Bartolomeu Bueno da Silva (pai)
Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro Anhanguera (termo tupi que significa "diabo velho", nascido e morto em data desconhecida)[1] foi um explorador sertanista português. Seu filho, homônimo, também participou de expedições territoriais no período colonial.[2]
Bartolomeu Bueno da Silva | |
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Filho(a)(s) | Bartolomeu Bueno da Silva |
Ocupação | Bandeirantes |
Anhanguera fez parte dos primeiros bandeirantes que, movidos pelas dificuldades econômicas, partiram de São Paulo para desbravar o interior do Brasil. A localização geográfica de São Paulo, que se assentava num centro de circulação fluvial e terrestre, favoreceu a partida de bandeiras para o interior do Brasil. Descobriu que os indígenas já usavam do ouro, mas não tinham o mesmo uso que os colonozidares para aquele metal. Não apenas escravizou os índios, como também levou o ouro que detinham, através de um truque: pegando uma pequena vasilha, encheu-a de cachaça, colocou fogo e ameaçou colocar fogo no rio. Os povos tradicionais da região ficaram com medo e anunciaram o local do ouro. Recebeu, assim, o título de Anhanguera, segundo a lenda. Outros autores, no entanto, sugerem que o termo "Anhanguera" é proveniente da aldeia dos Inhanguera, povo do Tocantins que teria sido escravizado por Bartolomeu Bueno da Silva
Referências
- ↑ http://www.sohistoria.com.br/biografias/bartolomeu/ Página acessada em 19 de janeiro de 2016.
- ↑ Ravagnani, Oswaldo Martins (1996). «Os Primeiros Aldeamentos na Província de Goiás: Bororo e Kaiapó na Estrada do Anhangüera». Revista de Antropologia. 39 (1): 221–244. doi:10.2307/41616185