Archispirostreptus gigas

Archispirostreptus gigas
Classificação científica
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Gênero:
Espécies:
A. gigas
Nome binomial
Archispirostreptus gigas
(Peters, 1855)
Sinónimos[1]
  • Spirostreptus gigas, Peters, 1855
  • Aethiopistreptus attemsi, Verhoeff, 1938
  • Spirostreptus plumaceus, Voges, 1878
  • Spirostreptus semicylindricus, Voges, 1878
  • Spirostreptus opistheurys, Attems, 1902
  • Spirostreptus msalaensis, Kraus, 1958

Archispirostreptus gigas é um milípede gigante africano, que se acredita ser a espécie mais comprida do diplópodes existente, que alcança os 38,5 cm de comprimento e 67 mm de circunferência. Tem aproximadamente 256 patas, embora o seu número de patas mude com cada muda, pelo que pode variar de um indivíduo para outro.[2]

É uma espécie muito abrangente nas terras baixas da África Oriental, desde Moçambique ao Quénia, mas raramente chega a altitudes de 1.000 m.[3] Vive principalmente em florestas, mas pode também encontrar-se em áreas de hábiats costeiros que tenham algumas árvores.[3]

A. gigas é de cor preta, e a costuma se usada como mascote. Em geral, os milípedes gigantes têm uma esperança média de vida de 5 a 7 anos.[4] Os milípedes gigantes têm principalmente duas formas de defesa para quando se sentem ameaçados: enroscar-se formando uma apertada espiral deixando exposto apenas o seu exoesqueleto, e a secreção de um líquido irritante por poros do seu corpo. Este líquido pode ser nocivo se se introduzir nos olhos ou na boca.[4]

Normalmente podem observar-se pequenos ácaros trepando pelo seu exoesqueleto e entre as suas patas, com as quais os milípedes têm uma relação mutualista.[5]

Referências

  1. Spelda J. (2016). SysMyr: Systematic Myriapod Database (version Apr 2013). In: Species 2000 & ITIS Catalogue of Life, 29th January 2016 (Roskov Y., Abucay L., Orrell T., Nicolson D., Kunze T., Flann C., Bailly N., Kirk P., Bourgoin T., DeWalt R.E., Decock W., De Wever A., eds). Digital resource at http://www.catalogueoflife.org/col/details/species/id/b67b4036768e01b126a3097ef8174d9d. Species 2000: Naturalis, Leiden, the Netherlands. ISSN 2405-8858
  2. Mark Carwardine (2008). «Centipedes and millipedes». Animal Records. [S.l.]: Sterling Publishing Company. pp. 216–217. ISBN 978-1-4027-5623-8 
  3. a b R. L. Hoffman (2000). «Millipedes». In: Neil D. Burgess; G. Philip Clarke. Coastal forests of Eastern Africa. [S.l.]: IUCN. ISBN 978-2-8317-0436-4 
  4. a b «Giant African Millipede». Oakland Zoo. Consultado em 18 de abril de 2017. Cópia arquivada em 18 de março de 2017 
  5. «Giant African Millipede» (PDF). Rosamond Gifford Zoo. 3 de janeiro de 2006. Consultado em 13 de abril de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 28 de maio de 2016