Brasão de Belo Horizonte

O Brasão de Belo Horizonte é, juntamente com a Bandeira, um dos símbolos do município.[1]

Brasão de Belo Horizonte

A Lei n.º 6.938 de 16 de agosto de 1995 dispõe sobre os símbolos do Município.[1]

Descrição do brasão de Belo Horizonte:[1]

  • Uma coroa mural de ouro de cinco torres, privativa de município capital de Estado.
  • Escudo redondo português, lembrando a origem da nacionalidade brasileira;
  • Em fundo azul, um sol nascente de ouro surgindo do lado esquerdo da Serra do Curral Del Rei, em verde;
  • Em chefe de ouro, um triângulo equilátero, em vermelho, símbolo do anseio de liberdade dos inconfidentes mineiros de 1789;
  • No filete vermelho, em letras de prata, as legendas: à direita, 17-12-1893 e, à esquerda, 12-12-1897. Datas, respectivas, da criação e instalação da nova capital do Estado de Minas Gerais;

Até 1957 editar

O primeiro brasão aprovado para a nova capital de Minas foi proposto pelo Arquiteto da Comissão Construtora da Nova Capital, José de Magalhães, em 1895. O desenho, de posse do Museu Histórico Abílio Barreto, mostra também uma proposta de brasão para o Estado de Minas Gerais.[2]

Esta versão perdurou até a década de 1950,[3] podendo ser vista em diversos mapas dos primeiros anos da capital, e também nas fachadas de edifícios públicos como o antigo Conselho Deliberativo (no cruzamento da Av. Augusto de Lima com Rua da Bahia, atual Museu da Moda) e na fachada do 1º Batalhão de Polícia Militar (na praça Floriano Peixoto).

Projetos não adotados editar

 
Proposta de J. Wasth Rodrigues, 1933, nunca adotada

No livro de 1933 "Brazões e Bandeiras do Brasil"[4], o historiador e desenhista José Wasth Rodrigues propõe suas ideias de melhoria para o então brasão de Belo Horizonte. Ele descreve a proposta da seguinte forma:

Belo Horizonte, apesar de ser uma cidade nova, possui um brasão que muito raramente se vê reproduzido e que deve ser conservado, fazendo-se nele ligeiras modificações para melhorá-lo. Acrescentamos a esse brasão uma cornucópia com flores para consagrar a abundância e qualidade das suas flores, e mais tres batéias para lembrar a riqueza aurífera das montanhas que a cercam, principalmente o Morro Velho. Conservamos a mesma forma do escudo e os ornatos.
Brasão de armas - Escudo elíptico; em campo azul a Serra do Curral d'El Rey de ouro com um sol nascente do mesmo; carregada de três batéias cheias de terra salpicada de ouro, dispostas em roquete, ao natural; em chefe de prata, uma cornucópia despejando flores ao natural. Coroa mural de ouro e cartela: as mesmas que estão em uso, com o dístico: Belo Horizonte, em letras de ouro.


Referências

  1. a b c Câmara Municipal (16 de agosto de 1995). «Lei nº 6938». Leis Municipais. Consultado em 19 de outubro de 2018 
  2. «Projeto de brasões do Estado e Brasão da cidade». Museu Histórico Abílio Barreto. Consultado em 23 de abril de 2021 
  3. «Lei Municipal 672 de 21/12/1957». Consultado em 23 de abril de 2021 
  4. Clovis Ribeiro (1933). «Brazões e Bandeiras do Brasil» (Livro). Brazões e Bandeiras do Brasil. 1933. 387 páginas. Consultado em 23 de abril de 2021 
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