Caderneta da Criança

A Caderneta da Criança, anteriormente intitulada Caderneta de Saúde da Criança, é um instrumento utilizado para o registro e vigilância das informações relacionadas à saúde da criança. Ela está destinada a todos os nascidos vivos em território brasileiro. O livreto serve tanto para informar os pais e familiares como para facilitar a comunicação entre os serviços de saúde. Foi criada em 2005, após a publicação de uma Resolução do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que estabeleceu um conteúdo básico necessário para este tipo de instrumento na região.[1]

A Caderneta substituiu o antigo Cartão da Criança (CC), que vinha sendo o modelo utilizado pelo Ministério da Saúde desde 1974. Nessa mudança, o formato de um "cartão" deu lugar ao de um "livreto", possibilitando a ampliação do seu conteúdo.[2] Foram incorporados temas relacionados à promoção da saúde das crianças, como aleitamento materno, alimentação, prevenção de acidentes etc. Seu preenchimento deve ter início ainda na maternidade, com a anotação dos dados do parto, condições de alta e outros cuidados neonatais. As vacinas administradas são registradas nesta caderneta. Uma parte significativa é dedicada ao registro dos dados de crescimento e desenvolvimento, como peso, estatura, marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, afetivo e de linguagem etc.[3]

Referências

  1. Brasil., Ministério da Saúde. (junho de 2005). «Portaria nº 964, de 23 de junho de 2005. Aprova a Resolução MERCOSUL/GMC nº 04/05 e seu anexo intitulado "Informação Básica Comum para a Caderneta de Saúde da Criança".». Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Seção I. 74 páginas. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  2. Amorim, L. P.; Senna, M. I. B.; Gomes, V. E. et al (2018). «Preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança nos serviços de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil*». Epidemiol. Serv. Saúde. 27 (1). doi:10.5123/S1679-49742018000100016 
  3. Bittar, Paula (14 de janeiro de 2022). «Nova versão da Caderneta da Criança será enviada para todo o Brasil». Saúde da Criança. Ministério da Saúde. Consultado em 14 de janeiro de 2022 

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