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Validade da alteração de grafia em revisões profundas de texto (2fev2012)

É ponto assente que é proibido alterar a variante de língua portuguesa em artigos. Segundo o artigo informativo também é ponto assente que se excetuam os casos em que um editor faça mudanças de tal forma significativas em mais de metade do artigo, que tenha de adequar a parte antiga à parte nova. No entanto, eu interpreto isto apenas como sendo referente à adição de texto. É mais do que óbvio que se alguém se quiser dedicar a expandir um mínimo para um artigo em destaque, não o vão obrigar a pautar-se por uma frase ou uma infobox quase sem conteúdo que lá estava e, tanto quanto saiba, nunca ninguém reclamou sobre isto e é procedimento normal.

Porém, a recomendação não é tão óbvia no campo das revisões de artigos. Passo a dar um exemplo prático, que talvez seja a melhor forma de compreender a questão. Recentemente foi proposto este artigo para destaque. É ponto assente que a redação tem/tinha muito má qualidade e correspondia a traduções literais do inglês. Eu pensei em fazer uma revisão profunda do texto na altura, ou mesmo agora, de modo a levá-lo novamente a destaque.

Só que, obviamente, está fora de questão fazê-lo se tiver que me sujeitar a uma norma que não domino. Isto não tem nada a ver com o ser "diva" ou aproveitar-me da situação para impor o que quer que seja. Tem a ver com uma questão muito prática: se é para melhorar um texto de forma exemplar e ao mais ínfimo pormenor, não faz qualquer sentido fazê-lo num idioma que não domino e, mais grave, perder o dobro do tempo a verificar cada frase para confirmar se não estou a mudar a versão. Isto até pode ser irrisório em artigos pequenos. Mas em artigos desta dimensão, cuja revisão para ser bem feita demora dias, esta sobrecarga contra-intuitva atrasa de tal forma o processo em número de dias que, honestamente, leva a desistir logo à partida.

No entanto, esta mesma justificação pode servir para claros abusos. Eu quando falo em revisão estou a falar de alterações muito profundas do texto a nível gramatical e sintático que demoram dias ou semanas. Mas estou mesmo a ver isto ser usado para justificar supostas "revisões" feitas em meia hora, em que a única coisa que se faz é trocar vírgulas e corrigir meia dúzia de frases. Admito que também não consigo propor qualquer critério científico que consiga quantificar o tipo de revisão em que seja permitida a alteração de grafia. Gostava de lançar o debate e sondar a opinião de mais editores. Polyethylen (discussão) 12h13min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]

Na minha opinião, a variante idiomática só tem importância para temas ligados intrinsecamente a um país. Neste caso não seria proibido melhorar o artigo e posteriormente outro também dar sua contribuição com outra variante pois é um tema universal. Vários artigos já utilizam uma predefinição na discussão indicando a preferência por uma variante. Talvez seja o caso de assumir que a ausência desta marcação sugere que o tema é universal e o artigo pode ser substancialmente melhorado em qualquer variante. Acho que a adoção do AO (do qual não entendo xongas de pitibiriba) poderia minimizar situações de impasse, caso existam no futuro.OTAVIO1981 (discussão) 12h43min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]
Mas eu não estou a falar de adicionar informação. Para isso já é consensual que no caso de se modificar mais de metade do artigo, se possa alterar a versão. Estou a falar de revisões do texto já existente em que, mais ou menos kb, o tamanho final é o mesmo e em que o único propósito da revisão é corrigir texto de fraca qualidade, com partes que não fazem muito sentido em qualquer das variantes. Polyethylen (discussão) 12h49min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]
Mas eu não falei de adicionar informação. Falei de melhorar por melhorar mesmo. Se você por exemplo for ao artigo história do xadrez, que considero um tema universal, e melhorá-lo somente revisando o texto fico grato. hehehe OTAVIO1981 (discussão) 13h01min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]

Revisar não deve ser pretexto para mudar a variante do artigo todo. Creio que pode ser usada a versão variante diferente do artigo na respectiva PDA e editores da variante original fazerem os acertos adequados.--Arthemius x (discussão) 14h57min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]

Isso seria igualmente perder tempo. Editores fazem uma segunda revisão do texto já revisto? Para isso faziam a revisão diretamente no texto original. Polyethylen (discussão) 15h14min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]
A versão na PDA pelo menos respeita a regra.--Arthemius x (discussão) 15h16min de 2 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]
Não há uma regra explícita a ser "respeitada". Se houvesse, se fosse claro, de certeza não estaria aqui a pedir a posição individual sobre o assunto. Se há aqui qualquer questão, ela é ética, e não legalista. E, como já disse, isso seria perder o meu tempo para nada, já que nada resolveria, e obrigaria outra pessoa ainda a perder tempo tendo de fazer uma segunda revisão. E saltando de burocracia em burocracia, toda a gente perde tempo, e graças ao imobilismo permanente quem perde são os artigos que continuam a ser apresentados num texto que não faz sentido nem em pt-pt nem em pt-br; "vacas sagradas" nos quais ninguém pode tocar para não ferir as sensibilidades.
Se alguém se lembra de fazer uma revisão para destaque que demora dia,s e depois está à espera que alguém faça uma "tradução" do texto da PDA para o artigo, bem pode esperar anos sentado. Que para muitos o imobilismo e manter o status quo acima da qualidade final é o apanágio da wiki, já se sabe. Mas o objectivo desta discussão seria mais no sentido de saber até que ponto cada um considerava "mudanças significativas" de edição ao ponto de mudar a variante. Polyethylen (discussão) 13h07min de 5 de fevereiro de 2012 (UTC)[responder]