Euphyllophytina

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Euphyllophytina é um clade de plantas pertencentes ao grupo das plantas vasculares (Tracheophyta ou traqueófitas) geralmente considerado como uma subdivisão. O grupo pode ser considerado simplesmente como um clade sem ordenação taxonómica, o clade das eufilófitas (inglês: euphyllophytes),[1] como uma divisão sob o nome de Euphyllophyta[2] ou como uma subdivisão sob o nome de Euphyllophytina.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaEuphyllophytina
eufilófitas
Helianthus annuus (girassol), uma eufilófita.
Helianthus annuus (girassol), uma eufilófita.
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: Embryophyta
Clado: Polysporangiophyta
Clado: Tracheophyta
Clado: Euphyllophytina
Sinónimos

Descrição

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Os membros da subdivisão Euphyllophytina caracterizam-se por apresentarem verdadeiras folhas ("megafilos"). O agrupamento inclui uma das duas maiores linhagens de plantas vasculares extantes.[4] Como demonstrado no cladograma abaixo, as Euphyllophytina são o grupo irmão das Lycopodiophyta (ou Lycophyta).

Ao contrário das Lycopodiophyta, que no presente incluem um pequeno grupo de taxa extantes, as Euphyllophytina agrupam a vasta maioria das linhagens de plantas vasculares que evoluíram desde que ambos os grupos partilharam um ancestral comum, há mais de 400 milhões de anos.[4]

As eufilófitas consistem de duas linhagens, as espermatófitas, ou plantas com sementes, que inclui as plantas com flor (angiospermas) e as gimnospermas (coníferas e grupos relacionados), e os monilófitos (ou fetos), bem como vários grupos fósseis extintos.[4] A divisão dos traqueófitos extantes em três linhagens monofiléticas é apoiada pelos resultados de múltiplos estudos moleculares.[4][5][6]

Outros investigadores argumentam que as filogenias baseadas apenas em dados moleculares, sem a inclusão de dados fósseis cuidadosamente avaliados com base em reconstruções de plantas inteiras, não resolvem completa e precisamente a história evolutiva de grupos como os eufilófitos.[7]

Sistemática

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O seguinte mostra as relações filogenéticas e evolucionárias entre os diversos agrupamentos taxonómicos de plantas acima referidos:[4]

Tracheophyta
Lycopodiophyta

Lycopodiopsida

Isoetales

Selaginellales

Euphyllophytina
Spermatophyta

Angiospermae

Cycadophyta

Ginkgo

Coniferae

Gnetophyta

Monilophyta

Ophioglossales

Psilotales

Marattiales

Equisetales

Polypodiopsida/Pteridopsida

Com base em estudos mais recentes foi possível estabelecer uma filogenia para os grupos extintos e extantes de Euphyllophytina:[8][9][10][11][12]

Tracheophyta

Rhyniopsida

Eutracheophyta

Lycopodiophytina Tippo sensu Ruggiero et al. 2015 (Lycopodiopsida, Selaginellopsida e Isoetopsida)

Euphyllophytina

Eophyllophyton

Trimerophytopsida

Megaphylla
Moniliformopses 

  Polypodiophytina Reveal 1966 sensu Ruggiero et al. 2015 (pteridófitos)

Radiatopses

Pertica

Lignophyta

Aneurophytopsida

Metalignophyta

Archaeopteridopsida

Protopityales

Spermatophytina sensu Ruggiero et al. 2015 (plantas com semente)

Referências

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  1. Kenrick, P. (2000), «The relationships of vascular plants», Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 355 (1398): 847–855, PMC 1692788 , PMID 10905613 
  2. Monterrosa, J. & Monro, A.K. (2008), «An Annotated Checklist of the Monilophytes (Ferns) and Lycophytes of El Salvador» (PDF), Fern Gazette, 18 (4): 120–215, consultado em 27 de novembro de 2016 
  3. Alan R. Smith; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider & Paul G. Wolf (2006), «A classification for extant ferns» (PDF), Taxon, 55 (3): 705–731, doi:10.2307/25065646, arquivado do original (PDF) em 26 de fevereiro de 2008 
  4. a b c d e Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Paul G. Wolf, Harald Schneider, Alan R. Smith and Raymond Cranfill (2004), «Phylogeny and evolution of ferns (monilophytes) with a focus on the early leptosporangiate divergences», American Journal of Botany, 91 (10): 1582-1598, doi:10.3732/ajb.91.10.1582 
  5. Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider and Paul G. Wolf (2006), «A classification for extant ferns», Taxon, 55 (3): 705-731, JSTOR 25065646 
  6. Kathleen M. Pryer, Harald Schneider, Alan R. Smith, Raymond Cranfill, Paul G. Wolf, Jeffrey S. Hunt, and Sedonia D. Sipes (2001), «Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants», Nature, 409 (6820): 618-622, doi:10.1038/35054555 
  7. Rothwell, G.W. & Nixon, K.C. (2006), «How Does the Inclusion of Fossil Data Change Our Conclusions about the Phylogenetic History of Euphyllophytes?», International Journal of Plant Sciences, 167 (3): 737–749, doi:10.1086/503298 
  8. Kenrick, Paul; Crane, Peter R. (1997), The Origin and Early Diversification of Land Plants: A Cladistic Study, ISBN 1-56098-730-8, Washington, D. C.: Smithsonian Institution Press, pp. 339–340 
  9. Crane, P.R.; Herendeen, P.; Friis, E.M. (2004), «Fossils and plant phylogeny», American Journal of Botany, 91 (10): 1683–99, PMID 21652317, doi:10.3732/ajb.91.10.1683, consultado em 27 de janeiro de 2011 
  10. Gonez, P. & Gerrienne, P. (2010a), «A New Definition and a Lectotypification of the Genus Cooksonia Lang 1937», International Journal of Plant Sciences, 171 (2): 199–215, doi:10.1086/648988 
  11. Anderson, Anderson & Cleal (2007), «Brief history of the gymnosperms: classification, biodiversity, phytogeography and ecology», ISBN 978-1-919976-39-6, SANBI, Strelitzia, 20 
  12. Pelletier (2012), Empire biota: taxonomy and evolution 2nd ed, ISBN 1329874005, Lulu.com