Antônio Bento, conhecido popularmente como Bento do Portão (Bahia, 29 de janeiro de 1875 - São Paulo 29 de junho de 1917) foi um morador de rua do bairro Santo Amaro. É considerado um santo popular, ou seja, sua memória não é reconhecida oficialmente pela Igreja Católica.[1][2]

Antônio Bento
Nascimento 29 de janeiro de 1875
Bahia
Morte 29 de junho de 1917 (42 anos)
São Paulo, SP

Biografia

editar

Viveu no bairro de Santo Amaro como mendigo, curandeiro e lenhador, carregava água para os habitantes da região que lhe pagavam com alimentos, cigarro de palha ou bala.[3] Considerado uma pessoa simples, bondosa e muito admirada pelas crianças e adultos, porém algumas vezes era maltratado devido o fato de ser um mendigo.[3] Adquiriu o nome de Bento do Portão porque quando tinha fome, sentava nos degraus dos portões das residências e os moradores sempre lhe ofereciam um prato de comida.[3] Morreu no dia 29 de junho de 1917, com 42 anos, próximo a entrada principal do cemitério de Santo Amaro e quem o encontrou foi Isabel Schimidt que sete anos após sua morte, ao ser feita a exumação do seu corpo devido uma alteração no local, este se encontrava intacto.[3]

Milagres

editar

A ele são atribuídos diversos milagres, sendo o primeiro no dia 2 de fevereiro de 1922, quando uma senhora que necessitando amputar as pernas, pediu-lhe ajuda, alcançando a graça solicitada.[3] Antônio Bento tornou-se conhecido em Santo Amaro e outros Bairros da capital, em quase todo estado de São Paulo, em alguns Estados do Brasil, e até no exterior como Bento do Portão, tendo muitos devotos que ás segundas-feiras vão até o cemitério de Santo Amaro, á rua Carlos Gomes, quadra 8, onde esta sepultado, para reverenciar as memórias, fazer pedidos, oração e render-lhe as mais justas homenagens.[3][2]

Referências

Ver também

editar

Ligações externas

editar