Três anos depois, a Uma Gota no Oceano se uniu[58] ao Greenpeace para uma nova fase da campanha, intitulada "Entrando Pelo Cano"[59][60]. Esta fase abordou o desmatamento em relação à crise hídrica que afligia São Paulo naquele momento. A campanha destacou a relação direta entre o desmatamento e a escassez de água na cidade, usando a imagem de uma torneira seca como símbolo. A equipe acompanhou o Greenpeace na entrega de uma petição com 1,4 milhão de assinaturas em Brasília[61][62], marcando um marco na promoção de um Projeto de Lei de iniciativa popular[63]. A campanha visava conscientizar sobre a importância de proteger as florestas para garantir água, clima ameno e qualidade de vida para a sociedade e os setores produtivos.

A Campanha "Entrando pelo Cano," surgiu em apoio à Desmatamento Zero, movida pelo Greenpeace Brasil, e teve como objetivo destacar a relação direta do desmatamento com os desafios enfrentados nas grandes cidades. Através da exploração do que ocorre nos bastidores do abastecimento de água, a campanha revela que o desmatamento desempenha um papel significativo na escassez de água.[64][65]

#ATITUDEPELOCLIMA (2015) editar

A campanha #AtitudePeloClima é uma colaboração entre o Climate Reality[66] e a ONG Uma Gota no Oceano, desenvolvida com o propósito de promover ações efetivas e urgentes em relação às mudanças climáticas[67]. A campanha foi lançada em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-21), realizada em Paris a partir de 30 de novembro. Seu principal objetivo é mobilizar cidadãos de todo o mundo para acompanhar de perto as discussões durante a COP-21 e pressionar os líderes mundiais a tomarem medidas concretas para combater as mudanças climáticas.

A iniciativa busca aumentar a conscientização global sobre a importância das ações climáticas e incentivar a participação ativa da sociedade civil na busca por soluções para os desafios climáticos atuais. Através da campanha #AtitudePeloClima, o Climate Reality e a Uma Gota no Oceano buscam promover uma abordagem colaborativa na luta contra as mudanças climáticas e na proteção do meio ambiente.

#TAMUATÉAKI (2015) editar

Tamuaté-Aki é uma campanha conduzida pela organização Uma Gota no Oceano[68] e pelo renomado cineasta Marcos Prado. Seu principal objetivo é dar voz às reivindicações e direitos dos povos indígenas do Brasil, que enfrentam constantes ameaças. A campanha conta com o apoio de diversas personalidades, incluindo os atores Letícia Sabatella[69], Fernando Alves Pinto, Maria Paula Fidalgo, Marcos Palmeira, Toni Garrido e sua filha Isadora, Marcelo Bonfá, Cacau Protásio, Letícia Persiles, Ana Lima, Charles Gavin, Wagner Moura, Angelo Antonio, Carla Daniel, Dira Paes, Giulia Gam, Guilhermina Guinle e sua filha Minna, Alexia Dechamps, Cláudia Ohana e Thaila Ayala[70]. A campanha alcançou uma grande mobilização ao enviar ao Congresso um abaixo-assinado com mais de 4,5 milhões de assinaturas.[71][72]

A principal demanda da campanha é a demarcação imediata das Terras Indígenas (TIs), uma vez que isso é crucial para a sobrevivência dos mais de 305 povos indígenas brasileiros. Muitas TIs enfrentam invasões, impactos de obras e problemas decorrentes de atividades realizadas fora de suas terras, como poluição de rios por agrotóxicos e desmatamento. A campanha enfatiza a importância da diversidade e pluralidade da sociedade brasileira na construção de um futuro mais sustentável para a humanidade e o planeta.

ALÍVIO IMEDIATO (2016) editar

A Campanha Alívio Imediato é uma iniciativa da equipe de Uma Gota no Oceano, em parceria com o Institute for Governance & Sustainable Development (IGSD)[73], que visa promover uma emenda ao Protocolo de Montreal[74]. Este protocolo é reconhecido como o tratado internacional mais bem-sucedido para o meio ambiente na história. A emenda proposta tem como foco principal o compromisso dos países signatários de reduzir e eliminar gradualmente o uso de HFCs (hidrofluorcarbonetos) em aparelhos de refrigeração[75].

A campanha busca apoiar uma emenda mais robusta ao Protocolo de Montreal, de modo a garantir o cumprimento das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris[76] no que diz respeito às mudanças climáticas[77]. Além disso, a campanha tem como objetivo incentivar o Brasil a desempenhar um papel de liderança nas negociações internacionais sobre essa questão, bem como a investir em tecnologias mais eficientes em termos de energia.

TAPAJÓS LIVRE! (2016) editar

A campanha "Defendendo o Tapajós" concentrava-se na proteção do Rio Tapajós, o último afluente da margem direita da Amazônia que fluia livremente[78]. A preservação desse rio é vital para o planeta, especialmente após os impactos causados pela Usina de Belo Monte. O projeto visa cercar o Tapajós com a construção de 43 hidrelétricas em seu curso e afluentes. A maior delas, a Usina de São Luiz, ameaça terras sagradas dos Munduruku e apresenta riscos socioambientais significativos. A campanha visa conscientizar a opinião pública, envolvendo formadores de opinião e a imprensa, e já obteve uma vitória importante quando o Ibama cancelou o licenciamento ambiental da Usina de São Luiz em agosto daquele ano[79].

3ª CÚPULA REGIONAL AMAZÔNICA (2016) editar

Sob o lema "O mundo está ficando pequeno", a campanha apoiou a divulgação da 3ª Cúpula Regional Amazônica[80], realizada de 26 a 28 de outubro de 2016 em Lima, no Peru. A Cúpula reuniu delegações indígenas de 15 países e centrou suas discussões na forma como os povos tradicionais podem desempenhar um papel fundamental no combate às mudanças climáticas. O evento representou um importante fórum de diálogo e colaboração para abordar questões ambientais e climáticas na região amazônica e destacou o compromisso dos povos indígenas na luta pela preservação do meio ambiente.

MEXEU COM O ÍNDIO, MEXEU COM O CLIMA (2017) editar

A campanha "Mexeu Com o Índio, Mexeu Com o Clima," lançada no Dia do Índio[81], é uma iniciativa encabeçada pela atriz Gloria Pires e suas filhas, Cleo Pires e Antônia Moraes[82][83]. Seu propósito é apoiar os povos indígenas na busca por direitos, especialmente a demarcação de suas terras, um direito garantido na Constituição de 1988. A campanha destaca o papel crucial dos povos indígenas na preservação da floresta e do clima, enfatizando que a floresta amazônica é essencial para padrões climáticos, chuvas, pastagens e agricultura. Celebridades e o público em geral foram convidados a participar da campanha, publicando fotos com o rosto pintado nas redes sociais e desafiando outros a fazerem o mesmo.

NOSSA HISTÓRIA NÃO COMEÇOU EM 1988 (2017) editar

Em 16 de agosto de 2017, o Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento de duas ações relacionadas às Terras Indígenas (TIs) no Mato Grosso. O estado entrou com uma ação indenizatória contra a União e a Funai, solicitando reparação financeira pelas TIs demarcadas na região, incluindo o Parque do Xingu, os Nambikwára e os Pareci. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e organizações como Uma Gota No Oceano, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Instituto Socioambiental (ISA) uniram forças em uma campanha chamada "Nossa História não começou em 1988"[84]. A Gota contribuiu com material gráfico e releases de imprensa, além de contatar a mídia de Brasília para cobrir o evento.

No entanto, o julgamento resultou na unanimidade dos ministros da Suprema Corte[85][86], que, com base em laudos antropológicos e periciais, determinaram que essas terras sempre pertenceram aos povos indígenas, não justificando qualquer indenização ao Mato Grosso.

Também estava na pauta um caso relacionado à Terra Indígena Ventarra[87], que poderia impactar a tese do "marco temporal". Essa tese sustenta que apenas os povos que estavam ocupando a terra em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, têm direito a essa terra, ignorando o fato de que muitos povos tradicionais foram deslocados à força antes dessa data.

  • NENHUM DIREITO A MENOS, NENHUM PASSO ATRÁS (2017)

O dia 16 de agosto de 2017 foi chamado de "Dia do Juízo Final" no Supremo Tribunal Federal, quando estava em pauta o direito dos povos tradicionais brasileiros, incluindo indígenas e quilombolas[88]. Neste contexto, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) se uniram para lançar a campanha "Nenhum Direito a Menos, Nenhum Passo Atrás."[89] A campanha teve o apoio de organizações parceiras e foi produzida por Uma Gota No Oceano, unificando as campanhas pré-existentes "Nenhum Quilombo a Menos" e "Nossa História não Começa em 1988."

#LEILÃOFÓSSILNÃO (2017) editar

A campanha #LeilãoFóssilNão é uma iniciativa promovida pela ONG 350.org Brasil em parceria com a Coalizão Não Fracking Brasil[90], contando com o apoio de Uma Gota No Oceano[91]. O principal objetivo da campanha é combater a exploração de combustíveis fósseis, com destaque para o fracking, um método não convencional de extração de recursos energéticos.

NENHUM QUILOMBO A MENOS (2017) editar

Em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), a Terra de Direitos, o Instituto Socioambiental (ISA), a Comissão Pró-Índio e a Comissão Pastoral da Terra, a Uma Gota no Oceano lançou a campanha "Nenhum Quilombo a Menos" em 28 de julho de 2017[92]. A campanha tem como objetivo sensibilizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a votarem contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no 3239/2004, proposta pelo partido Democratas, que ameaça a titulação de novas comunidades quilombolas e poderia anular as já tituladas.

A participação da Gota na campanha inclui a produção de material gráfico, textos para a imprensa[93][94] e um vídeo estrelado por atores como Ícaro Silva, Letícia Colin, Sophia Abrahão, Sérgio Malheiros, Érika Januza e Caio Paduam. A campanha também envolve a divulgação nas redes sociais e uma petição. Foram coletadas mais de 112 mil assinaturas para a campanha, e 70 mil delas foram entregues ao gabinete da presidente do STF, Cármen Lúcia. A última sessão no STF concedeu ganho de causa aos quilombolas, mas a campanha continuou, pois apenas 4% dos mais de 1.600 processos de titulação de terras quilombolas em andamento no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foram concluídos. Além disso, o programa de reconhecimento de áreas quilombolas sofreu uma redução de 94% em seu orçamento em sete anos.

A campanha "Nenhum Quilombo a Menos" visa a proteger os direitos das comunidades quilombolas e garantir a titulação de suas terras de maneira justa e eficaz.

EM NOME DE QUÊ? (2018) editar

A campanha "Em nome de quê?" foi lançada no Dia Mundial da Água[95], em 22 de março de 2018, com o objetivo de chamar a atenção para as ameaças que as intervenções em nascentes, mananciais e rios representam, incluindo o foco no lucro, a falta de consideração pelos direitos dos povos tradicionais, o desrespeito ao meio ambiente e a visão de curto prazo que ignora as futuras gerações e foi realizada em parceria com 26 organizações.

O carro-chefe da campanha foi um curta-metragem intitulado "Saltos sagrados", dirigido por Luiz Fernando Carvalho e narrado pela atriz Dira Paes. O filme foi gravado no Planalto dos Parecis, na Amazônia mato-grossense, e foi exibido em vários fóruns nacionais e internacionais sobre a água e os direitos dos povos tradicionais. A campanha recebeu cobertura da grande imprensa e gerou um artigo publicado no jornal O Globo[96], assinado por Maria Paula Fernandes, diretora-executiva da Uma Gota no Oceano, e Rinaldo Arruda, da ONG Operação Amazônia Nativa.

VENENO ZERO (2018) editar

A campanha #ChegaDeAgrotóxicos é uma iniciativa encabeçada por diversas instituições, incluindo Greenpeace, Fiocruz, Idec, Abrasco e outras[97]. Uma Gota no Oceano se engajou nessa campanha, colaborando na sua divulgação nas redes sociais, e contou com o apoio dos atores Marcos Palmeira e Mateus Solano[98], que enviaram vídeos de apoio. A campanha tem como objetivo conscientizar sobre os perigos dos agrotóxicos e se opor ao Projeto de Lei (PL) 6299/02[99], que flexibiliza o uso dessas substâncias no Brasil[100].

EM NOME DE QUE, SÃO FRANCISCO? (2019) editar

O Rio São Francisco é um dos principais cursos d'água do Brasil, desempenhando um papel vital para milhões de pessoas. Em resposta ao desastre ambiental causado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, que afetou as águas do rio, uma campanha chamada "Em Nome de Quê?" foi lançada[101].

A campanha foi liderada por Uma Gota no Oceano, em colaboração com diversas organizações, incluindo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). Seu objetivo era conscientizar a população sobre os riscos enfrentados pelo Rio São Francisco e pressionar as autoridades para a adoção de medidas de proteção.

Além disso, a campanha incluiu a produção de um vídeo intitulado "Em Nome de Que, São Francisco?", destacando a importância do rio e a necessidade urgente de ações para sua preservação. A campanha obteve cobertura na mídia[102] e buscou mobilizar o público para a proteção desse recurso vital. A Fundação SOS Mata Atlântica também desempenhou um papel essencial ao fornecer informações sobre o impacto do desastre nas águas do rio.

EM NOME DE QUÊ? – O APELO DE BEKA MUNDURUKU (2019) editar

Beka Munduruku é uma jovem indígena brasileira que se destacou por seu ativismo na defesa dos direitos dos Munduruku e pela proteção do meio ambiente[103]. Beka se tornou uma voz poderosa em sua geração, desafiando decisões que podem afetar seu futuro e o de seu povo.

A campanha "Em Nome de Quê? – O Apelo de Beka Munduruku"[104] foi criada por Uma Gota no Oceano para destacar as ameaças enfrentadas pelos Munduruku, incluindo a mineração em Terras Indígenas e a construção de hidrelétricas. A narrativa da campanha busca criar uma associação entre Beka Munduruku e Greta Thunberg, que se tornou um ícone mundial na defesa do meio ambiente e contra as mudanças climáticas.

O vídeo da campanha foi exibido em eventos internacionais, como o Climate Summit em Nova York e a Conferência do Clima COP 25 em Madri, onde alcançou uma audiência global. Além disso, foi apresentado durante o Encontro dos Povos Mebengokrê em 2020, um importante evento que reuniu lideranças indígenas de diversas etnias. Durante o encontro, um artigo assinado por Beka foi publicado no jornal Folha de S. Paulo[105], ampliando a conscientização sobre as questões enfrentadas pelos povos indígenas e o meio ambiente.

BASTA SER HUMANO editar

Em resposta aos graves incêndios na Amazônia e no Pantanal em 2020, o Observatório do Código Florestal (OCF)[106] lançou a campanha "Basta Ser Humano"[107]. O OCF é uma coalizão de 30 organizações dedicadas à proteção do meio ambiente e da natureza. O principal objetivo da campanha era sensibilizar o público sobre questões ambientais por meio de peças publicitárias e intervenções artísticas.

A campanha "Basta Ser Humano" incluiu projeções em locais de grande visibilidade nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, reuniu obras de artistas renomados, como Allan Sieber, Mundano e Ananda Nahú, em uma exposição virtual composta por 20 trabalhos relacionados ao tema. A estratégia de comunicação e divulgação da campanha foi desenvolvida por Uma Gota no Oceano, uma organização dedicada a causas sociais e ambientais.

A campanha teve um grande impacto na mídia, com cobertura em veículos de grande prestígio, como a revista Cláudia e as colunas de renomados jornalistas, Ancelmo Góis em O Globo e Mônica Bergamo na Folha de São Paulo. Além disso, o programa Estúdio I, da GloboNews, abordou o assunto em um comentário do repórter André Trigueiro.

A iniciativa também contou com o apoio de influenciadores digitais, incluindo personalidades como Alexia Dechamps, Leoni, Malu Mader, Paula Burlamaqui, Raí, Sergio Malheiros, Sophia Abraão, Thaila Ayala, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, que compartilharam vídeos com depoimentos sobre a importância da preservação ambiental em suas redes sociais. Esse esforço conjunto permitiu que a mensagem de conservação do meio ambiente alcançasse um amplo e diversificado público, promovendo a conscientização e a reflexão sobre questões ambientais cruciais.

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