Fortificações de Guaratiba

As Fortificações de Guaratiba localizavam-se em posição dominante na barra de Guaratiba, a sudoeste da cidade do Rio de Janeiro, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Fortificações de Guaratiba
Construção Pedro I do Brasil (1822)
Conservação em ruínas (1885)
Aberto ao público Não

História editar

Foi este o trecho do litoral escolhido para o desembarque dos corsários franceses de Jean-François Duclerc (1671-1711), que, marchando pela antiga estrada que dava acesso à Fazenda de Santa Cruz, invadiram a cidade do Rio de Janeiro em Agosto de 1710.

SOUZA (1885), refere que, à época da Independência do Brasil (1822), foram erguidas várias estruturas defensivas entre o [morro do] pontal de Sernambetiba e a barra de Guaratiba, para defesa dessa região:

  • Bateria da barra de Guaratiba - constituía-se em uma bateria artilhada com quatro peças;
  • Forte Independência - erguido no local conhecido como Lameirão. Constituía-se por duas baterias, uma a cavaleiro da outra, comunicando-se entre si por duas baterias armadas com 10 caronadas (peças curtas e de grosso calibre, utilizadas em artilharia naval).
  • Três baterias - estruturas iniciadas para cobrir a costa desde a Sernambetiba até à barra da Guaratiba. Acreditamos sejam as mesmas três baterias identificadas pelo autor para o lado da Sernambetiba (op. cit., p. 113).

Todas essas obras foram suspensas em 1828 (SOUZA, 1885:113).

GARRIDO (1940) refere que todas as fortificações, de Sepetiba à barra de Guaratiba, em 1838, estavam sob o comando único do Capitão Inácio Luiz Sodré (op. cit., p. 127). Por outro lado, o Forte Independência, em conjunto com o Forte do Campinho e as Baterias do Irajá, do Andaraí e de Jacarepaguá, encontravam-se, naquele mesmo ano, sob o comando único do 2º Tenente Florêncio Luiz Ferreira de Menezes (op. cit., p. 126).

As fortificações na Guaratiba e no "Lameiro" encontram-se relacionada entre as defesas do setor Sul ("Fortificações de Sepetiba") no "Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província do Rio de Janeiro" de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71).

Em 1885, todas as fortificações na Guaratiba encontravam-se em ruínas (SOUZA, 1885:113).

Bibliografia editar

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
  • CASADEI, Thalita de Oliveira. Paraty e a Questão Christie - 1863. RIHGRJ. Rio de Janeiro: 1994/1995. p. 68-71.
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

Ver também editar

Ligações externas editar

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