Um aerograma é uma tipo de carta que se envia por correio aéreo, sem necessidade de sobrescrito. Tem uma tarifa diferente da do resto da correspondência.

Uma caixa para aerogramas, em Belo Horizonte.
Também existiu o serviço de telegrama.

A maioria dos aerogramas tem um carimbo impresso indicando o pré-pagamento do frete. Como tal, isso atende à definição de papelaria postal. No entanto, alguns países, como Nova Zelândia, Zimbabwe e Irlanda, vendem aerogramas não fechados. Os aerogramas não estampados são referidos como "formulário aerogramas e podem ser emitidos por autoridades postais ou por empresas privadas. Os remetentes são obrigados a escrever seu nome e endereço no reverso.

História

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o uso do termo aerograma foi oficialmente aprovado na União Postal Universal de 1952 Union Union Union em Bruxelas.[1] Posteriormente, o termo "letra aérea" rapidamente desapareceu do uso.

O aerograma foi amplamente divulgado pelo seu uso durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O tenente-coronel RE Evans, da Royal Engineers, e o Diretor Assistente do Serviço Postal do Exército da Força do Oriente Médio (MEF), propuseram que um cartão leve e auto-selante que pesasse apenas 1/10 fosse adotado pelo Exército britânico para fins de correio aéreo. Ele recomendou o seu uso para Sir Anthony Eden, o Secretário de Estado da Guerra durante sua visita ao Oriente Médio, no final de 1940. Em janeiro do ano seguinte, o General Archibald Wavell, 1st Earl Wavell, o Comandante em chefe, O disse a Eden que "o seu Diretor Assistente dos Serviços Postais do Exército pode, de imediato, apresentar um Serviço de Cartão de Carta do Correio Aéreo para o Oriente Médio. Use selos britânicos de todos os países, incluindo o Egito.".[2]

Em Portugal, ganhou fama durante a Guerra Colonial, como meio de comunicação preferencial entre as famílias na Metrópole e as tropas destacadas em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau em virtude de ser um meio grátis de correspondência, mantido pelo antigo SPM (Serviço Postal Militar).

Entre 1961 e 1974 o Movimento Nacional Feminino foi a organização responsável pela emissão dos aerogramas militares, tendo editado mais de 300 milhões de aerogramas[3].

Referências

  1. "The Evolution of the Postal Service in the Era of the UPU" by Jamie Gough in The London Philatelist, Vol.114, No. 1331, December 2005, pp.362-363.
  2. Edward Wells (1987). 'Mailshot – A history of the Forces Postal Services'. [S.l.]: Defence Postal & Courier Services, London 
  3. Martins, Fernando (sem data). Amor em tempo de guerra: As "Madrinhas de Guerra" no contexto da Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974), CIDEHUSe Departamento de História da Universidade de Évora.

Ver também

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