Análise imediata dos constituintes

Em linguística, a análise imediata dos constituintes ou análise de IC é um método de análise sintática mencionado pela primeira vez por Leonard Bloomfield[1] e desenvolvido posteriormente por Rulon Wells.[2] Esse processo foi redefinido totalmente para analisar a estrutura de sentenças nos primeiros trabalhos de Noam Chomsky, de modo generalizado.[3] A maioria das árvores sintáticas empregadas para representar a estrutura de sentenças são produtos de alguma forma de análise de IC.

Análise em gramáticas de estrutura frasal editar

Dada uma gramática de estrutura frasal (= gramática de constituintes), a análise de IC divide uma sentença em partes principais ou constituintes imediatos, e esses constituintes são, por sua vez, divididos em outros constituintes imediatos.[4] O processo continua até que constituintes irredutíveis sejam alcançados, ou seja, até que cada constituinte consista em apenas uma palavra ou uma parte significativa de uma palavra. O resultado final da análise é frequentemente apresentado em uma forma diagramática visual que revela a estrutura constituinte imediata hierárquica da sentença em questão. Esses diagramas geralmente são árvores.[5][6]

 

Referências

  1. Bloomfield, Leonard. 1933. Language. New York: Henry Holt ISBN 0-226-06067-5, ISBN 90-272-1892-7
  2. Wells, Rulon S. 1947. "Immediate Constituents." Language: 23. pp. 81–117.
  3. Chomsky, Noam 1957. Syntactic Structures. The Hague/Paris: Mouton.
  4. Culicover, P. 1982. Syntax, 2nd edition. New York: Academic Press.
  5. Ágel, V., L. Eichinger, H.-W. Eroms, P. Hellwig, H. Heringer, and H. Lobin (eds.) 2003/6. Dependency and valency: An international handbook of contemporary research. Berlin: Walter de Gruyter.
  6. Huddleston, R. 1988. English grammar: An outline. Cambridge, UK: Cambridge University Press.