Whirlpool (filme)

filme de 1950 dirigido por Otto Preminger

Whirlpool é um filme estadunidense de suspense noir de 1949, produzido e dirigido por Otto Preminger para a 20th Century Fox. O roteiro de Ben Hecht e Andrew Solt adaptou o romance Methinks the Lady de Guy Endore. Foi o último papel de Constance Collier.

Whirlpool
 Estados Unidos
1949 •  p&b •  98 min 
Género suspense
policial
noir
Direção Otto Preminger
Roteiro Ben Hecht
Andrew Solt
Guy Endore (livro)
Elenco Gene Tierney
Richard Conte
José Ferrer
Charles Bickford
Idioma inglês

Devido ao posicionamento antibritânico em relação ao recente envolvimento com Israel, demonstrado pelo roteirista Heicht, no lançamento do filme no Reino Unido o crédito a seu nome foi substituído pelo pseudônimo Lester Barstow.

Quatro anos depois o protagonista Richard Conte estrelou The Blue Gardenia, que tinha um roteiro surpreendentemente similar, mas trocando o ângulo da psicologia para uma trama processual mais simples e direta.

Elenco editar

Sinopse editar

Ann Sutton é uma rica e bonita esposa apaixonada do renomado psicanalista Dr. William Sutton. Ela esconde do marido que é cleptomaníaca até que é detida numa loja de departamentos ao roubar um pequeno broche. Ela é ajudada pelo misterioso e bem-falante David Korvo, que evita o escândalo ao identificá-la como uma dama da sociedade e perceber a doença dela. Mais tarde, Korvo combina de se encontrar com Ann em uma festa, que ela vai sem o marido. Ann pensa que vai ser chantageada mas o homem nega ser um criminoso ao mesmo tempo que tenta se aproveitar dela amorosamente, usando de hipnotismo. Mas a mulher resiste. Ann aceita ser paciente de Korvo quando ele a convence fazendo-a melhorar da insônia, hipnotizando-a novamente sem que a mulher saiba. Mas Korvo não tem mesmo apenas o interesse médico nela, passando a envolvê-la num engenhoso plano de assassinato.

Recepção editar

A resenha da Revista Variety foi positiva (traduções livres):"Whirlpool é um entretenimento muito bom, melodrama emocionante que combina uma trama sobre hipnotismo realista. Ben Hecht e Andrew Solt costuraram bem um roteiro [de um romance de Guy Endore] sobre os efeitos da hipnose no subconsciente, mas tanto eles como o diretor Otto Preminger, eliminaram as falsidades que poderiam tê-los influenciado facilmente e se concentram em apenas outro melodrama assustador".[1]

Já o The New York Times, através do crítico Bosley Crowther, teve uma opinião mista ainda que apreciando as atuações:"Ainda, como nós vimos, este disparate, escrito por Ben Hecht e Andrew Solt de um romance de Guy Endore, tenha sido belamente produzido e interpretado por um elenco distinguido pela presença de José Ferrer entre eles. O senhor Ferrer, destaque da Broadway, é o suave e penetrante vilão da trama que diz as frases sedosas da boca do roteirista Senhor Hecht com acidez e fogo que atingem as pessoas, vindos de seus olhos. Além disso, a altiva Gene Tierney interpreta a dama um pouco transviada e Charles Bickford e Richard Conte, os detetive e marido, respectivamente. Todos juntos, além de outros, produzem encantamento. Mas seus esforços são tristemente artificiais. É melhor você assistir a isso em estado de transe "[2]

Referências

  1. Variety. Resenha de filme, 1949. Último acesso: 6 de fevereiro de 2008
  2. Crowther, Bosley. The New York Times, Resenha de filme, 14 de janeiro de 1950. Último acesso: 6 de fevereiro de 2008
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