Begonia rufa, também chamada de azedinha-do-brejo,[1] é uma espécie de planta do gênero Begonia e da família Begoniaceae.

Begonia rufa
Classificação científica edit
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Eudicotyledoneae
Clado: Rosídeas
Ordem: Cucurbitales
Família: Begoniaceae
Gênero: Begônia
Espécies:
B. rufa
Nome binomial
Begonia rufa

Taxonomia

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A espécie foi descrita em 1817 por Carl Peter Thunberg.[2]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados:[3]

  • Begonia galleottii hort. ex Klotzsch
  • Begonia galeottii hort. ex Klotzsch
  • Begonia lobata Schott
  • Begonia velutina Klotzsch
  • Begonia vernicosa Klotzsch
  • Ewaldia ferruginea Klotzsch
  • Ewaldia lobata (Schott) Klotzsch
  • Ewaldia lobulata (Schott) Klotzsch

Uso tradicional

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É usado na medicina popular como antipirético e antidiarreico.[1]

Forma de vida

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É uma espécie terrícola e subarbustiva.[3]

Conservação

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A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[4]

Distribuição

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A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas Gerais,[5][6][7] Rio de Janeiro, São Paulo[8][3] e Bahia.[9] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial e mata de araucária.[3]

Referências

  1. a b Messias, M. C. T. B.; Menegatto, M. F.; Prado, A. C. C.; Santos, B. R.; Guimarães, M. F. M. (janeiro–março de 2015). «Popular use of medicinal plants and the socioeconomic profile of the users: a study in the urban area of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil». Revista Brasileira de Plantas Medicinais (em inglês): 76–104. ISSN 1516-0572. doi:10.1590/1983-084X/12_139. Consultado em 1 de maio de 2022 
  2. «Begonia rufa». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. a b c d «Begonia rufa Thunb.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  4. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  5. Feliciano, Carolina Delfini (16 de setembro de 2009). «Flora de Minas Gerais - Begoniaceae». Consultado em 1 de maio de 2022 
  6. Moreira, Breno; Carvalho, Fabrício Alvim; Menini Neto, Luiz; Salimena, Fátima Regina Gonçalves (16 de abril de 2018). «Phanerogamic flora and phytogeography of the Cloud Dwarf Forests of Ibitipoca State Park, Minas Gerais, Brazil». Biota Neotropica (em inglês). ISSN 1676-0611. doi:10.1590/1676-0611-BN-2017-0506. Consultado em 1 de maio de 2022 
  7. Delfini, Carolina; Cabral, Andressa; Oliveira, Gabriela Barreto de; Souza, Vinicius Castro (3 de dezembro de 2018). «Flora do Parque Estadual do Ibitipoca, Estado de Minas Gerais, Brasil: Begoniaceae C. Agardh». Hoehnea: 547–559. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/2236-8906-43/2017. Consultado em 1 de maio de 2022 
  8. Wanderley, Maria das Graças Lapa; Shepherd, George John; Martins, Suzana Ehlin; Estrada, Tiago Egger Moellwald Duque; Romanini, Rebeca Politano; Koch, Ingrid; Pirani, José Rubens; Melhem, Therezinha Sant'Anna; Harley, Ana Maria Giulietti (dezembro de 2011). «Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil». Biota Neotropica: 191–388. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000500013. Consultado em 1 de maio de 2022 
  9. Amorim, André Márcio; Jardim, Jomar Gomes; Lopes, Márdel Miranda Mendes; Fiaschi, Pedro; Borges, Rafael Augusto Xavier; Perdiz, Ricardo de Oliveira; Thomas, William Wayt (setembro de 2009). «Angiospermas em remanescentes de floresta montana no sul da Bahia, Brasil». Biota Neotropica: 313–348. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032009000300028. Consultado em 1 de maio de 2022 

Ligações externas

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