A queda de Mossul ou Batalha de Mossul ocorreu entre 4 e 10 de junho de 2014 quando os insurgentes do Estado Islâmico (Daesh), aliados a tribos e grupos armados sunitas, lançaram uma ofensiva relâmpago em todo o norte do Iraque e capturaram cidade de Mossul em menos de uma semana, derrotando uma força superior.
Batalha de Mossul (2014)
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Guerra Civil Iraquiana
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Um Humvee iraquiano destruído após a batalha.
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Data
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4 a 10 de junho de 2014
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Local
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Mossul, Iraque
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Desfecho
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Vitória decisiva do Estado Islâmico
- O Estado Islâmico captura a cidade totalmente.[1][2]
- As forças iraquianas se retiram para o norte.[3]
- Os combatentes islâmicos assumem a sede do governo provincial, o Aeroporto Internacional de Mossul, prisões e bancos.[3]
- O Estado Islâmico continua a expandir-se no norte do Iraque.[3]
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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60.000[4]
- 30.000 soldados (duas divisões, com forças de segurança superando os atacantes em mais de 15 para 1)[5][6]
- 30 mil policiais federais[4]
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800–1.500[5][7] |
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Baixas
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2.500+ mortos[8] 4.000 prisioneiros executados[9] 2.300 Humvees perdidos[10] Milhares desertaram |
Pelo menos 105 mortos[11] |
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Cerca de 500 mil civis deslocados de Mosul[12]
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Em janeiro de 2014, o Estado Islâmico assumiu o controle de Faluja e Ramadi, incitando conflitos com o exército iraquiano. Em 4 de junho, os insurgentes começaram seus esforços para capturar Mossul. O exército iraquiano possuía 30 mil soldados e outros 30 mil policiais federais estacionados na cidade, enfrentando uma força de ataque de 1.500 membros. No entanto, depois de seis dias de combates, a cidade, o Aeroporto Internacional de Mossul e os helicópteros localizados ali caíram sob o controle dos jiadistas. Cerca de 500 mil civis fugiram da cidade, devido ao conflito.
As forças iraquianas iniciariam uma ofensiva em 17 de outubro de 2016 para retomar a cidade, conseguindo êxito em seus objetivos no final de julho de 2017. (Ver: Segunda Batalha de Mossul)
Referências