Designa-se como braçadeiras ou flutuadores os insufláveis para colocação nos antebraços e que permitem a aprendizagem em segurança da natação. Tipicamente são secções cilíndricas plásticas insufláveis que se usam em ambos os membros superiores. Por terem menor densidade que a água, aplicando-se o Princípio de Arquimedes irão impedir que quem as use se afunde na água. Embora normalmente sejam comuns em crianças, também há braçadeiras para adultos.

Uma mãe com os filhos a usar braçadeiras para aprender a nadar.
Crianças a usar braçadeiras em piscina.

Embora sejam populares, especialistas em segurança aquática não as recomendam usar em crianças ou adultos sem supervisão, pois não previnem por si só a ocorrência de afogamentos nem a aprendizagem da flutuação ou de deslocamentos na água, sobretudo em crianças muito pequenas[1][2] Não constituem alternativa a coletes salva-vidas e não devem ser usadas em situações de emergência.

As braçadeiras foram inventadas por Bernhard Markwitz em Hamburgo, Alemanha: em 1956 a sua filha de três anos caiu num tanque de peixes-vermelhos e quase se afogou. Por isso, Markwitz desenvolveu e inventou este dispositivo de ajuda que seria mais seguro para crianças que as bóias usadas até então, compostas de duas partes e que se punham na parte superior do braço.

Blibliografia

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  • Del Castillo Obeso, M. (2004). Actividades acuáticas en la primera infancia: Programa de Intervención y Seguridad. A Coruña: Xaniño. (em castelhano)

Ver também

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Referências

  1. Segundo Del Castillo (2004), o seu uso deve ser reduzido de modo a não interferir com a posição natural de equilíbrio do bebé, e evitar dependência fisica e psicológica
  2. Matos, Laura (2009). «Estudo exploratório da Natação para Bebés na Área do Grande Porto. Faculdade de Desporto, Universidade do Porto (monografia)» 
 
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