Arco de Santa Catalina
Tipo | |
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Estilo | |
Material | |
Inauguração |
1693 |
Restauração |
1853, 1890, 1942-1947, 2017 |
Altura |
15,5 m |
Proprietário |
Municipalidade de Antigua Guatemala |
País | |
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Divisão administrativa | |
Subdivisão administrativa |
Coordenadas |
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O Arco de Santa Catalina é um dos monumentos mais reconhecidos da cidade de Antigua Guatemala, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Pertencia originalmente às freiras reclusas do convento de Santa Catalina Virgen y Mártir, mas depois da mudança da capital da Capitania-Geral da Guatemala de Santiago dos Caballeros da Guatemala à Nova Guatemala da Assunção depois dos Terremotos de Santa Marta em 1773, a estrutura ficou abandonada. O Arco de Santa Catalina, o Claustro Conventual e a Nave da Igreja formam o conjunto monumental do Antigo Convento de Santa Catalina Virgen y Mártir; dos quais o arco e a nave da igreja são propriedade da municipalidade da Antiga Guatemala, sendo o claustro conventual de propriedade privada. O antigo claustro passou para mãos privadas a princípios do século XIX, enquanto o arco e as ruínas da igreja ficaram abandonados. O arco foi reformado na década de 1890 pelo governo do general Manuel Lisandro Barillas Bercián e construiu-se sobre ele uma torre de relógio.
História
editarO Convento de Santa Catalina Virgen y Mártir possuía um caráter de reclusão, o que significa que suas internas evitavam ter contato com as pessoas da cidade em general. O convento foi ganhando adeptas gradualmente, e com seu crescimento ele passou a ocupar uma parte da quadra localizada à frente. Isto significava um problema, pois as freiras não tinham nenhuma intenção de cruzar por meio da rua.
Terremotos do século XVIII
editarA cidade de Santiago dos Caballeros da Guatemala foi açoitada por três fortes terremotos no século XVIII: o terremoto de San Miguel em 1717, o terremoto de San Casimiro em 1751 e o terremoto de Santa Marta em 1773.
Após o Terremoto de San Casimiro em 1751, que destruiu boa parte da cidade de Santiago dos Caballeros, se renovaram muitos edifícios e se construíram numerosas estruturas novas, de modo que em 1773 a cidade era praticamente completamente nova. A maioria das casas particulares da cidade eram amplas e suntuosas, tanto que as portas exteriores e interiores eram de madeira lavrada e as janelas eram de finos cristais. Era comum encontrar nas residências pinturas de artistas locais com molduras recobertas de ouro, nácar ou casco de tartaruga, espelhos finos, lustres de prata, e tapetes delicados.[1] Os templos católicos também eram magníficos: haviam 26 igrejas na cidade, e 15 ermidas e oratórios; a catedral era a estrutura mais suntuosa: com três espaciosas naves, duas capelas aos lados, com enormes portas de acesso que eram lavradas e douradas.[1]
Reforma do arco
editarInicialmente o arco não incluía o relógio; este foi colocado na década de 1890.[2] O relógio, da marca francesa Lamy Amp Lacroix, necessitava que lhe dessem corda a cada três dias, e foi danificado durante o terremoto de 1976 e deixou de funcionar, mas foi consertado em 1991.
Atualmente o edifício abriga o Hotel Convento de Santa Catalina Mártir, e a rua é conhecida popularmente como a Rua do Arco. Nela se celebra o final do ano e chegada do ano novo, com uma variedade de espectáculos culturais que vão desde música, poesia e relatos, até dances tradicionais.
Galeria
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Arco de Santa Catalina em 1870, aproximadamente
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Arco de Santa Catalina em 1898[3]
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Arco em 1979
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Arco de Santa Catalina em 2010
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Restauração em 2017
Referências
editar
- ↑ a b Cadena, Felipe (1774). Breve descripción de la noble ciudad de Santiago de los Caballeros de Guatemala y puntual noticia de su lamentable ruina ocasionada de un violento terremoto el día veintinueve de julio de 1773 (PDF) (em espanhol). Mixco, Guatemala: Oficina de Antonio Sánchez Cubillas. pp. 15–16
- ↑ La Ilustración Guatemalteca, 1898, p. 342.
- ↑ La Ilustración Guatemalteca 1897, p. 323.